"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Nilo Peçanha


Filho de agricultores, Nilo Procópio Peçanha nasceu no dia 2 de outubro de 1867 em Campos, no Rio de Janeiro. Cursou o 1° grau em sua cidade natal, completou os estudos no capital fluminense e se formou em direito pela Faculdade de Direito do Recife, em Pernambuco.
Interessado em política, engajou-se nas campanhas abolicionistas e republicanas e, em 1890, elegeu-se deputado constituinte. Em 1903, foi eleito presidente do Estado do Rio de Janeiro e, em 1906, participou como vice-presidente da chapa de Affonso Penna. Com a morte do presidente, assumiu o cargo aos 41 anos. Seu governo, que durou um ano e três meses, foi marcado por uma disputa sucessória entre São Paulo e Minas Gerais pelo poder do país.
A oligarquia paulista lançou Rui Barbosa para suceder Peçanha, em aliança com a Bahia, enquanto a oligarquia de Minas Gerais se aliou com o Rio Grande do Sul e apoiou o marechal Hermes da Fonseca.
Em seu governo, Peçanha restaurou o Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio e incentivou a policultura, com o objetivo de diminuir a dependência econômica do país. Criou em 1910 o serviço de proteção ao índio, sob a direção de Cândido Rondon.
Administrou a questão sucessória com o lema Paz e Amor e concluiu o mandato em 1910, substituído por Hermes da Fonseca. Voltou a disputar as eleições para a presidência em 1921, como candidato da chapa Reação Republicana, de oposição às oligarquias estaduais, mas foi derrotado. Morreu em 1924, no Rio de Janeiro.

Fonte: Portal UOL Educação

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