"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Harpias


Representadas ora como mulheres sedutoras, ora como horríveis monstros, as Harpias traduzem as paixões obsessivas bem como o remorso que se segue a sua satisfação.
Na mitologia grega, as Harpias (do grego hárpyia, "arrebatadora") eram filhas de Taumas e Electra e, portanto, anteriores aos olímpicos.
Procuravam sempre raptar o corpo dos mortos, para usufruir de seu amor. Por isso, aparecem sempre representadas nos túmulos, como se estivessem à espera do morto, sobretudo quando jovem, para arrebatá-lo.
Parcelas diabólicas das energias cósmicas representam a provocação dos vícios e das maldades, e só podem ser afugentadas pelo sopro do espírito.
A princípio duas - Aelo (a borrasca) e Ocípite (a rápida no vôo) - passaram depois a três com Celeno (a obscura).
O mito principal das Harpias relaciona-se ao rei da Trácia, Fineu, sobre quem pesava a seguinte maldição: tudo que fosse colocado a sua frente, sobretudo iguarias, seria carregado pelas Harpias, que inutilizavam com seus excrementos o que não pudessem carregar.
Perseguidas pelos argonautas, a pedido de Fineu, obtiveram em troca da vida a promessa de não mais atormentá-lo.
A partir de então, refugiaram-se numa caverna da ilha de Creta.

1 Response to "Harpias"

  1. Anônimo Says:
    7 de janeiro de 2010 às 10:25

    Muito interssante esse post sobre as harpias...
    seres fantásticos,de estranha aparência mas de grande significado para aqueles que acreditam...bacana mesmo!.