"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

China Republicana (Parte 03/04)

soldados do exército de libertação popular da China

Camponeses abrem caminho para a Revolução

Nas últimas décadas que antecederam o fim do sistema imperial na China, as revoltas camponesas ampliaram-se enormemente diante da ruptura da coesão social no âmbito da aldeia. A fome, a exploração brutal e a repressão aos camponeses, que se juntavam aos movimentos de revolta e sublevação, deram origem a uma situação insustentável, que transformou a zona rural das províncias do interior da China num ambiente marcadamente violento.
Os comunistas chineses desempenharam um importante papel ao canalizarem o crescente descontentamento das massas camponesas para as tarefas revolucionárias de destruir a estrutura social existente. Desde a fundação do Partido Comunista Chinês, em 1921, os comunistas tentaram sem sucesso seguir a ortodoxia marxista, que preconizava o levante revolucionário com o apoio do proletário urbano.

Exército de Libertação Popular

O líder maximo do movimento comunista revolucionário chinês, Mao Tsé-Tung, porém, abandonou essa estratégia e conduziu a formação de um Exército de Libertação Popular, integrado, majoritariamente, por camponeses. As ofensivas militares contra os comunistas, por parte do governo de Chiang Kai-shek, continuaram, mas, em 1937, o governo central precisou enfrentar um novo inimigo: os invasores japoneses. A luta contra a ocupação japonesa fortaleceu os comunistas.

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