"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Sorte - Robson Domini


VOU PINTAR O CÉU COM A COR QUE VOCÊ GOSTA
ESCREVER SEU NOME COM A ESQUADRILHA DA FUMAÇA
TE DAR UM COLAR FEITO DE MIL ESTRELAS
POSSO ATÉ NADAR COM A BALEIA MOBY DICK 
LUTAR COM JACK SPARROW EM PIRATAS DO CARIBE
COBRIR COM DIAMANTE O CAMINHO ONDE PASSE
EU SEI QUE PODE PARECER MUITO EXAGERADO
MAS AMOR SE ESTOU DO SEU LADO 
EU ME SINTO MUITO MAIS FORTE
EU TIVE SORTE DE TER LHE ENCONTRADO
SEU AMOR ME FAZ MAIS COMPLETO MAIS ESPERTO, BONITO
POSSO DERRUBAR UM LUTADOR DE SUMÔ
LUTAR NO OCTÓGONO COM ANDERSON E ZÉ ALDO
ENSINAR FUTEBOL PRA MESSI E CRISTIANO RONALDO
PINTAR MEU CORAÇÃO COM SUA COR PREDILETA
DEIXAR O MEU CARRÃO E VOLTO A ANDAR DE BICICLETA
TORÇO PRO CORINTHIANS DEIXO DE SER FLAMENGUISTA

Daens: um grito de justiça - [1993] - 138 min.

Na cidade de Aalst, norte da Bélgica, um grupo de trabalhadores vive em condições miseráveis, vítimas da exploração da indústria de tecidos onde estão empregados. A situação começa a mudar quando um padre revolucionário é transferido para a cidade e assume a igreja local.


Voo (O) - [2012] - 138 min.


Whip (Denzel Washington) está separado de sua esposa e filho, é um experiente piloto da aviação comercial, mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Certo dia, ele acabou salvando a vida de diversas pessoas quando a aeronave que pilotava apresentou uma pane, mas sua frieza e conhecimento permitiu que uma aterrizagem, praticamente, impossível acontecesse. Agora, apesar de ser considerado um herói por muitos e contar com o apoio de amigos, ele se vê diante do jogo de empurra na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas. É quando seus erros e escolhas do passado passam a ser decisivos para definir o que ele irá fazer de seu futuro.

Irmã Dulce - [2014] - 90 min.


Cinebiografia de Irmã Dulce (Bianca Comparato/Regina Braga), que, em vida, foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, também indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja. Contemplando da década de 1940 aos anos 1980, o filme mostra como a religiosa católica enfrentou uma doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje.

Doutor Estranho - [2016] - 115 min.


Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) leva uma vida bem sucedida como neurocirurgião. Sua vida muda completamente quando sofre um acidente de carro e fica com as mãos debilitadas. Devido a falhas da medicina tradicional, ele parte para um lugar inesperado em busca de cura e esperança, um misterioso enclave chamado Kamar-Taj, localizado em Katmandu. Lá descobre que o local não é apenas um centro medicinal, mas também a linha de frente contra forças malignas místicas que desejam destruir nossa realidade. Ele passa a treinar e adquire poderes mágicos, mas precisa decidir se vai voltar para sua vida comum ou defender o mundo.

Para sempre Alice - [2014] - 99 min.


A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam.

Contracultura


Nas Ciências Humanas, os conceitos de “cultura de massa” e “indústria cultural” surgiram para consolidar a ideia de que nas sociedades capitalistas, a organização da sociedade e das instituições promoveu a prática de um processo de homogeneização da população como um todo, e, diversos teóricos apontaram a reprodução de ideologias ou visões de mundo que prescreviam normas para as formas de pensar, agir e sentir que estariam sendo levadas a todos os indivíduos com o objetivo de disseminar uma mesma compreensão do mundo, isto homogeneizar.  

Consumo e identidade


Ao pensarmos “Identidade” somos remetidos quase que imediatamente ao RG, nosso registro civil, que possuí um número para nos identificar e uma série de outras informações que nos tornam “reconhecíveis” para o “sistema”, aos olhos da lei, para questões burocráticas etc. Nele constam nossa naturalidade indicando em que estado nascemos, nacionalidade, indicando nosso país, filiação e data de nascimento; contudo o termo “Identidade” tem um significado muito mais complexo e abrangente, afinal não podemos ser resumidos apenas em um número. Para Jurandir Freire Costa (1989)

 “(…) a identidade é tudo que se vivencia (sente, enuncia) como sendo eu, por ocasião àquilo que se percebe ou anuncia como não-eu (aquilo que é meu; aquilo que é outro) (…) “a identidade não é uma experiência uniforme, pois é formulada por sistemas de representações diversos. Cada um destes sistemas corresponde ao modo como o sujeito se atrela ao universo sociocultural. Existe assim, uma identidade social, étnica, religiosa, de classe; profissional, etc.”  

Cultura de massa e indústria cultural – novas tecnologias


“A expressão ‘cultura de massa’, posteriormente trocada por ‘indústria cultural’, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transpondo, assim, toda e qualquer diferença de natureza social, étnica, etária, sexual etc.. Todo esse conteúdo é difundido por meio dos veículos de comunicação de massa.
Os filósofos alemães da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, foram os responsáveis pela criação do termo ‘Indústria Cultural’. Estes pensadores presumiram a forma negativa como a recém-criada mídia seria utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. Ambos eram de etnia judia, portanto sofreram perseguição dos nazistas e, para fugir deste contexto, partiram para os EUA.  

Cultura e patrimônio


Agora que já sabemos o que é cultura, passemos para a compreensão de bem cultural, que compreende todo testemunho do homem e seu meio, apreciado em si mesmo, sem estabelecer limitações derivadas de sua propriedade, uso, antiguidade ou valor econômico. Os bens culturais podem ser divididos em três categorias: bens naturais, bens materiais e bens imateriais. (Fonte: Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais-IEPHA)

Já patrimônio cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo. O patrimônio é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações futuras. 

Cultura popular e cultura erudita


Muito provavelmente você sabe o que é cultura, mas é preciso ressaltar que cultura, muitas vezes é confundida com aquisição de conhecimentos, com educação, com erudição. A cultura é informação, é a reunião de conhecimentos aprendidos no decorrer de nossas vidas, é herança social.
Por ser uma herança social, o ser humano “recebe” a cultura dos seus antepassados, mas cada pessoa, cada indivíduo é capaz de modificar a cultura herdada, pois a cultura é modificável, flexível, o ser humano “recebe” a cultura e a remodela, portanto a cultura não é fixa.
E, falando em erudição, a chamada cultura erudita está associada às elites, os seus produtores fazem parte de uma elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento é proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada adquirida sobretudo pela leitura). A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação. A Cultura Erudita é a produção acadêmica centrada no sistema educacional, sobretudo na universidade, produzida por uma minoria de intelectuais. 

Ideologia: “O mundo escolar”



No mundo escolar existem várias ideias, concepções, pensamentos etc. que, sem percebermos, podem ser distinguidas como ideológicas, essas ideias podem ser expressas por professores, alunos (as), funcionários, pais, diretores ou mesmo podem ser trazidas de fora da escola por eles.

Exemplos:
“A escola dá oportunidades a todos os alunos de aprenderem as coisas da vida.”
“A função do professor é ensinar, a do aluno é aprender, e só.”
“Professor não pode falar de política em sala de aula.”  

Ideologia: quadro demonstrativo

Veja o quadro abaixo

Característica
O que faz
Exemplo

Prescrição de normas

Orienta as ações humanas. Modelam os interesses humanos.
Diz o que se deve fazer, pensar ou expressar
A ideia de monogamia faz com que homens e mulheres a achem justa
Representação da realidade


Dá sentido à realidade humana.
Se utiliza de símbolos e criação mental.
O conceito de pátria ou o sentimento patriótico

Generalização do particular

Trata o específico como exemplo de um fenômeno geral.
Todos os alunos (as) de uma determinada turma são iguais

Inversão da realidade

Esconde as reais causas de um fenômeno.
O MST não luta pela reforma agrária, mas invade as terras.

Naturalização das ações humanas

Torna normal e natural aquilo que é histórico e contingente.
A desigualdade entre os homens e mulheres é normal. Por isso devem ser tratadas de forma inferiorizada.

Reificação da realidade

As coisas aparecem com vida própria, ou seja, coisas inertes ganham aspectos naturais, não construídas pelos homens.
Os salários não expressam as relações desiguais de trabalho, mas são apenas salários

 Texto produzido pelo Prof. Valdinei Gomes Garcia para o Colégio Integrado, Campo Mourão (PR)

Ideologias e visões de mundo


Ideologia “é um conjunto lógico, sistemático e coerente de representações (ideias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir e como devem sentir, o que devem fazer e como devem fazer. Ela é, portanto, um corpo explicativo, de representações e práticas (normas, regras e preceitos) de caráter prescritivo, normativo, regulador, cuja função é dar aos membros de uma sociedade dividida em classes uma explicação racional para as diferenças sociais, políticas e culturais, sem jamais atribuir tais diferenças à divisão da sociedade em classes. Pelo contrário, a função da ideologia é a de apagar as diferenças, como as de classes, e de fornecer aos membros da sociedade o sentimento de identidade social, encontrando certos referenciais identificadores de todos e para todos, como, por exemplo, a humanidade, a liberdade, a igualdade, a nação, ou o Estado.” (Marilena Chauí, O que é ideologia, 1980).  

Evocação - Márcia Kupstas


Magda decide narrar sua primeira experiência com o sobrenatural, ocorrida seis anos antes em uma viagem à praia com uns amigos e a avó. Durante o passeio, a convivência e o ciúme a fizeram alimentar ódio por Bárbara, e ela resolveu pregar uma peça na colega. Aproveitando a história sobre a morte de um adolescente surfista, Magda propôs que tentassem se comunicar com ele. Mas a brincadeira ganha contornos de realidade quando elas começam a vivenciar eventos sobrenaturais.

O que vi por aí: andanças e descobertas de um escritor pelo Brasil - Manuel Filho


Viajamos para conhecer lugares, pessoas, culturas diferentes e, até mesmo, para reencontrar nossas raízes. Neste livro, o autor relata as experiências que viveu em suas viagens pelo Brasil e nos revela histórias incríveis dos moradores das cidades que visitou. Uma obra que trata de memórias, de viagens, de vivências. Um encontro com a vida de pessoas comuns que, dia a dia, escrevem a história que é de todos nós.

Adolescência & Cia - Jorge Fernando dos Santos (organização)


A adolescência e seus desafios são apresentados nesta coletânea por importantes escritores mineiros. São temas delicados para pais e professores e importantíssimos para os jovens. A descoberta do corpo, as relações amorosas, a família, os amigos, os conflitos existenciais e sociais são abordados numa escrita sensível, honesta e bem-humorada. Leitura essencial para pais, educadores e, principalmente, jovens.

Antologia Poética - Cecília Meireles


Foi a própria autora que selecionou esses poemas que refletem as várias fases de sua poesia, que evidenciam solidão, melancolia, tristeza e todo lirismo da grande poetisa. Cecília morreu cedo, aos 63 anos deixando uma obra muito apreciada pelo público e crítica. Fez parte da segunda geração modernista no Brasil e esse livro foi publicado inicialmente em 1963 e é considerado um precioso autorretrato que reflete sua poesia intimista e reflexiva com profunda sensibilidade feminina que surge em seus poemas: "O pensamento é triste; o amor insuficiente; e eu quero sempre mais do que vem nos milagres. Deixo que a terra me sustente: guardo o resto para mais tarde"

O abraço - Lygia Bojunga


Em 'O abraço', Lygia Bojunga vai buscar no mais íntimo de sua personagem Cristina o saldo de uma experiência sexual amarga vivida por Cristina-menina e refletida na Cristina-mulher. A narrativa de Lygia é a denúncia de um crime que não tem perdão. Do primeiro ao último momento, esse abraço emociona e intriga.

Bem-vindo: histórias com as cidades de nomes mais bonitos e misteriosos do Brasil - Fabrício Carpinejar (Organização)


Todo brasileiro, em algum momento, já se perguntou: de onde vem o estranho nome dessa cidade? Quem inventou isso? Foi baseado nessa premissa, aliada a um texto de Roberto Pompeu de Toledo, que o poeta e cronista Fabrício Carpinejar desenvolveu Bem-vindo, livro que reúne histórias fictícias sobre 10 cidades de nomes curiosos e misteriosos, como São José dos Ausentes, Espera Feliz e Saudades.
Para escrever esta coletânea, o organizador reuniu grandes nomes da Literatura Brasileira: Altair Martins, Cíntia Moscovich, João Anzanello Carrascoza, Luiz Ruffato, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Marçal Aquino, Maria Esther Maciel, Ronaldo Correia de Brito e Sergio Faraco.

Com exceção da capital federal, que não poderia faltar, o livro privilegiou locais do interior, para ampliar os horizontes do verbo e atrair o viajante.

Instruções para salvar o mundo - Rosa Monteiro


Num cenário de subúrbio, onde a noite reclama o seu território e os fantasmas reivindicam o seu espaço, um taxista viúvo que não consegue superar a perda da mulher, um médico desiludido, uma cientista anciã e uma belíssima prostituta africana sedenta de vida cruzam os seus caminhos, para nos obsequiarem com uma visita guiada ao mundo vertiginoso e convulso que cada um encerra dentro de si.
Mas esta não é uma história de horrores, é antes uma fábula de sobreviventes, de quatro personagens que reúnem todos os elementos necessários para serem considerados uns desgraçados, que se movem nos mundos limítrofes à máfia, ao tráfico de mulheres brancas, e a universos virtuais como Second Life, mas que conseguem encontrar um apoio que lhes permite a remição e a saída das trevas que os mantinham prisioneiros.
Uma intensa e hipnótica história de esperança que deambula entre o humor e a emoção e nos mergulha na sociedade caótica dos nossos dias. Uma história que pode ser a de qualquer um de nós.

Leão de Chácara - João Antônio


O livro reúne cinco contos de João Antônio que tratam de conflitos populares, crimes e malandragem, ambientados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Além do conto que dá título ao volume, "Três Cunhadas", "Natal 1960", "Joãozinho da Babilônia" e "Paulinho Perna Torta" completam a obra.

Os personagens são sempre os marginalizados, como pivetes, prostitutas, traficantes e boêmios, representantes das paixões humanas e das mazelas sociais das décadas de 1960 e 1970. A narrativa possui uma linguagem criativa que utiliza palavrões e gírias para levar o leitor ao submundo urbano.

Seminário dos Ratos - Lygia Fagundes Telles


Em Seminário dos Ratos, publicado pela primeira vez em 1977, Lygia Fagundes Telles lança mão de toda a sua maestria narrativa para explorar regiões recônditas da psique e do comportamento humanos. Em várias das suas catorze histórias a autora se aventura pelo fantástico como modo privilegiado de acesso ao real. Mas o fantástico de Lygia recusa as facilidades do chamado realismo mágico, apresentando-se a cada vez de maneira diversa e surpreendente. Alternando tempos narrativos, passando com desenvoltura da primeira à terceira pessoa, usando com destreza o discurso indireto livre, Lygia Fagundes Telles atinge neste livro a proeza de conciliar uma construção literária altamente complexa com uma capacidade ímpar de comunicação com o leitor.

Comunicado !!!


Cara(o) aluna(o) do Ensino Médio:

Após reunião ocorrida nesse sábado pela manhã as atividades complementares que havíamos combinado foram CANCELADAS. Ao longo da semana conversaremos melhor e apresentaremos a nova proposta para ajudar a recuperar as notas de Filosofia e Sociologia da Primeira Unidade.

Abraços,
Tony Mendes

Obs.: favor divulgar nos grupos do whatsapp das turmas a decisão tomada.