"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Feliz Ano Novo

Nascimento de Jesus

Atos dos Apóstolos. Vol. II: 13-28 – José Comblin



Petrópolis: Vozes, 1989. 195p.

Atos dos Apóstolos. Vol. I: 1-12 – José Comblin



Petrópolis: Vozes, 1988. 215p.

Paulo: cartas e mensagens – Guilherme Bellinato



São Paulo: Loyola, 1979. 337p. 

Sábios na luta do povo (Os) – Ana Flora Anderson e Gilberto Gorgulho



São Paulo: CEPE, 1991. 110p.

Guerra do Fogo (A) – [1981] – 101 min.



A tribo Ulam é menos desenvolvida e ainda acham que o fogo é algo sobrenatural. Quando a fonte de fogo deles apaga, eles vão em busca de outra chama e encontram a tribo Ivaka, um grupo mais desenvolvido com hábitos e comunicação mais complexa.

Grande Hotel – [1995] - 98 min.



Véspera de Ano Novo. No Mon Signor Hotel, tradicional hospedaria de Hollywood que agora passa por uma crise, acontecem quatro histórias curiosas que envolvem Ted (Tim Roth), um mensageiro em seu primeiro dia de trabalho. No primeiro segmento uma irmandade de bruxas se reúne na suíte nupcial para tentar desfazer um feitiço. Na segunda história, Ted vai entregar gelo, mas o faz no quarto errado e acaba vendo Sigfried (David Proval) amarrar e amordaçar a esposa, Angela (Jennifer Beals), desconfiado de sua fidelidade. No terceiro conto, um casal com dois filhos quer sair para se divertir e dá 500 dólares para Ted tomar conta dos pequenos. No último segmento o mensageiro se vê no meio de uma aposta em que o hóspede da cobertura apostou um carro de colecionador contra um dedo mindinho.

Panorama da História da Bíblia



Natal: Gráfica União, s/d.

Deus, onde estás? - Carlos Mesters



6ª edição. Belo Horizonte: Vega, 1983. 213p.

Caminhamos na estrada de Jesus: O evangelho de Marcos - CNBB



São Paulo: Paulinas, 1996. 126p.

Atlas da Bíblia



São Paulo: Paulinas, 1986. 32p.

Guia de leitura aos Mapas da Bíblia – Euclides Martins Balancin



2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1987. 46p.

Tempo que se chama Hoje (O): uma introdução ao Antigo Testamento – W. Gruen



2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1978. 275p.

Iniciação à Bíblia. Vol. 3: Novo Testamento (2ª parte) - VV.AA



São Paulo: Paulinas, 1982. 223p.

Iniciação à Bíblia. Vol. 2: Novo Testamento (1ª parte) - VV.AA



São Paulo: Paulinas, 1981. 230p.

Iniciação à Bíblia. Vol. 1: Antigo Testamento – VV.AA



São Paulo: Paulinas, 1980. 206p

Bíblia dos Oprimidos: a opressão na Teologia Bíblica – Elsa Tamez



2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1981. 117p.

História de Israel – J. Bright



2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1981. 552p.

Evangelhos Sinóticos e Atos dos Apóstolos – J. Auneau dentre outros



São Paulo: Paulinas, 1986. 298p.

Cristão na Teologia de São Paulo (O) – L. Cerfaux



São Paulo: Paulinas, 1976. 556p.

Cristo na Teologia de São Paulo – L. Cerfaux



São Paulo: Paulinas, 1977. 431p.

Paulo, sua fé e a força do Evangelho – Daniel Patte



São Paulo: Paulinas, 1983. 500p.

Jerusalém no tempo de Jesus – J. Jeremias


 

2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1983. 512p.

Não tenham medo!: Apocalipse – Ana Flora Anderson e Gilberto Gorgulho

 


2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1981. 204p.

Teologia do Novo Testamento – J. Jeremias


 

2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1980. 492p.

Pobreza Evangélica (A) – VV.AA

 


São Paulo: Paulinas, 1976. 179p.

Bíblia, Palavra de Deus: curso de introdução à Sagrada Escritura – Valério Mannucci



 São Paulo: Paulinas, 1986. 421p.

Pequeno Vocabulário do Judaísmo – Hugo Schlesinger


 

São Paulo: Paulinas, 1987. 286p.

Conheça a Bíblia – Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin


 

2ª edição. São Paulo: Paulinas, 1987. 240p.

Interpretação do Quarto Evangelho (A) – C. H. Dodd



São Paulo: Paulinas, 1977. 625p.

Parábolas de Jesus (As) – J. Jeremias



5ª edição. São Paulo: Paulinas, 1986. 238p.

História política de Israel desde a origem até Alexandre Magno – Henri Cazelles



São Paulo: Paulinas, 1986. 250p.

Salmos dos pobres de Deus (Os) – Pierre E. Bonnard



São Paulo: Paulinas, 1975. 305p.

Sinopse dos Quatro Evangelhos – Frederico Dattler



São Paulo: Paulinas, 1986. 198p.

Como ler o Evangelho de Mateus: o caminho da justiça – Ivo Storniolo



São Paulo: Paulinas, 1990. 212p.

Bíblia: perguntas que o povo faz – Mauro Strabeli



São Paulo: Paulinas, 1990. 193p.

Jesus – John Drane



São Paulo: Paulinas, 1982. 212p.

Paulo – John Drane



São Paulo: Paulinas, 1982. 130p.

Para ler o Antigo Testamento – Eienne Charpentier



São Paulo: Paulinas, 1986. 174p.

Flor sem defesa: uma explicação da Bíblia a partir do povo – Carlos Mesters



Petrópolis: Vozes, 1983. 206p.

Paraíso terrestre: saudade ou esperança? – Carlos Mesters



9ª edição. Petrópolis: Vozes, 1983. 163p.

Operação Cavalo de Troia 8: Jordão - J.J. Benitez



A obra mescla temas históricos (a vida de Jesus) com ficção-científica (a viagem no tempo) e mostram "dossiês" que narram uma missão da Força Aérea dos Estados Unidos na qual um módulo chamado "O Berço" é levado ao passado com o propósito de comprovar a existência de Jesus Cristo. A missão é chamada de "Operação Cavalo de Troia", e como de costume das forças militares Norte Americanas, não são revelados grandes detalhes dos métodos de física utilizados para a reversão, nada além de "novos conceitos da física quântica vindos da Europa" é dito. Conceitos obviamente, sigilosos também.  
Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até os anos 30 da era cristã e presenciam muitos fatos narrados na Bíblia. Na verdade a Bíblia é tomada como referência, uma vez que contém as datas e eventos da época. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaísmo), crenças (judaicas e pagãs, geografia, ambiente, etc). O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus, é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano. 

Rebeliões no Período Regencial - Quadro

Período Regencial – Resumo (Parte 04/04)


Rebeliões no período das Regências

Durante o período regencial, diversas rebeliões contestaram a forma autoritária do governo central. As rebeliões foram diferentes quanto aos objetivos propostos. Destacam-se: A Cabanagem, a Revolta dos Malês, a Guerra dos Farrapos, a Balaiada e a Sabinada.

A Cabanagem, Província do Grão-Pará, 1835-1840 Também conhecida como Revolta dos Cabanos, devido à maciça participação de negros, índios e mestiços que trabalhavam na extração de produtos da floresta e moravam em cabanas à beira dos rios.
Motivos do movimento: descontentamento dos fazendeiros e comerciantes da região com a nomeação do presidente da província pelo governo central; situação de miséria em que vivia a população paraense. Lideres: Pedro Vinagre, Eduardo Angelim. Em 1836, Feijó enviou uma poderosa força militar para a região. Os cabanos tiveram que deixar a capital e resistir no interior. A repressão foi violenta, deixando um saldo de 40 mil mortos. A revolta foi sufocada em 1840.

A Revolta dos Malês, Bahia, 1835 Levante de escravos e ex-escravos negros organizado pelos “malês”, como eram conhecidos os africanos de formação muçulmana, que falavam e escreviam em árabe. Planejavam libertar os escravos de Salvador e, posteriormente, do Recôncavo baiano. Queriam melhorar a situação dos negros alforriados, os negros de ganho’. Em menor número e com armamentos de qualidade inferior, foram massacrados pelas tropas do governo.

A Guerra dos Farrapos, Rio Grande do Sul, 1835-1845 Foi a mais longa revolta do Período Regencial. Também chamada de Revolução Farroupilha. Desde o século XVIII, a pecuária era a base da economia do Rio Grande do Sul. No final desse século, teve inicio a produção de charque, com mão-de-obra do escravo negro, para abastecer o mercado interno brasileiro, sendo usado principalmente na alimentação dos escravos. O movimento foi provocado pelo descontentamento dos donos das fazendas de criação, charqueadores e exportadores, com a política do governo imperial, que diminuiu os impostos sobre a importação do charque uruguaio. Os proprietários de terras também eram contra a nomeação do presidente da província pelo governo imperial. A revolução teve duas fases: de início os revolucionários queriam apenas mais autonomia diante do governo. Mais tarde o movimento se tornou separatista, pretendendo transformar o Rio Grande do Sul num país independente. Em 1845, os farroupilhas foram derrotados por Caxias. Pela Paz de Ponche Verde decidiu-se pela reintegração do Rio Grande do Sul ao Brasil, a indenização aos senhores de terras envolvidos no movimento e a libertação dos poucos escravos sobreviventes que participaram da guerra.

A Balaiada, Maranhão, 1838-1840 Revolução de caráter popular, Liderada por Manoel dos Anjos Ferreira, fabricante de balaios (de onde vem o nome do movimento). Outros participantes: Raimundo Gomes e Cosme Bento das Chagas, chefe de um quilombo que reunia aproximadamente 3 mil negros fugitivos. O negro Cosme denominava-se “Tutor e Defensor das Liberdades Bem-te-vis” (bem-te-vis, nome derivado de um jornal que combatia o governo). Um dos motivos foi a crise na economia agrária do Maranhão, porque o algodão, principal riqueza, vinha sofrendo forte concorrência do produzido nos Estados Unidos, mais barato e de melhor qualidade. A repressão foi comandada pelo coronel Luis Alves de Lima e Silva, que, por ter obtido a rendição de muitos rebeldes, recebeu o titulo de Barão de Caxias.

A Sabinada, Bahia, 1837-1838 Movimento liderado pelo médico Francisco Sabino da Rocha Viera, que em seu jornal, Novo Diário da Bahia, criticava o governo dos regentes e o presidente da província, convocando o povo a separar a Bahia de todo o Brasil e organizar uma república com caráter provisório, até a maioridade de D. Pedro de Alcântara. Em 1838, tropas do governo central, com o apoio da aristocracia rural baiana, atacam Salvador. Inúmeras casas foram incendiadas, muitos revoltosos foram queimados vivos e mais de mil pessoas morreram na luta.

Período Regencial – Resumo (Parte 03/04)


Regência Una de Feijó (1835-1837)

Foi uma “experiência republicana”: o chefe de governo era eleito periodicamente, por voto de Província e por votação nacional.
• Feijó sufocou rebeliões e via nos pobres e nos escravos rebeldes inimigos poderosos da ordem nacional.
• Duas alas políticas: progressista, da qual fazia parte o regente, formada pelos liberais exaltados e por parte dos liberais moderados; regressista, integrada por liberais moderados e ex-restauradores.
• 1836: regressistas, contrários a Feijó no poder, fundaram o Partido Conservador.
• Rebeliões: Cabanagem, no Pará, Farroupilha, no Rio Grande do Sul, Sabinada, na Bahia.
• 1837: Feijó renunciou ao cargo de Regente.

Regência Una de Pedro de Araújo Lima (1837-1840)

Ministério das Capacidades: Bernardo Pereira de Vasconcelos, Miguel Calmon, Antônio Peregrino, Maciel Monteiro, entre outros.
• Além das revoltas internas iniciadas no governo anterior, enfrentou mais uma rebelião, a Balaiada, no Maranhão.
• Fundação do colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro.
• Criação do Instituto Histórico e Geográfico.
• 1838: Feijó fundou o Partido Liberal para fazer oposição a Araújo Lima.
• O Partido Liberal propõe a antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara, a fim de manter a unidade nacional.

Período Regencial – Resumo (Parte 02/04)


As Regências Trinas

Regência Trina Provisória (até junho de 1831): Francisco de Lima e Silva, Carneiro de Campos e Nicolau de Campos Vergueiro.
Principais medidas:
• readmissão do ministério deposto por D. Pedro I;
• anistia (perdão) a todos os envolvidos em processos políticos;
• demissão dos estrangeiros do Exército brasileiro;
• determinação de que os regentes não poderiam exercer o Poder Moderador (exclusivo do imperador).

Regência Trina Permanente (1831-1835): Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, deputados José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz.
Principais medidas:
1) O ministro da Justiça, padre Diogo Antônio Feijó, proibiu ajuntamentos noturnos em ruas e praças.
2) Criação da Guarda Nacional, organização paramilitar, com elementos civis da alta sociedade (que passavam a ser chamados de “coronéis”), nomeados pelo poder central, portanto, eram corporações particulares de cidadãos armados e fardados, que não faziam parte da policia ou do exército nacional. Objetivo: reprimir os motins e levantes. Representava a política repressiva do governo.
3) Ato Adicional de 1834: lei que decidiu que a capital do império, o Rio de Janeiro, se tornava Município Neutro; a transformação da Regência Trina em Regência Una; manutenção da monarquia unitária, centralizada, e do Poder Moderador (manutenção da forma autoritária do Estado monárquico).

Período Regencial – Resumo (Parte 01/04)


Como D. Pedro de Alcântara era menor de idade, de acordo com a Constituição brasileira, o trono passou a ser ocupado por regentes, os quais deveriam governar até que o imperador completasse 18 anos. O período regencial durou até a maioridade antecipada do imperador D. Pedro II, em 1840. Foi um período marcado por constantes lutas pelo poder político, uma série de revoltas populares e o perigo de fragmentação do País, pois algumas dessas revoltas propunham a separação das províncias.

Os grupos políticos no Período Regencial

Logo após a saída de D. Pedro I do Brasil, a camada dominante, que participara ativamente do processo da abdicação, dividiu-se em diferentes grupos políticos.
Liberais moderados: também conhecidos como chimangos. O grupo era formado pelos ricos proprietários de terras e de escravos e pelos grandes comerciantes, principalmente de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Defendiam a ordem social e jurídica estabelecida pela Constituição. Os nomes de maior destaque foram: Bernardo Pereira de Vasconcelos, padre Diogo Antônio Feijó e Evaristo da Veiga, um dos redatores do jornal mais liberal da época, o Aurora Fluminense;
Liberais exaltados ou farroupilhas: grupo composto pelos proprietários de terras das demais províncias, profissionais liberais e militares do baixo oficialato. Defendiam a federação, isto é, a efetiva autonomia das províncias, e as liberdades individuais. Alguns elementos desse grupo, como Borges da Fonseca, Miguel Frias e Cipriano Barata, eram favoráveis à República;
Restauradores: também chamados caramurus. O grupo era formado pelos comerciantes portugueses e pelo alto comando do Exército. Lutavam pela volta de D. Pedro I ao governo do Brasil. Eram liderados por José Bonifácio. Esse grupo desapareceu em 1834, com a morte do monarca.

Fonte: Caderno do Futuro. IBEP.

As Reformas Religiosas – Resumo (Parte 08/08)

Papa Paulo III

A Reforma Católica

O êxito das oposições reformistas deu origem a uma decidida reação da Igreja Católica, que se lançou a combatê-las com a finalidade de destruí-las e de impedir que pudessem prosperar novas correntes consideradas heréticas. Essa reação da Igreja é conhecida como Contra-Reforma ou Reforma Católica.
No século XVI, com o avanço do protestantismo, a Igreja Católica apressou sua reforma, e nesse movimento destacaram-se os chamados papas reformistas: Paulo III, Paulo IV, Pio V e Sisto V.
Em 1545, o papa Paulo III convocou o Concílio de Trento, que:
• reafirmou que a salvação depende da fé e das ações da pessoa;
• impôs que a interpretação da Bíblia deveria ser feita pela Igreja;
• manteve os sete sacramentos, o celibato clerical, a indissolubilidade do matrimônio e o culto aos santos;
• criou os seminários, para melhor formar os sacerdotes;
• determinou a publicação de um resumo da doutrina cristã: o catecismo.
Outras medidas ordenadas pela Igreja foram a elaboração do Índex, catálogo dos livros proibidos aos católicos, e o restabelecimento dos tribunais da Inquisição, cuja finalidade era reprimir as heresias. Porém, eles acabaram se tornando um órgão de repressão, que combatia a liberdade individual. As pessoas acusadas eram sujeitas a tortura para confessar sua culpa.
Para o sucesso da Reforma Católica, foi de grande importância a participação dos padres jesuítas.
A Companhia de Jesus, ou Ordem dos Jesuítas, foi fundada em 1534, por Inácio de Loyola. Depois de haver deixado a carreira militar e de ter feito vários estudos religiosos, Inácio de Loyola fundou uma ordem religiosa com rígida organização e disciplina e se dispôs a servir ao papado. Em 1540, a Companhia de Jesus foi oficializada pelo papa Paulo III.
Os jesuítas atuaram no setor educacional, destacaram-se na luta contra o protestantismo e dedicaram-se à conversão de grande parte dos povos indígenas do continente americano, na época recentemente descoberto, ao catolicismo.

As Reformas Religiosas – Resumo (Parte 07/08)

Henrique VIII, líder supremo da Igreja Anglicana

A Reforma Anglicana

Na Inglaterra havia condições favoráveis à eclosão de um movimento reformista:
• a influência das idéias de John Wyclif;
• o nacionalismo;
• a evasão das rendas inglesas, em razão dos tributos católicos;
• a necessidade dos reis ingleses de se livrarem da influência de Roma para centralizar o poder.
O motivo que desencadeou a Reforma Anglicana foi o rompimento entre o rei inglês Henrique VIII e o papa Clemente VII. O rei queria que o papa anulasse seu casamento com Catarina de Aragão para poder desposar Ana Bolena. Como o papa se recusou, o rei reuniu um tribunal composto de bispos ingleses que aprovou o matrimônio real.
Henrique VIII foi excomungado pelo papa e, em 1534, o Parlamento inglês aprovou o Ato de Supremacia, pelo qual o monarca era reconhecido como o único chefe da Igreja nos territórios ingleses.
A Reforma Inglesa, ao contrário das de Lutero e Calvino, não foi radical, pois respeitou as normas e os rituais da Igreja Católica, negando apenas a autoridade do papa.
O anglicanismo consolidou-se definitivamente durante o reinado de Elizabeth 1, quando esta fez o Parlamento promulgar a Lei dos 39 Artigos (1562), que transformou a religião inglesa numa combinação dos rituais católicos e da doutrina calvinista.