"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Política e Administração (Parte 10/11)

Oswaldo Aranha visita a União Pan-americana,
por ocasião da Missão Aranha, 1939.
Washington (EUA). (CPDOC/ OA foto 200/2)

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

O Senai é uma instituição de direito privado criada em 1942, diretamente subordinada à Confederação Nacional da Indústria (CNI), órgão sindical representativo do patronato industrial brasileiro.
Em 1939, o governo federal estabeleceu a obrigatoriedade de as indústrias com mais de quinhentos operários instalarem cursos de aperfeiçoamento profissional para seus trabalhadores. Uma comissão interministerial, composta por representantes das pastas da Educação e do Trabalho, foi formada para estabelecer a regulamentação desses cursos. Essa comissão propôs o estabelecimento de normas nacionalmente unificadas para o ensino industrial, aproximando-se do que sugeria o Bureau Internacional do Trabalho. Ao mesmo tempo, foram estabelecidos contatos com entidades representativas dos industriais.
Em 1941, Euvaldo Lodi e Roberto Simonsen, presidentes respectivamente da CNI e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), sugeriram ao presidente Vargas que a responsabilidade pelo ensino industrial ficasse a cargo das federações sindicais do empresariado. Aceita a sugestão, o Senai foi criado pelo Decreto-Lei nº 4.048, de janeiro de 1942. Seus recursos seriam garantidos pela contribuição compulsória de todos os estabelecimentos industriais do país, correspondente a 1% de sua folha de pagamento.
Com uma administração nacional secundada por diversas administrações regionais, o Senai mantém centros de treinamento de primeiro grau, bem como estabelecimentos profissionalizantes de segundo grau. O primeiro diretor-geral de seu departamento nacional foi João Luderitz.

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