"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

A deriva - 97 min.


Búzios, início dos anos 80. Filipa (Laura Neiva) é uma adolescente de 14 anos que passa as férias com seus pais, Matias (Vincent Cassel) e Clarice (Débora Bloch), e ainda os irmãos Fernanda (Izadora Armelin) e Antônio (Max Huzar). Clarice está sempre embriagada, destilando veneno contra o marido. Já Matias está mais preocupado em concluir seu novo livro, o que o torna desleixado em relação aos problemas da famíia. Filipa vive à margem desta situação, até que um dia flagra o pai beijando Ângela (Camilla Belle), uma bela americana que mora no local.

Quando e por que foi instituída a jornada diária de trabalho remunerada?


Até o início do século XX, os empregadores eram os únicos a ditar regras nas relações de trabalho. O crescimento das atividades produtivas, contudo, convergia para uma legislação que impusesse limites à exploração dos empregados. No ano de 1932, no governo de Getúlio Vargas, um decreto estabeleceu a jornada diária remunerada de oito horas.


Fonte: Marcelo Duarte. O Guia dos Curiosos

Qual era a diferença entre piratas e corsários?


Os piratas atacavam por conta própria, ao contrário dos corsários, que atuavam em nome de um rei. Atacavam navios de países inimigos, usando a bandeira de seu país, e dividiam o saque com o rei, que ficava com a maior parte. Essa não era a regra geral, já que a maioria dos piratas era independente.


Fonte: Marcelo Duarte. O Guia dos Curiosos

Qual era a capacidade de transporte dos navios negreiros?


Normalmente, os navios negreiros transportavam de 300 a 600 escravos. Os negros eram trancafiados no porão dos navios, todos amontoados, e sofriam muito com as péssimas condições de higiene e alimentação. Em O Homem e a Terra no Brasil, de Edgar Rodrigues, consta que a situação era tão precária que, nas duas ou três semanas necessárias para a travessia, morriam de 50 a 70% dos escravos.

Fonte: Marcelo Duarte. O Guia dos Curiosos.

Qual é o colégio mais antigo do Brasil?



O colégio mais antigo do Brasil, que ainda está em atividade, é o Colégio Pedro II. “Ele foi fundado em 1837, no Rio de Janeiro”, afirma o jornalista e poeta Luiz de Aquino. O segundo mais antigo, fundado em 1846, é o Liceu de Goiás, hoje conhecido como Liceu de Goiânia. Coincidentemente, Luiz de Aquino estudou nos dois colégios. Ele fez o ginasial no Pedro II e o colegial no Liceu. 

Fonte: Marcelo Duarte. O Guia dos Curiosos. 

Qual é a maior família do Brasil?


De acordo com Arthur Nogueira Campos, da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, não existe instituição alguma que tenha registrado o número de pessoas das famílias brasileiras. “Nem o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, conseguiria usar suas pesquisas para descobrir quais são as maiores famílias do país”, explica o estudioso, “os sobrenomes, por si só, não indicam as famílias”. Por exemplo, nem todo Silva é parente.
Segundo Campos, antigamente era frequente acontecerem mudanças nos sobrenomes de uma geração para outra, o que dificultava a identificação de parentesco. “Famílias de quinhentas ou mil pessoas vivas são muito comuns hoje”, afirma Campos. Ele ainda ressalta como empecilho para a identificação das famílias o fato de que muitas pessoas nascem e não recebem registro.


Fonte: Marcelo Duarte. O Guia dos Curiosos

Foi assim que Napoleão perdeu a guerra.


Por que quando estamos em pé, mas com o tronco do corpo tombado, as pessoas dizem "foi assim que Napoleão perdeu a guerra"?

Porque quando o exército de Napoleão estava voltando da Rússia, os soldados estavam tão exaustos e havia tanto gelo que eles mal conseguiam andar. Fatigados, eles acabavam tombando na neve, com as pernas e o tronco formando um ângulo de 90 graus.


Fonte: Marcelo Duarte. O Guia dos Curiosos

O espelho dos mártires.


Este documentário relata em detalhes o modo de vida e as perseguições que sofreram os cristãos primitivos, e como foram martirizados. Mostra também o comovente testemunho de fé e coragem de muitos outros cristãos que preferiram a morte do que negar a fé no/do evangelho; fosse pelo fogo, pela espada ou pelas feras nas arenas, refugiando-se em cavernas e catacumbas para escaparem da perseguição romana.

Aleijadinho: paixão, glória e suplício - 100 min.


O filme conta a história do escultor mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, acompanhando sua vida e sua formação artística e cultural. O filme mostra o relacionamento com a escrava Helena, os conflitos políticos com o pai, um arquiteto português, a sua amizade com o inconfidente Cláudio Manoel da Costa e a doença que o deixou deformado, mas não conseguiu impedi-lo de trabalhar.
O enredo é ambientado no ano de 1858, quando o professor e historiador Rodrigo Bretas (Antonio Naddeo) descobre a existência da parteira Joana Lopes (Ruth de Souza), uma nora de Aleijadinho (Maurício Gonçalves), que havia morrido 44 anos antes. Através dos relatos dessa mulher, o pesquisador reconstitui a trajetória do artista, filho de uma escrava e do arquiteto português Manoel Francisco Lisboa (Edwin Luisi), e que se tornou o mais importante escultor do período barroco mineiro.

Em flashback, o filme narra os principais acontecimentos na vida de Lisboa, destacando inclusive aspectos mais pessoais, como sua intensa paixão por Helena (Maria Ceiça), uma ex-escrava, e o grande sofrimento imposto pela misteriosa doença que o acometeu a partir dos 47 anos e acarretou sua progressiva deformidade e incapacidade física. A doença provocou, além do mais, o abandono dele por parte de Helena, que tivera um filho com ele mas depois se apaixonara e fugira com o ajudante de ordens do governador-geral, D. Luiz da Cunha Menezes.

Xica da Silva - 107 min


Segunda metade do século XVIII. Xica da Silva (Zezé Motta) era uma escrava que, após seduzir o milionário João Fernandes (Walmor Chagas), se tornou uma dama na sociedade de Diamantina. Ela passou a promover luxuosas festas e banquetes, algumas contando com a exibição de grupos de teatro europeus. Sua ostentação fez com que sua fama chegasse até a corte portuguesa.

Problemas do empirismo


O empirismo, por sua vez, se defronta com um problema insolúvel.
Se as ciências são apenas hábitos psicológicos de associar percepções e idéias por semelhança e diferença, bem como por contiguidade espacial ou sucessão temporal, então as ciências não possuem verdade alguma, não explicam realidade alguma, não alcançam os objetos e não possuem nenhuma objetividade.
Ora, o ideal racional da objetividade afirma que uma verdade é uma verdade porque corresponde à realidade das coisas e, portanto, não depende de nossos gostos, nossas opiniões, nossas preferências, nossos preconceitos, nossas fantasias, nossos costumes e hábitos. Em outras palavras, não é subjetiva, não depende de nossa vida pessoal e psicológica. Essa objetividade, porém, para o empirista, a ciência não pode oferecer nem garantir.   

Problemas do inatismo


Se os princípios e as idéias da razão são inatos e por isso universais e necessários, como explicar que possam mudar?
Por exemplo, Platão afirmava que a ideia de justiça era inata, vinha da contemplação intelectual do justo em si ou do conhecimento racional das coisas justas em si. Sendo inata, era universal e necessária.
Sem dúvida, dizia o filósofo grego, os seres humanos variam muito nas suas opiniões sobre o justo e a justiça, pois essas opiniões se formam por experiência e esta varia de pessoa para pessoa, de época para época, de lugar para lugar. Por isso mesmo, são simples opiniões.
Uma ideia verdadeira, ao contrário, por ser verdadeira, é inata, universal e necessária, não sofrendo as variações das opiniões, que, além de serem variáveis, são, no mais das vezes, falsas, pois nossa experiência tende a ser enganosa ou enganada.  

O empirismo


Contrariamente aos defensores do inatismo, os defensores do empirismo afirmam que a razão, a verdade e as idéias racionais são adquiridos por nós através da experiência. Antes da experiência, dizem eles, nossa razão é como uma “folha em branco”, onde nada foi escrito; uma “tábula rasa”, onde nada foi gravado. Somos como uma cera sem forma e sem nada impresso nela, até que a experiência venha escrever na folha, gravar na tábula, dar forma à cera.

Os empiristas ingleses
No decorrer da história da Filosofia muitos filósofos defenderam a tese empirista, mas os mais famosos e conhecidos são os filósofos ingleses dos séculos XVI ao XVIII, chamados, por isso, de empiristas ingleses: Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume.
Na verdade, o empirismo é uma característica muito marcante da filosofia inglesa. Na Idade Média, por exemplo, filósofos importantes como Roger Bacon e Guilherme de Ockham eram empiristas; em nossos dias, Bertrand Russell foi um empirista.  

Inatismo cartesiano


Descartes discute a teoria das idéias inatas em várias de suas obras, mas as exposições mais conhecidas encontram-se em duas delas: no Discurso do método e nas Meditações metafísicas.
Nelas, Descartes mostra que nosso espírito possui três tipos de idéias que se diferenciam segundo sua origem e qualidade:
1. Idéias adventícias (isto é, vindas de fora): são aquelas que se originam de nossas sensações, percepções, lembranças; são as idéias que nos vêm por termos tido a experiência sensorial ou sensível das coisas a que se referem. Por exemplo, a ideia de árvore, de pássaro, de instrumentos musicais, etc. São nossas idéias cotidianas e costumeiras, geralmente enganosas ou falsas, isto é, não correspondem à realidade das próprias coisas.
Assim, andando à noite por uma floresta, vejo fantasmas. Quando raia o dia, descubro que eram galhos retorcidos de árvores que se mexiam sob o vento. Olho para o céu e vejo, pequeno, o Sol. Acredito, então, que é menor do que a Terra, até que os astrônomos provem racionalmente que ele é muito maior do que ela. 

A razão: inata ou adquirida?


Inatismo ou empirismo?

De onde vieram os princípios racionais (identidade, não-contradição, terceiro-excluído e razão suficiente)? De onde veio a capacidade para a intuição (razão intuitiva) e para o raciocínio (razão discursiva)? Nascemos com eles? Ou nos seriam dados pela educação e pelo costume? Seriam algo próprio dos seres humanos, constituindo a natureza deles, ou seriam adquiridos através da experiência?
Durante séculos, a Filosofia ofereceu duas respostas a essas perguntas. A primeira ficou conhecida como inatismo e a segunda, como empirismo.
O inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência não só os princípios racionais, mas também algumas idéias verdadeiras, que, por isso, são idéias inatas. O empirismo, ao contrário, afirma que a razão, com seus princípios, seus procedimentos e suas idéias, é adquirida por nós através da experiência. Em grego, experiência se diz: empeiria – donde, empirismo, conhecimento empírico, isto é, conhecimento adquirido por meio da experiência.  

Realismo e idealismo


Muitos filósofos distinguem razão objetiva e razão subjetiva, considerando a Filosofia o encontro e o acordo entre ambas.
Falar numa razão objetiva significa afirmar que a realidade externa ao nosso pensamento é racional em si e por si mesma e que podemos conhecê-la justamente por ser racional. Significa dizer, por exemplo, que o espaço e o tempo existem em si e por si mesmos, que as relações matemáticas e de causa-efeito existem nas próprias coisas, que o acaso existe na própria realidade, etc.  

A razão discursiva: dedução, indução e abdução


A intuição pode ser o ponto de chegada, a conclusão de um processo de conhecimento, e pode também ser o ponto de partida de um processo cognitivo. O processo de conhecimento, seja o que chega a uma intuição, seja o que parte dela, constitui a razão discursiva ou o raciocínio.
Ao contrário da intuição, o raciocínio é o conhecimento que exige provas e demonstrações e se realiza igualmente por meio de provas e demonstrações das verdades que estão sendo conhecidas ou investigadas. Não é um ato intelectual, mas são vários atos intelectuais internamente ligados ou conectados, formando um processo de conhecimento.  

A atividade racional


A atividade racional e suas modalidades

A Filosofia distingue duas grandes modalidades da atividade racional, realizadas pela razão subjetiva ou pelo sujeito do conhecimento: a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva).
A atividade racional discursiva, como a própria palavra indica, discorre, percorre uma realidade ou um objeto para chegar a conhecê-lo, isto é, realiza vários atos de conhecimento até conseguir captá-lo. A razão discursiva ou o pensamento discursivo chega ao objeto passando por etapas sucessivas de conhecimento, realizando esforços sucessivos de aproximação para chegar ao conceito ou à definição do objeto.
A razão intuitiva ou intuição, ao contrário, consiste num único ato do espírito, que, de uma só vez, capta por inteiro e completamente o objeto. Em latim, intuitos significa: ver. A intuição é uma visão direta e imediata do objeto do conhecimento, um contato direto e imediato com ele, sem necessidade de provas ou demonstrações para saber o que conhece.  

Alexei Butirskiy - Córrego do outono


Alexei Butirskiy - Autumn Leaves


Alexei Butirskiy - Autumn Brilho


Décimo Segundo Anjo (O) - Og Mandino


Nesta parábola moderna sobre o amor e a coragem, a persistência e a vitória, Og Mandino conta a história emocionante de John Harding, um executivo bem-sucedido, cuja vida se desmorona no momento em que sua mulher e seu filho único sofrem um acidente fatal. Ajudado por um velho amigo, que o chama para ser técnico de seu antigo time de beisebol na Liga Mirim, John acaba conhecendo um menino com problemas de coordenação motora e encontra, nesse relacionamento incomum, a sabedoria necessária para reconstruir sua existência.