"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Censo 2010 - Humor IV

Censo 2010 - Humor III

Censo 2010 - Humor II

Censo 2010 - Humor I

Problema com "bebidas"


Falamos demais, ouvimos de menos !
Discutimos muito, dialogamos pouco e ...
... tomamos decisões precipitadas em nossas vidas !

"Seja pois pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para irar-se..."

A outra porta


Talvez isso já tenha acontecido com você, pois é uma cena muito comum em estacionamentos de shoppings e condomínios.

Você chega para apanhar o carro, geralmente com pressa, mas outro veículo está estacionado bem ao lado do seu, impedindo você de abrir a porta e entrar no carro.

O que fazer, então?

Xingar, chamar o irresponsável e dizer-lhe umas verdades, brigar com o porteiro, com o síndico, ou chutar os pneus do veículo infrator...

Essas talvez sejam as atitudes mais comuns. Mas será que resolvem o problema?

Ou será que acabam azedando ainda mais o seu dia e provocando um atraso maior aos seus compromissos?

Embora para muitos de nós as reações violentas sejam as que brotam mais facilmente, é importante pensar em soluções, em vez de nos debater e piorar a situação.

Indignados com o motorista descuidado que bloqueou a porta do nosso veículo, provocamos uma guerra de nervos.

Mas uma guerra que acaba só com os nossos próprios nervos, pois o infrator talvez esteja dormindo, fazendo suas compras calmamente...

Nesse caso, não seria melhor pensar um pouco e buscar uma solução para o problema?

Quando desejamos solucionar o problema em vez de encontrar e punir o culpado, nós acharemos outra saída, ou melhor, outra entrada...

Há uma porta do outro lado do veículo, a porta do passageiro. Que tal entrar por ela? Dá um pouco de trabalho, mas dá certo.

Seria uma solução inteligente. Resolveríamos o problema e pouparíamos os nossos nervos.

Figuradamente, em todas as situações da vida há sempre uma outra porta, uma outra janela, uma outra saída...

Basta que desejemos encontrar soluções e não culpados.

O que geralmente nos paralisa e nos embrutece diante de situações difíceis, é o orgulho.

O orgulho é sempre um mau conselheiro, em todas as circunstâncias.

O orgulho sempre sugere que isso não pode ficar assim, que é preciso dar uma lição no responsável pelo problema, que é preciso revidar, tomar satisfação, brigar.

Já a sabedoria aconselha: saia dessa, busque a outra porta, não vale a pena declarar guerra, você também erra, e quando isso acontece você deseja o perdão e a indulgência.

A sabedoria diz: vá em frente, não detenha o passo. A sua irritação não solucionará problema algum. Aja com inteligência, não reaja. A reação é própria dos irracionais.

Optar entre os conselhos do orgulho ou os da sabedoria, cabe exclusivamente a você, e a ninguém mais.

Assim, lembre-se sempre que tornar as coisas mais difíceis ou facilitá-las, é uma decisão sua. Só sua.

E facilitar pode ser exatamente dirigir-se à outra porta, abri-la, entrar, dar partida e tocar em frente, sem irritação, nem aborrecimentos desnecessários.

Pense nisso!

Os rios, caudalosos ou não, diante dos obstáculos desviam seu curso, superam barreiras e seguem seu caminho, levando em seu leito inúmeros benefícios por onde passam.

Você, mais do que os rios, traz em sua intimidade mil maneiras de contornar obstáculos e solucionar problemas, com sabedoria.

Se a vida lhe impede de entrar por uma porta, abra outra. Contorne os obstáculos, vença os desafios. Você é capaz.

Pense nisso!

Fonte: Portal Momento de Reflexão

Limites da tolerância


Tudo tem limites, também a tolerância, pois nem tudo vale neste mundo. Os profetas de ontem e de hoje sacrificaram suas vidas porque ergueram sua voz e tiveram a coragem de dizer: "Não te é permitido fazer o que fazes...". Há situações em que a tolerância significa cumplicidade com o crime, omissão culposa, insensibildade ética ou comodismo.

Não devemos ter tolerância com aqueles que têm poder de erradicar a vida humana do Planeta e de destruir grande parte da biosfera. Há que submetê-los a controles severos.

Não devemos ser tolerantes com aqueles que assassinam inocentes, abusam sexualmente de crianças, traficam órgãos humanos. Cabe aplicar-lhes duramente às leis.

Não devemos ser tolerantes com aqueles que escravizam menores para produzir mais barato e lucrar no mercado mundial. Aplicar contra eles a legislação mundial.

Não devemos ser tolerantes com terroristas que em nome de sua religião ou projeto político cometem crimes e matanças. Prendê-los e levá-los às barras dos tribunais.

Não devemos ser tolerantes com aqueles que falsificam remédios que levam pessoas à morte ou instauram políticas de corrupção que delapidam os bens públicos. Contra estes devemos ser especialmente duros, pois ferem o bem comum.

Não devemos ser tolerantes com as máfias das armas, das drogas e da prostituição que incluem seqüestros, torturas e eliminação física de pessoas. Há punições claras.

Não devemos ser tolerantes com práticas que, em nome da cultura, cortam as mãos dos ladrões e submetem mulheres a mutilações genitais. Contra isso valem os direitos humanos.

Nestes níveis não há que ser tolerante, mas decididamente firme, rigoroso e severo. Isso é virtude da justiça e não vício da intolerância. Se não formos assim, não teremos princípios e seremos cúmplices com o mal.

A tolerância sem limites liquida com a tolerância, assim como a liberdade sem limites conduz à tirania do mais forte. Tanto a liberdade quanto a tolerância precisam, portanto, da proteção da lei. Senão, assistiremos a ditadura de uma única visão de mundo que nega todas as outras. O resultado é raiva e vontade de vingança, fermento do terrorismo.

Onde estão então os limites da tolerância? No sofrimento, nos direitos humanos e nos direitos da natureza. Lá onde pessoas são desumanizadas, aí termina a tolerância. Ninguém tem o direito de impor sofrimento injusto ao outro.

Os direitos ganharam sua expressão na Carta dos Direitos Humanos da ONU, assinada por todos os países. Todas as tradições devem se confrontar com aqueles preceitos. Se práticas implicarem violação daqueles enunciados, não podem se justificar. A Carta da Terra zela pelos direitos da natureza. Quem os violar perde legitimidade.

Por fim, é possível ser tolerante com os intolerantes? A história comprovou que combater a intolerância com outra intolerância leva à aspiral da intolerância. A atitude pragmática busca estabelecer limites. Se a intolerância implicar crime e prejuízo manifesto a outros, vale o rigor da lei e a intolerância deve ser enquadrada. Fora deste constrangimento legal, vale a liberdade.

Deve-se confrontar o intolerante com a realidade que todos compartilham como espaço vital. Deve-se levá-lo ao diálogo incansável e fazê-lo perceber as contradições de sua posição.

O melhor caminho é a democracia sem fim, que se propõe incluir a todos e a respeitar um pacto social comum.

Leonardo Boff

Sincera: origem da palavra


SINCERA é uma palavra doce e confiável.

SINCERA é uma palavra que acolhe... e essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda alma.

SINCERA foi uma palavra inventada pelos romanos.

Sincero vem do velho, do velhíssimo latim... Eis a poética viagem que fez sincero de Roma até aqui:

Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial. Essa cera era, às vezes tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto um colar, uma pulseira ou um dado, que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:

- Como é lindo... Parece até que não tem cera!!!

"Sine-cera " queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes. E da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.

Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.

O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.

Malba Taham

Teologia do Quarto Evangelho – Francisco de la Calle



São Paulo: Paulinas, 1978. 166p.

Teologia de Lucas – Javier Pikaza



São Paulo: Paulinas, 1978. 190p.

Teologia de Mateus – Javier Pikaza



São Paulo: Paulinas, 1978. 153p.

Teologia de Marcos – Francisco de la Calle



São Paulo: Paulinas, 1978. 143p.

Comentário ao Evangelho de São João – Alviero Niccaci e Oscar Battaglia



Petrópolis: Vozes, 1981. 270p.

Comentário ao Evangelho de São Lucas – Angelo Lancellotti e Giovanni Boccali



Petrópolis: Vozes, 1979. 236p.

Comentário ao Evangelho de São Mateus – Angelo Lancellotti



Petrópolis: Vozes, 1980. 262p.

Comentário ao Evangelho de São Marcos – Oscar Battaglia entre outros



Petrópolis: Vozes, 1978.155p.

Por trás das Palavras – Carlos Mesters



É uma introdução à leitura da Bíblia. O autor aborda a questão da hermenêutica bíblica feita pelo povo e também pela própria Bíblia. Com linguajar simples, mostra que a hermenêutica depende de um ponto de vista de interpretação. 

Petrópolis: Vozes, 1974. 257p.

Introdução aos Evangelhos – Oscar Battaglia

 


Petrópolis: Vozes, 1984. 238p.

Libro de los Salmos (El) – A. González

 


Barcelona: Editorial Herder, 1966. 729p.

Introdução à Bíblia. III/2: Os livros poéticos – Teodorico Ballarini dentre outros

 


Petrópolis: Vozes, 1985. 321p.

Chave Bíblica

Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1970


Bíblia do Povo (A) – Volume I: Evangelho de Mateus – Testes Bíblicos - Paulo Avelino de Assis



São Paulo: Centro Bíblico Católico, s/d. 127p.

Bíblia do Povo (A) – Volume I: Evangelho de Mateus – Testes Bíblicos - Paulo Avelino de Assis


 São Paulo: Centro Bíblico Católico, s/d. 329p.