"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Política e Administração (Parte 08/11)

Comissão Organizadora da Fundação Getúlio Vargas,
vendo-se, ao centro, Luís Simões Lopes, 1944.
Rio de Janeiro (RJ). (FGV/ Arquivo Central)

Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Modernizar a burocracia do Estado foi uma necessidade que se colocou como fundamental após a Revolução de 1930e que ganhou novo impulso dentro da política e administração do Estado Novo. A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), em 30 de julho de 1938, foi a iniciativa de maior alcance nesse sentido. A tarefa prioritária do DASP era a formação de quadros técnicos capazes de gerenciar a máquina do governo, que crescia para dar conta das novas atividades assumidas pelo Estado.
O crescimento do Estado e a busca da eficiência formam igualmente o contexto de criação da Fundação Getulio Vargas. Luís Simões Lopes, presidente do DASP, foi o "arquiteto" da FGV, instituição dedicada ao estudo e ao ensino dos problemas de administração criada em 20 de dezembro de 1944. Órgãos públicos e empresas privadas fizeram contribuições para constituir o patrimônio inicial da nova Fundação.
A atuação da FGV na área de economia iniciou-se em 1946, quando um núcleo de economistas liderado por Eugênio Gudin passou a discutir e a propor novos estudos sobre os problemas econômicos brasileiros. A Revista Brasileira de Economia e a Conjuntura Econômica são frutos dessa atividade, assim como o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), criado em 1951, e a Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE), criada em 1966. No campo da administração, a FGV criou a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), em 1952, no Rio de Janeiro, e a Escola de Administração de Empresas (EAESP), em 1954, em São Paulo. O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), foi criado em 1973.

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