"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

O processo de descolonização da África e a Ásia – Resumo (Parte 05/05)


A África do Sul e o apartheid

Após 1920, a minoria branca da África do Sul, de origem inglesa e holandesa, promulgou uma série de leis com o objetivo de consolidar o seu poder sobre a maioria negra, cerca de 700/o da população. A política de segregação racial recebeu a denominação de apartheid e foi oficializada em 1948. Houve a separação radical entre brancos e negros.
A oposição ao apartheid teve inicio na década de 50, quando surgiu o CNA, Congresso Nacional Africano, uma organização negra que defendia a oposição pacifica ao regime de segregação.
Em 1960, o CNA foi considerado ilegal e em 1962, o seu líder, Nelson Mandela, preso e condenado à prisão perpétua.
Em 1989, com a subida do presidente Frederik de Klerk, foram tomadas as primeiras medidas efetivas para a integração do negro na sociedade sul-africana. No ano seguinte, o CNA recuperou sua legalidade e Mandela foi Libertado.
Em 1992, foi realizado um plebiscito só para a população branca, com o objetivo de se conhecer sua opinião sobre as reformas. O resultado foi que 69% manifestou-se a favor do fim do apartheid.
Em 1994, realizaram-se as eleições convocadas por De Klerk, as primeiras para um governo multirracial. Nelson Mandela foi eleito presidente, pondo fim ao domínio da minoria branca. Graças à política adotada, De Klerk e Mandela ganharam o Prêmio Nobel da Paz.

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