"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Hume (Parte 09/09)


— Segundo Hume, todos nós temos um sentimento acerca do bem-estar e do mal-estar dos outros. Temos, portanto, a capacidade de sentir compaixão pelos outros. Mas nada disso tem a ver com a razão.
— Não sei se estou bem certa sobre isto.
— Nem sempre é um ato de irracionalidade tirar alguém de nosso caminho, Sofia. Quando se quer conseguir alguma coisa, esta pode ser uma boa forma de se atingir este objetivo.
— Francamente! Protesto!
— Então me explique por que não podemos eliminar alguém que nos estorva.
— O outro também ama a vida. Por isso não podemos eliminá-lo.
— Isto é uma explicação lógica? 

Hume (Parte 08/09)


— Quando se trata da relação entre causa e efeito, é provável que muitos considerem o raio a causa do trovão, pois o trovão sempre se segue ao raio. Este exemplo não é muito diferente do exemplo das bolas de bilhar. Mas será que o raio é mesmo a causa do trovão?
— Não exatamente. De fato, o raio e o trovão acontecem ao mesmo tempo.
— Pois tanto o raio quanto o trovão são conseqüências de uma descarga elétrica. Mesmo tendo sempre experimentado que o trovão se segue ao raio, isto não significa que o raio é a causa do trovão. Na verdade, ambos são provocados por um terceiro fator. 

Hume (Parte 07/09)


— Quando Hume aborda a questão da força do hábito, ele se concentra na chamada lei da causa. Segundo esta lei, tudo o que acontece precisa ter uma causa. Hume cita o exemplo de duas bolas de bilhar. Quando você empurra com o taco uma bola preta para cima de uma bola branca que estava em repouso, o que acontece com a bola branca?
— Quando a preta atinge a branca, a branca começa a se mover.
— E por que ela começa a se mover?
— Porque foi atingida pela bola preta. 

Hume (Parte 06/09)


— Hume diria que você já experimentou muitas vezes que uma pedra cai no chão quando a soltamos. Só que você não experimentou o fato de que ela irá sempre cair. Em geral dizemos que a pedra cai ao solo por força da gravidade. Só que nós nunca experimentamos esta lei. Tudo o que experimentamos é que as coisas caem.
— E não é a mesma coisa?
— Não exatamente. Você disse que acredita que a pedra irá sempre cair porque já viu isto muitas vezes. E é exatamente isto que preocupa Hume. Você está tão acostumada com um evento se seguindo ao outro que acha que ele vai acontecer todas as vezes que você soltar uma pedra. É assim que surgem as noções do que chamamos de “leis imutáveis da natureza”. 

Hume (Parte 05/09)


— “Todas as coisas complexas estão condenadas à decadência.” Hume poderia ter dito a mesma coisa. Ou mesmo Demócrito. Seja como for, sabemos que Hume rejeitou toda e qualquer tentativa de provar a imortalidade da alma ou a existência de Deus. Isto não significa que ele considerava impossíveis ambas as coisas; significa apenas que considerava um absurdo racionalista achar que seria possível provar a fé religiosa com a razão humana. Hume não era cristão; também não era um ateu convicto. Ele era o que chamamos de agnóstico.

Hume (Parte 04/09)


— Sofia, se eu pudesse escolher uma única coisa para você aprender de todo este curso de filosofia, eu diria para você aprender a não tirar conclusões precipitadas.
— Continue.
— Não… você mesma pode aplicar o método de Hume para analisar o que entende por seu “eu”.
— Nesse caso preciso começar perguntando se a noção de “eu” é simples ou complexa.
— E você tem uma resposta para esta pergunta?
— Bem, tenho de admitir que me sinto extremamente complexa. Por exemplo, no que se refere ao humor, sou muito inconsistente. E também acho difícil decidir por alguma coisa. Além disso, posso gostar de uma pessoa hoje e detestá-la amanhã. 

Hume (Parte 03/09)


— Ótimo. Hume quer estudar cada noção, cada idéia, a fim de verificar se sua composição encontra um correlato na realidade. Nesse sentido, ele pergunta: de que impressões surgiu esta idéia? Em primeiríssimo lugar, ele precisa decompor uma noção complexa em suas noções simples constituintes. É assim que ele pretende chegar a um método crítico de análise das idéias do homem. E também é assim que ele pretende “fazer uma faxina” nos nossos pensamentos e idéias. 

Hume (Parte 02/09)


— Pois bem, para Hume, o “anjo” é uma noção complexa. Ela se constitui de duas experiências diferentes, que ocorrem simultaneamente na imaginação humana, já que na realidade estão dissociadas. Em outras palavras, esta noção é falsa e como tal deve ser rejeitada. Do mesmo modo, temos de proceder a uma verdadeira limpeza em nossos pensamentos e idéias, pois, como Hume afirmou, “se tomamos um livro sobre a doutrina divina, ou sobre metafísica, devemos perguntar o seguinte: ele contém algum raciocínio abstrato sobre tamanho ou números? Não. Contém algum raciocínio sobre fatos e sobre a vida que seja baseado em experiências? Não. Atira-o, então, ao fogo, pois tudo o que ele contém não passa de fantasmagoria e ilusão”.

Hume (Parte 01/09)


Alberto tinha os olhos fixos na mesinha que havia entre os dois. Em dado momento, virou-se e olhou para o céu emoldurado pela janela.
— O tempo está carregado — disse Sofia.
- Sim, está muito abafado.
— Vamos falar agora sobre Berkeley?
— Ele foi o segundo dos empíricos britânicos. Mas como Berkeley é um capítulo à parte, vamos nos concentrar primeiramente em David Hume, que viveu de 1711 a 1776. Sua filosofia é considerada ainda hoje a mais importante filosofia empírica. Além disso, Hume é de fundamental importância, pois inspirou o grande filósofo Immanuel Kant na execução de seu próprio projeto filosófico. 

Moby Dick - Hemann Melville


O livro traz o relato de um marinheiro letrado, Ishmael, sobre a última viagem de um navio baleeiro de Nantucket, o Pequod, que parte da costa leste dos Estados Unidos rumo ao Pacífico Sul, onde encontra o imenso cachalote branco que, no passado, arrancara a perna do vingativo capitão Ahab. Ao longo do livro Herman Melville explora diversos gêneros literários para compor sua história, da narrativa de viagens ao teatro shakespeareano, do sermão à poesia popular, passando pela descrição científica e a meditação filosófica.

Capone, O gângster


O filme conta em detalhes a vida do chefão do crime, Al Capone (Ben Gazarra). Aos 11 anos, ele começa a sua ascensão pela hierarquia do submundo. Com o tempo, ao se tornar membro da gangue Five Points, liderada pelo amigo Johnny Torrio (Harry Guardino), Capone começa a mirar mais alto. Ao se mudar para Chicago, encomenda a morte do tio do amigo, assume o comando e torna-se um dos gângsters mais poderosos de Chicago. 

Gentilmente cedido pelo aluno Ualerton do 2º Ano - Turma A


Produção dos Painéis – Filosofia – 3º Ano – Turma B

Adam Smith – Débora e Maíra
Alexis de Tocqueville – Gislane e Danielle
Charles Fourier – Andreza e Flávia
David Ricardo – Vinicius e Valéria
Friedrich Engels – Girlene e Tainah
Friedrich Hegel – Maria Carolina e Isabella
John Stuart Mill – Tatiana e Tamiris
Karl Marx – Grasiela e Verônica
Ludwig Fuerbach – Andréia e Gabriel
Pierre Joseph Proudhon – Guilherme e Dione
Robert Owen – Ana Paula e Ayrton

Filosofia - Painéis - 2° B



Produção dos Painéis – Filosofia – 2º Ano – Turma B

Anáxagoras – Uashington e Nívia
Atenágoras – Sabrina e Letícia
Duns Scoto – Ana Carolina e Joissy
Empédocles de Agriento – Jamile Castro e Victória
Isidoro de Sevilha – Caio e Rodrigo
Leucipo de Abdera – Lucas e Isa
Parmênides de Eléia – Beatriz e Islandressa
Santo Alberto Magno – Maria Fernanda e Jéssica Sabrine
Santo Anselmo – Girleide e Mikaela
São Boaventura – Lizandra e Jaquelina
São Gregório Nazianzo – Naiany e Fernanda Thaís
São João Crisóstomo – Caroline e Eduarda

Filosofia - Painéis - 2° A



Produção dos Painéis – Filosofia – 2º Ano – Turma A

Abelardo – Milena e Yandra
Anaximandro de Eléia – Ramon e Matheus Moreira
Anaxímenes de Mileto – Regiane e Carolina
Clemente de Alexandria – Ana Paula Almeida e Eliete
Dante Alighieri – Silvana e Débora
Demócrito de Abdera – Camila Ferreira e Thaís
Eusébio – Leandro e Leonardo
Guilherme de Ockham – Raquel e Jaqueline
Heráclito de Éfeso – Alícia e Bruna
Justino – Thainá e Dária
Orígenes – Ualerton e Lívia
Pitágoras de Samos – Viviana e Mariana
Roger Bacon – Mônica e Izamara
Tales de Mileto – Samile e Rosilene
Tertuliano – Fernanda e Ana Paula Brito
Xenófanes – Douglas e Camila Alves
Zenão de Eléia – Mateus de Jesus e Rodrigo

Mitologia Grega - Painéis - 1º Ano



Produção dos Painéis – Filosofia – 1º Ano

Apolo – Rodrigo Marinho e Vinicius
Atena – Ana Catharine e Tailane
Crono – Augusto e Paulo
Ares – Letícia e Elisandra
Afrodite – Luíra e Jayane
Dionisio – Carla e Jamile Araújo
Eros – Diego e Rodrigo Santos
Géia – Naiara e Rafael Gomes
Hermes – Francine e Lucilane
Hefesto – Marcelo e Jailton
Hades – Jéssica Silva e Tatiele
Urano – José Eduardo e Nathalia
Artemis – Caleb – Victor Rodrigo
Hera – Juan e Lucas
Poseidon – Gabriel Yago e Pedro Augusto
Demeter – Micheli Lima e Bruna
Hipnos – Iago e Jeferson
Héstia – Larissa e Jéssica Jesus

O valor de nossos pais ...


Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que já li...leitura obrigatória para nós pais e, principalmente, para os filhos.
Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.
Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão.
O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima. 

O Quebra Nozes: a história que ninguém contou - 110 min

 
O tedioso Natal de Mary, uma menina austríaca de nove anos, está prestes a mudar. A chegada do seu querido tio Albert e de um presente de Natal encantado, um boneco quebra-nozes encantado, irá encher a noite mais especial do ano com muita emoção e aventura. Na noite de Natal, o novo amigo de Mary, o boneco quebra-nozes ou simplesmente NC ganha vida e a leva numa maravilhosa viagem ao mundo mágico de fadas, doces e outros brinquedos de Natal cheio de vida. No entanto, Mary logo percebe que esse reino fantástico está correndo perigo de ser conquistado pelo malvado rei Rato e sua horrenda mãe. Quando NC é feito refém, Mary, juntamente com seus novos brinquedos deve descobrir o segredo do rei Rato para resgatar seu amigo e salvar o reino.

O homem do futuro - 106 min


João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá acertar as coisas?

Os Hebreus (Parte 01/02)

Os Hebreus (Parte 02/02)

As Civilizações da Palestina: Fenícios e Hebreus (Parte 01/02)


Nesta teleaula você verá algumas diferenças entre os povos que habitavam o Egito e a Mesopotâmia. A religião dos hebreus era diferente das religiões dos demais povos do Oriente Médio antigo: eles eram monoteístas e acreditavam que seu Deus se comunicava através de mensagens e revelações.

As Civilizações da Palestina: Fenícios e Hebreus (Parte 02/02)

Histórias de abrasar

Héstia, personificação grega do fogo sagrado
 
 
A cada 52 anos os astecas apagavam todos os seus fogos. Um nova chama era então acesa e mantida sobre o peito de um prisioneiro — ardente homenagem ao deus Xiuhtecuhtli. Mais ao sul, na América pré-colombiana, no que viria a ser o Peru, o deus Pachacamac também recebia dos incas sacrifícios humanos. Os cruéis Xiuhtecuhtli e Pachacamac tinham em comum algo existente em praticamente todo canto da Terra — eram divindades do fogo, temidos e venerados na proporção das colossais dificuldades enfrentadas pelo homem primitivo até apropriar-se do fogo.

Algo no ar está queimando

O que é o fogo? As tentativas de responder a essa pergunta ajudaram a modelar o próprio desenvolvimento da ciência. O fogo aparece na Grécia antiga como um dos quatro elementos de que o Universo seria formado. O filósofo Empédocles (490-430 a.C.) dizia que todas as substâncias eram formadas por terra, água, ar e fogo em diferentes combinações. Cada um desses elementos constituía um “princípio” geral e não se confundia com água, ar, terra e fogo propriamente ditos.

Jumper - 88 min


David Rice (Hayden Christensen) é um "jumper", alguém capaz de se teleportar para qualquer lugar do planeta que queira. Ele usa seus poderes para se divertir, até que um dia descobre que está sendo perseguido por uma organização secreta, que pretende matar todos os Jumpers. A partir de então David se une a outro jumper e passa a enfrentar uma guerra que já existe há milhares de anos.

Habemus Papa - 102 min

 
Após a morte do Papa, o Conclave se reúne para eleger seu sucessor. São necessários muitos votos até que a fumaça branca se eleve anunciando o Papa recém-eleito. Mas os fiéis na Praça de São Pedro esperam em vão pela aparição na varanda do novo pontífice soberano. Este não parece pronto para suportar o peso de tal responsabilidade. Angústia? Depressão? Medo de não se sentir à altura? O mundo inteiro fica ansioso, enquanto o Vaticano procura uma solução para superar a crise.

Eles não usam black-tie - 134 min


Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar.

Locke (Parte 03/03)


— Locke estabelece a diferença entre aquilo que chama de qualidades sensórias “primárias” e “secundárias”. E nesse ponto ele estende a mão aos filósofos que o precederam: por exemplo, a Descartes.
— Me explique isto!
— Por qualidades sensoriais primárias Locke entende a extensão, peso, forma, movimento e número das coisas. Com relação a essas propriedades, podemos estar certos de que nossos sentidos reproduzem as verdadeiras propriedades das coisas. Mas nós também percebemos outras características das coisas. Dizemos que uma coisa é doce ou azeda, verde ou vermelha, quente ou fria. Locke chama isto de qualidades sensoriais secundárias. Tais impressões sensoriais, como as cores, o cheiro, o gosto ou os sons, por exemplo, não reproduzem as características verdadeiras, presentes na coisa em si. Elas reproduzem apenas o efeito que essas características exteriores exercem sobre os nossos sentidos.

Locke (Parte 02/03)


— O primeiro foi o inglês John Locke, que viveu entre 1632 e 1704. Seu livro mais importante chama-se Um ensaio sobre o entendimento humano, de 1690. Nele, Locke tenta explicar duas questões. Em primeiro lugar, ele pergunta de onde os homens tiram os seus pensamentos e as suas noções. Em segundo, pergunta se podemos confiar no que nossos sentidos nos dizem.
— Um projeto e tanto…
— Vamos tomar um problema de cada vez. Locke está convencido de que todos os nossos pensamentos e todas as nossas noções nada mais são do que um reflexo daquilo que um dia já sentimos ou percebemos através de nossos sentidos. Antes de sentirmos qualquer coisa, nossa mente é como uma tábula rasa, uma “lousa vazia”.

Locke (Parte 01/03)


Alberto acomodou-se no sofá e disse:
— Da última vez em que estivemos sentados nesta sala, eu falei sobre Descartes e Spinoza. Chegamos a concordar que os dois têm um importante ponto em comum: ambos são racionalistas convictos.
— E um racionalista é alguém que acredita na importância da razão.
— Sim, o racionalista acredita na razão como fonte de conhecimento. E muitas vezes acredita também em certas idéias inatas ao homem, isto é, em idéias que já existem no homem independentemente de toda e qualquer experiência. E quanto mais clara for esta idéia, tanto mais certo é o fato de ela corresponder a um dado da realidade. Você ainda se lembra de que Descartes tinha uma clara e nítida noção do que fosse um “ser perfeito”. A partir dela ele chegou à conclusão de que Deus realmente existe.

Nilo Peçanha


Nilo Procópio Peçanha nasceu em Campos (RJ), em 1867.
Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife em 1887, foi um dos fundadores, no ano seguinte, do Partido Republicano Fluminense (PRF), em Campos. Deputado à Assembléia Nacional Constituinte em 1890 e deputado federal pelo PRF de 1891 a 1903, elegeu-se senador nesse último ano. Ainda em 1903, renunciou ao mandato para assumir a presidência do estado do Rio de Janeiro para o período de 1903 a 1906.
Em 1906 assumiu o cargo de vice-presidente da República e a presidência da República, em 1909, em decorrência da morte do presidente Afonso Pena. Elegeu-se senador pelo Rio de Janeiro para a legislatura 1912-1914 e novamente presidente estadual para o período 1914-1917. Foi ainda ministro das Relações Exteriores em 1917, senador pelo Rio de Janeiro de 1918 a 1920 e candidato à presidência da República na legenda da Reação República, em 1921, perdendo as eleições para Artur Bernardes.
Morreu no Rio de Janeiro, em 1924.

Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001

Afrânio de Melo Franco


Afrânio de Melo Franco nasceu em Paracatu (MG) em 1870, filho de uma família de grande tradição na política mineira.
Ainda estudante na Faculdade de Direito de São Paulo, aderiu à causa republicana. Bacharel em 1891, nos anos seguintes exerceu importantes cargos no Poder Judiciário de Minas Gerais até ser nomeado, em 1896, secretário da legação brasileira em Montevidéu. Em 1897 foi designado para cumprir funções diplomáticas na Bélgica e em 1898 voltou ao Brasil.
Iniciou sua carreira política em 1902, elegendo-se deputado estadual na legenda do Partido Republicano Mineiro (PRM). Em 1906 chegou à Câmara dos Deputados e aí permaneceu até setembro de 1918, quando foi nomeado secretário de Finanças de Minas Gerais. De novembro desse ano até julho de 1919, no curto período em que Delfim Moreira exerceu a presidência da República, foi ministro da Viação. Em vista dos sérios problemas de saúde enfrentados pelo presidente, desempenhou papel central no governo, sendo chamado na época de "primeiro-ministro".

É FOGO (Parte 04/04)


Um dos segredos da boa combustão é ter uma mistura bem-feita de oxigênio com combustível. E, quanto menor o tamanho das unidades do combustível, maior será sua superfície de contato com o ar e mais rápida a queima. Assim, se uma bolinha de madeira leva 1 segundo para queimar, uma bolinha dez vezes menor vai levar apenas 1 centésimo de segundo para completar a reação. Um pedaço de madeira queima muito mais lentamente que a mesma quantidade de serragem e é por isso que ocorrem explosões em serrarias quando há muito pó no ar. O mesmo pode acontecer com pó de carvão em minas.

É FOGO (Parte 03/04)


O fogo é um fenômeno que interessa a físicos, químicos, matemáticos e até a economistas. Além das reações químicas previstas — sem falar das imprevistas —, acontecem também numa chama processos físicos como transporte de massa e energia, a difusão de calor e a emissão de radiação. Um dado importante que permite descobrir mais sobre uma chama é justamente a emissão de radiação luminosa. A cor da chama — uma combinação de temperatura com o tipo de elemento queimado — proporciona uma maneira de sondar o que está acontecendo na aparente confusão das labaredas. 

É FOGO (Parte 02/04)

Eficiência na combustão também quer dizer menos subprodutos poluentes — ou seja, queimar direito é uma questão de saúde pública. Outra linha de pesquisa importante diz respeito ao combate e, se possível, à prevenção de incêndios. Já se sabe que é vital o tamanho das gotas de água em um sistema automático anti-fogo. Gotas pequenas demais podem não chegar ao combustível, pois as labaredas e as correntes de ar que elas criam tendem a vaporizá-las e afastá-las. Mas, combinando essas gotículas com outras maiores que cheguem à base do fogo, tem-se uma boa solução para incêndios em salas fechadas. As gotas maiores atacam as chamas e as menores ajudam a esfriar o ambiente.

É FOGO (Parte 01/04)

Meio milhão de anos de uso ainda não nos ensinaram todos os segredos das chamas. Hoje os cientistas recorrem ao laser para que as fogueiras da civilização industrial custem menos e façam menos poluição. Pesquisam-se também novas técnicas contra incêndios.
O primeiro homem pré-histórico a entrar numa caverna com uma tocha nas mãos deu um dos mais importantes passos da humanidade. Provavelmente, era um Homo erectus, o ancestral imediato do homem moderno, o Homo sapiens. A tocha nas mãos do senhor erectus, presume-se, veio de um raio que queimou uma árvore. Foi uma glória: a chama iluminou e aqueceu o ambiente, afugentou os animais ferozes, deu origem ao costume do churrasco. Meio milhão de anos depois, o fogo movimentaria os reatores do foguete Saturno V que levou o homem à Lua, em 1969. Mas, por maiores que tenham sido as proezas tecnológicas desde a antiquíssima primeira tocha até a presente era espacial, um paradoxo permanece: o homem ainda não conhece o fogo o suficiente para usá-lo como deveria.

Uma viagem insólita - 120 min


Tuck Pendleton (Dennis Quaid), um piloto de teste da Marinha, se ofereceu para uma experiência médica altamente perigosa: um submarino com Tuck no comando foi encolhido até o tamanho molecular, para ser inserido no corpo de um coelho vivo. Se bem sucedido, o teste poderá resultar em inovações radicais em técnicas cirúrgicas. Entretanto, alguns ladrões tentam roubar Tuck e o submarino enquanto ambos estavam miniaturizados e, por acidente, Tuck e o submarino acabam sendo injetados no corpo de Jack Putter (Martin Short), um amável balconista hipocondríaco. Assim, Jack tem de lidar com coisas que nunca mexeu na vida para tentar salvar Tuck.

A tese do coelho

Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca, com o "notebook" e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali uma raposa, e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
-Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
-Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho. 

Maior vendedor do mundo (O) - Og Mandino



O negociante Hafid tornou-se o "Maior Vendedor do Mundo" seguindo os princípios escritos em velhos pergaminhos. Descubra, no decorrer da leitura, o que aconteceu com Hafid depois de seu longo retiro para começar uma nova carreira. 

Intentona Comunista de 1935

Luís Carlos Prestes, um dos líderes tenentistas,
também comandou a Aliança Nacional Libertadora


Os levantes de 1935 - ocorridos em Natal, Recife e Rio de Janeiro - ficaram conhecidos na história brasileira pelo nome de Intentona Comunista. Intentona, que em português significa "plano insensato" ou "intento de loucos", foi um termo pejorativo encontrado pela cúpula militar para desqualificar o movimento armado que Luís Carlos Prestes encabeçou. Prestes, capitão do Exército brasileiro, havia sido um dos líderes do movimento tenentista dos anos 1920.
Muito embora os comunistas brasileiros estivessem intimamente envolvidos na eclosão dos levantes, o movimento iniciado em 23 de novembro de 1935 não pode ser limitado à iniciativa daquele grupo. A Intentona foi resultado da combinação de fatores internos, como a polarização política e o descontentamento de alguns setores com o governo Getúlio Vargas,, por exemplo. E com fatores externos, como a vinculação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) à Internacional Comunista - também conhecida pelo nome de Comintern.

Revolução Constitucionalista de 1932

Soldados da cavalaria rondam as ruas de São Paulo durante a Revolução Constitucionalista de 1932


No dia 9 de julho, o estado de São Paulo comemora o aniversário do Movimento Constitucionalista de 1932. A data representa um marco importante na história do estado e do Brasil. O movimento exigiu que o país tivesse uma Constituição e fosse mais democrático.
Na época, Getúlio Vargas ocupava a presidência da República devido a um golpe de Estado, aplicado após sua derrota para o paulista Julio Prestes nas eleições presidenciais de 1930. O período ficou conhecido como "A Era Vargas". A Revolução Constitucionalista de 1932 representa o inconformismo de São Paulo em relação à ditadura de Getúlio Vargas. Podemos dizer que o Brasil teve quase uma guerra civil.

Os 18 do Forte de Copacabana


Copacabana. Um dos cartões postais do Rio de Janeiro. Provavelmente o mais famoso. O que muita gente não sabe é que este famoso bairro, que já foi filmado e cantado, foi também cenário de um movimento militar armado que ficou conhecido como os "18 do Forte". E o desfecho é digno de um filme…
No início de 1922, ano em que aconteceria a sucessão do então Presidente Epitácio Pessoa, o clima entre o Exército e a classe política não era dos melhores. Entre outros motivos, os militares ainda não haviam engolido o fato de Epitácio Pessoa ter nomeado um civil para o Ministério da Guerra. Para piorar as coisas, a imprensa havia publicado cartas, supostamente escritas pelo candidato do governo, Artur Bernardes, com acusações ao Exército e ao Presidente do Clube Militar, Marechal Hermes da Fonseca.

O segredo de Beethoven - 104 min.


Anna Holtz (Diane Kruger) é uma jovem de 23 anos que sonha em se tornar uma compositora. Como estudante do Conservatório de Música, ela é indicada para um cobiçado cargo em uma editora musical. Devido a uma série de eventos ocasionais ela é designada para trabalhar juntamente a Ludwig van Beethoven (Ed Harris), o mais celebrado artista vivo da época. Inicialmente descrente, Beethoven faz a Anna um desafio de improvisação, no qual ela demonstra sua sensibilidade musical. Beethoven a aceita como escriba, dando início a um forte relacionamento entre os dois.

Pesquisadores encontram câncer de próstata em múmia egípcia

Homem teria morrido por volta dos 40 anos, há 2,2 mil anos.
Restos mortais foram estudados em Portugal durante dois anos.


Pesquisadores da Universidade Americana no Cairo descobriram um tumor na próstata de um homem mumificado há 2,2 mil anos no Antigo Egito. Para o grupo, a causa da doença foi genética e não por conta de fatores externos.
Os restos mortais foram levados para análise em Portugal durante dois anos. Segundo Salima Ikram, uma das cientistas por trás da descoberta, o homem teria morrido por volta de 40 anos.
Ela ainda afirmou que este é o segundo caso mais antigo de câncer de próstata conhecido. O primeiro foi encontrado em um homem que viveu há 2,7 mil anos na Rússia.
A equipe acredita que as causas para a doença podem ser genéticas, já que fatores industriais causadores de câncer como poluentes e comida manipulada não existiam no passado.
 
Fonte: Portal G1.

Cientistas encontram vestígios de sangue em múmia de 5 mil anos

Células sanguíneas estavam em feridas de corpo encontrado nos Alpes.

Cientistas analisaram múmia com ajuda da nanotecnologia.

Otzi, apelido dado ao corpo com mais de 5 mil anos de idade encontrado em uma geleira na Europa. Pesquisadores encontraram células de sangue em ferimentos. (Foto: Andrea Solero/AFP)

Ötzi, uma múmia encontrada em 1991 em uma geleira entre a Áustria e a Itália, nos Alpes, conseguiu preservar por 5 mil anos células vermelhas do sangue, de acordo com estudo divulgado nesta terça-feira (1º) pela publicação científica “Royal Society Journal”. 

Estado e sociedade após 1930 (Parte 01/02)


Nesta teleaula vamos conhecer como as leis trabalhistas foram criadas, como o governo brasileiro garantiu a industrialização e como passou a controlar o mercado e a livre iniciativa. Vamos ver ainda como os trabalhadores de profissões sindicalizadas passaram a ter direitos sociais dignos de uma nação moderna. A carteira de trabalho pode não ser tudo, mas, com ela, os trabalhadores brasileiros ganharam cidadania, direitos civis e ganharam mais dignidade.

Estado e sociedade após 1930 (Parte 02/02)

Arte e cultura: 1920 ao Estado Novo (Parte 01/02)


Nesta teleaula veremos como os artistas e intelectuais foram ganhando espaço no cenário nacional, modificando a concepção de arte e cultura brasileira. Veremos, também, como o Estado Novo agiu para intervir e direcionar a cultura brasileira para seu próprio benefício. A agitação intelectual, que marcou esse período, foi algo mais que um simples movimento de ideias, ela foi também um movimento de contestação às antigas regras políticas e sociais e contribuíram para reforçar o sentido de urgência na solução dos problemas nacionais.

Arte e cultura: 1920 ao Estado Novo (Parte 02/02)

O crescimento urbano e industrial: da década de 1920 ao Estado Novo (Parte 01/02)


Nessa teleaula veremos que a crise do café, a Primeira Guerra Mundial e o crescimento das cidades foram fatores que contribuíram para o crescimento industrial do Brasil. Vermos, também, que o Estado, através do governo Vargas, interferiu na economia e estimulou a indústria. E, para completar, daremos uma olhada em como funciona a economia, sua lei principal e suas crises.

O crescimento urbano e industrial: da década de 1920 ao Estado Novo (Parte 02/02)

Da Revolução de 1930 ao Estado Novo (Parte 01/02)


Nesta teleaula veremos como foi o governo Vargas de 1930 a 1937. Neste período, o Estado cresceu, se organizou e houve uma maior concentração de poder. Por outro lado, o governo foi assumindo funções econômicas e sociais, intervindo nas relações entre patrões e trabalhadores e, finalmente, acabou decretando o Estado Novo, que foi um longo período em que o Brasil viveu sem democracia.

Da Revolução de 1930 ao Estado Novo (Parte 02/02)

As lutas sociais e a crise na República Velha (Parte 01/02)


Essa teleaula mostrará a importância dos movimentos populares na luta pela cidadania, durante a primeira república. Grande parte da população mais pobre, incluindo os trabalhadores do campo e das cidades, vivia à margem do processo político. E foi contra isso que esses setores populares se rebelaram. Nas cidades, como São Paulo, houve greve de operários em 1917. E, no Rio de Janeiro, em 1904, houve a Revolta da Vacina. Na zona rural, os movimentos sociais mais representativos foram o Contestado e Canudos. Nos anos 20, novos interesses e projetos, como o Tenentismo, geraram uma crise que levou à Revolução de 1930 e ao fim da República Velha.

As lutas sociais e a crise na República Velha (Parte 02/02)

O inicio da colonização portuguesa (Parte 01/02)


Nesta teleaula você aprenderá que, para tornar a colonização atraente, foram criadas as capitanias hereditárias e que, com o fracasso desse sistema, surgiu uma forma de administração que centralizava o poder nas mãos do governador geral. Além disso, você verá que a região Nordeste, principalmente Pernambuco, se tornou o centro da produção de açúcar na colônia.

O inicio da colonização portuguesa (Parte 02/02)

Visões do Paraíso (Parte 01/02)


Nesta teleaula você vai viajar com Pedro Álvares Cabral e Pero Vaz de Caminha. Verá que, com os portugueses, aconteceu a mesma coisa que havia acontecido com os espanhóis: quando eles chegaram à terra onde hoje é o Brasil, pensaram que tinham chegado no paraíso. Além disso, saberá quais foram os primeiros experimentos de ocupação da terra e vai conhecer os motivos, que determinaram a efetiva colonização dessa parte portuguesa da América.

Visões do Paraíso (Parte 02/02)