"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Marxismo: Ideologia e Alienação

O que é mais-valia

Karl Marx

Desigualdade Social

O que pode a palavra? | Viviane Mosé

Ludwig Wittgenstein e o Jogo de Linguagem

Gottlob Frege: Sentido e Referência

Filosofia analítica

O RACIONALISMO DE LEIBNIZ

O RACIONALISMO DE ESPINOSA

A RAZÃO E FONTE DO CONHECIMENTO VERDADEIRO

FILOSOFIA MODERNA E DESCARTES

Menino do dedo verde (O) – Maurice Druon


Era uma vez Tistu... Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo. 68ª edição. 

Rio de Janeiro: José Olympio, 2001. 149p

Ressurreição de Cristo (A) – Og Mandino


A obra apresenta a história de um escritor que perdeu a fé e tenta provar que a ressurreição de Cristo foi uma farsa. No entanto, o homem obstinado acaba embarcando em uma viagem espiritual que o leva à Jerusalém, alguns anos após a crucificação. 

19ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2007. 396p. 

Punho de Deus (O) – Frederick Forsyth


Trama ambientada em 1990, na Guerra do Golfo, quando o Iraque de Saddam Hussein invade o Kuwait. A obra é de ficção, mas há impressionantes revelações políticas e estratégicas que tanto conquistam os aficionados por espionagem. Para ajudar nessa missão, o major britânico Mike Martin é convocado. Favorecido por ser moreno, de olhos castanhos e fluente em árabe, Martin se faz passar por um beduíno com o intuito de construir uma rede de informantes a favor dos Aliados. Contudo, os dados que os ocidentais necessitam estão no domínio de apenas um infiltrado, chamado Jericó, que trabalha para o Iraque. A operação ganha ainda mais adrenalina quando uma mensagem de rádio é interceptada e revela a existência de uma devastadora arma de destruição de massa – O punho de Deus. 

4ª edição. Rio de Janeiro: Record, 1994. 557p.

Seis mulheres de Henrique VIII (As) – Antonia Fraser



Divorciada, decapitada, morta, divorciada, decapitada, sobrevivente. Assim foram as seis mulheres de Henrique VIII – Catarina de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour, Ana de Cleves, Catarina Howard e Catarina Parr – passaram a ser popularmente conhecidas. Não tanto pelas vidas que tiveram, mas pela maneira pela qual essas vidas acabaram. Da mesma forma, ficaram estereotipadas como a Esposa Traída, a Tentadora, a Boa Mulher, a Irmã Feia, a Moça Má e a Figura de Mãe. A historiadora e autora do livro prova de forma brilhante e conclusiva que as mulheres de Henrique tinham personalidades fortes e sensíveis. Vítimas da obsessão do rei por um herdeiro homem, mas não vítimas passivas, demonstraram força e inteligência. A autora abre novas perspectivas de compreensão da vida social de um interessante período da história britânica, de 1509 a 1547

2ª edição. Rio de Janeiro: Best-Bolso, 2010. 574p.

Buraco da Agulha (O) – Ken Follett


O ano é 1944. Os Aliados estão se preparando para desembarcar na Normandia e libertar os territórios ocupados por Hitler, na operação que entrou para a história como o Dia D. Para que a missão dê certo, eles precisam convencer os alemães de que a invasão acontecerá em outro lugar. Assim, criam um exército inteiro de mentira, incluindo tanques infláveis, aviões de papelão e bases sem parede. O objetivo é que ele seja fotografado pelos aviões de reconhecimento germânicos. O sucesso depende de o inimigo não descobrir o estratagema. Só que o melhor agente de Hitler, o Agulha, pode colocar tudo a perder. Caçado pelo serviço secreto britânico, ele deixa um rastro de mortes através da Grã-Bretanha enquanto tenta voltar para casa. Mas tudo foge a seu controle quando ele vai parar numa ilha castigada pela tempestade e vê seu destino nas mãos da mulher inesquecível que mora ali, cuja lealdade, se conquistada, poderá assegurar aos nazistas a vitória da guerra.


4ª edição. Rio de Janeiro: Best-Bolso, 2011. 432p. Biblioteca-Tony

Livreiro de Cabul (O) – Asne Seierstad



Após conviver três meses com o livreiro Sultan Khan, em Cabul, a jornalista norueguesa Åsne Seierstad compôs este retrato das contradições extremas e da riqueza daquele país. Por mais de vinte anos, Sultan Khan enfrentou as autoridades para prover livros aos moradores de Cabul, e assistiu aos soldados talibãs queimarem pilhas e pilhas de livros nas ruas. Por meio de uma narrativa envolvente, Åsne Seierstad dá voz à família Khan, apresentando ao leitor uma coleção de personagens comoventes que reflete as contradições do Afeganistão.

6ª edição. Rio de Janeiro: Best-Bolso, 2009. 277p.

Dom Helder Câmara: o profeta da paz – Nélson Piletti e Walter Praxedes



O ano de 2009 marca o centenário de nascimento de dom Helder Câmara, talvez a figura mais brilhante e polêmica que a Igreja brasileira já produziu. Chamado pela imprensa ora de “bispo vermelho” ora de “santo rebelde”, Helder Câmara foi amado pelo povo e odiado pela alta cúpula dos governos militares. Por isso mesmo os julgamentos a seu respeito se polarizam. é fácil transformá-lo em figura mítica com postura rebelde, acima do bem e do mal. Em virtude de sua pregação libertadora em defesa dos mais pobres – que ultrapassou as fronteiras nacionais e continentais – e de sua atuação política e social, foi perseguido e caluniado. é igualmente fácil dizer que ele era o típico padre de passeata, pregador de utopias, manipulador de massas com discurso que misturava Deus e Marx. Difícil é manter a isenção diante de figura tão poderosa.  

São Paulo: Contexto, 2008. 395p. 

Existiu outra humanidade – J. J. Benítez



O jornalista J. J. Benítez revela-nos aqui outro grande mistério: mais de onze mil pedras, gravadas com sugestivos desenhos, seriam a prova definitiva de que, há milhões de anos, existiu outra civilização em nosso planeta, muito anterior ao homem de Neandertal. São as chamadas pedras de Ica, encontradas no Peru na década de 1960. Elas revelam, entre outras coisas, que aquela antiga humanidade tinha elevados conhecimentos sobre transplantes de órgãos e voos especiais e que, inclusive, tinha convivido com os dinossauros! Será que todas as documentações científicas que hoje conhecemos estão erradas? Ou será que essas pedras são uma grande fraude? Ao ler este livro, você certamente vai rever todos os seus conceitos.

Cor púrpura (A) - [1985] - 154 min.



Georgia, 1909. Em uma pequena cidade Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem com apenas 14 anos que foi violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Além de perder a capacidade de procriar, Celie imediatamente é separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã, e é doada a "Mister" (Danny Glover), que a trata simultaneamente como escrava e companheira. Grande parte da brutalidade de Mister provêm por alimentar uma forte paixão por Shug Avery (Margaret Avery), uma sensual cantora de blues. Celie fica muito solitária e compartilha sua tristeza em cartas (a única forma de manter a sanidade em um mundo onde poucos a ouvem), primeiramente com Deus e depois com a irmã Nettie (Akosua Busia), missionária na África. Mas quando Shug, aliada à forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh), filho de Mister, entram na sua vida, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece.

Contratempo (Um) - [2016] - 110 min.



Tudo está indo muito bem para Adrian Doria (Mario Casas). Seu negócio é um sucesso e lhe trouxe riqueza, sua bela esposa teve a criança perfeita, e sua amante está bem com o caso dos dois escondido. Tudo está ótimo até que Doria desperta num quarto de hotel, depois de ser atingido na cabeça, e encontra sua amante morta no banheiro, coberta com um monte de notas em euros. Pior, o quarto é trancado por dentro e não tem nenhuma maneira de entrar ou sair. Com tudo o que construiu desmoronando aos seus pés, Doria recorre a melhor advogada de defesa da Espanha, Virginia Goodman (Ana Wagener), e eles tentam descobrir o que realmente aconteceu na noite anterior.

Conquista do Planeta dos Macacos (A) - [1972] - 88 min.



No futuro, os macacos são domesticados e se tornam animais de estimação. Mas as condições de vida dos símios instigam César, um primata altamente desenvolvido, a liderar uma revolta colossal contra seus opressores humanos.

Filosofia - para que serve? - Paulo Ghiraldelli

Filosofia - o que é isto? - Paulo Ghiraldelli

Enviado (O) – J. J. Benítez



Uma equipe de cientistas vinculada à Nasa [...] provou, depois de três anos de pesquisas, que o indivíduo enterrado há dois mil anos em um túmulo próximo a Jerusalém, e que foi conhecido pelo nome de Jesus de Nazaré, emitiu 36 horas depois de morto uma misteriosa e desconhecida radiação que chamuscou o sudário que o cobria. Quando publicada, essa instigante notícia sobre o Santo Sudário de Turim logo chamou a atenção de J. J. Benítez, o conhecido autor da saga Cavalo de Troia. Como esse tecido poderia ter produzido radiação? Ele realmente fora usado para cobrir o corpo de Jesus? Tomando essas perguntas como ponto de partida, Benítez elucida uma série de questões a respeito do sudário e reconstrói o que teria sido o caminho tortuoso de Jesus até o momento de sua morte. Mas sua curiosidade não para por aí. Conciliando a teologia com a ufologia, ele também questiona outros conhecidos momentos da Bíblia: o que teria sido a estrela de Belém? Quem eram os anjos que apareciam a Jesus? Com um texto envolvente e ousado, O enviado é mais uma intrigante obra de Benítez, que tenta explicar alguns dos grandes mistérios da Bíblia e - por que não - da humanidade.

Testamento de São João (O) – J. J. Benítez



Depois de concluir que a real mensagem de Jesus Cristo poderia estar sendo falseada, o apóstolo João de Zebedeu decide, passados 73 anos da morte e ressurreição de Cristo, escrever uma carta-testamento que ficou conhecida como O Testamento de São João. Nesta sua última epístola, amparado na busca pela verdade e sentindo seu fim se aproximar, o chamado João Evangelista, então com cem anos de idade, confessa seus próprios erros e os dos integrantes das primeiras comunidades cristãs. Relata como a palavra de Cristo fora manipulada e distorcida, provocando a ruptura entre os apóstolos.

Karol: o homem que se tornou Papa - [2005] - 155 min.



Karol Wojtyla (Piotr Adamczyk) é um jovem de 18 anos de idade que está apenas começando a vida como ator, poeta e escritor quando, do dia para a noite, assiste à sua pátria - a Polônia - ser cruelmente invadida por tropas nazistas. Após seu êxodo para a Cracóvia, passando pelos mais impensáveis horrores, Karol decide tornar-se padre. Poucos anos depois, o comunismo também invade a Polônia. E Karol, humanista e defensor da tolerância, acabará combatendo o regime totalitarista com uma coragem que enfim fará a Polônia despertar de seu torpor, chamando a atenção de todo o planeta. Está inevitavelmente traçado o caminho de Karol Wojtyla rumo ao seu santo destino, tornando-se um dos Papas mais célebres, queridos e populares de todos os tempos.

DEUS TRANSCENDE A CRIAÇÃO E ESTÁ PRESENTE NELA



300. Deus é infinitamente maior do que todas as suas obras (136): «A vossa majestade está acima dos céus» (Sl 8, 2), «insondável é a sua grandeza» (Sl 145, 3). Mas, porque Ele é o Criador soberano e livre, causa primeira de tudo quanto existe, está presente no mais íntimo das suas criaturas: «É n'Ele que vivemos, nos movemos e existimos» (Act 17, 28). Segundo as palavras de Santo Agostinho, Ele é «superior summo meo et interior intimo meo — Deus está acima do que em mim há de mais elevado e é mais interior do que aquilo que eu tenho de mais íntimo» (137). 

DEUS CRIA UM MUNDO ORDENADO E BOM



299. Uma vez que Deus cria com sabedoria, a criação possui ordem. «Dispusestes tudo com medida, número e peso» (Sb 11, 20). Criada no Verbo e pelo Verbo eterno, «que é a imagem do Deus invisível» (Cl 1, 15), a criação destina-se e orienta-se para o homem, imagem de Deus (132), chamado ele próprio a uma relação pessoal com Deus. A nossa inteligência, participante da luz do intelecto divino, pode entender o que Deus nos diz pela sua criação (133), sem dúvida com grande esforço e num espírito de humildade e de respeito perante o Criador e a sua obra (134). Saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade («E Deus viu que isto era bom [...] muito bom»: Gn 1, 4. 10. 12. 18. 21. 31). Porque a criação é querida por Deus como um dom orientado para o homem, como herança que lhe é destinada e confiada. A Igreja, em diversas ocasiões, viu-se na necessidade de defender a bondade da criação, mesmo a do mundo material (135).

DEUS CRIA «DO NADA»



296. Acreditamos que Deus não precisa de nada preexistente, nem de qualquer ajuda, para criar (125). A criação tão pouco é uma emanação necessária da substância divina (126). Deus cria livremente «do nada» (127):

«Que haveria de extraordinário, se Deus tivesse tirado o mundo duma matéria preexistente? Um artista humano, quando se lhe dá um material, faz dele o que quer. O poder de Deus, porém, mostra-se precisamente quando parte do nada para fazer tudo o que quer» (128).

297. A fé na criação a partir «do nada» é testemunhada na Escritura como uma verdade cheia de promessa e de esperança. É assim que a mãe dos sete filhos os anima ao martírio:

«Não sei como aparecestes no meu seio; não fui eu que vos dei a respiração e a vida, nem fui eu que dispus os membros que compõem cada um de vós. Por isso, o Criador do mundo, que formou o homem à nascença e concebeu todas as coisas na sua origem, vos dará novamente, na sua misericórdia, a respiração e a vida, uma vez que vos desprezais agora a vós próprios, por amor às suas leis [...] Peço-te, meu filho, que olhes para o céu e para a terra. Vê todas as coisas que neles se encontram, para saberes que Deus não as fez do que já existia, e que o mesmo sucede com o gênero humano» (2 Mac 7, 22-23.28).

IV. O mistério da criação



DEUS CRIA COM SABEDORIA E POR AMOR

295 Acreditamos que Deus criou o mundo segundo a sua sabedoria (124). O mundo não é fruto duma qualquer necessidade, dum destino cego ou do acaso. Acreditamos que ele procede da vontade livre de Deus, que quis fazer as criaturas participantes do seu Ser, da sua sabedoria e da sua bondade: «porque Vós criastes todas as coisas e, pela vossa vontade, elas receberam a existência e foram criadas» (Ap 4, 11). «Como são grandes, Senhor, as vossas obras! Tudo fizestes com sabedoria» (Sl 104, 24). «O Senhor é bom para com todos e a sua misericórdia estende-se a todas as criaturas» (Sl 145, 9).

III. «O mundo foi criado para glória de Deus»



293. É uma verdade fundamental, que a Escritura e a Tradição não cessam de ensinar e de celebrar: «O mundo foi criado para glória de Deus» (118). Deus criou todas as coisas, explica São Boaventura, «non propter gloriam augendam, sed propter gloriam manifestandam et propter gloriam suam communicandam – Não para aumentar a Sua glória, mas para a manifestar e para a comunicar » (119). Para criar, Deus não tem outra razão senão o seu amor e a sua bondade: «Aperta manu clave amoris creaturae prodierunt – As criaturas saíram da mão (de Deus) aberta pela chave do amor» (120). E o I Concílio do Vaticano explica:

«Na sua bondade e pela sua força onipotente, não para aumentar a sua felicidade nem para adquirir a sua perfeição, mas para a manifestar pelos bens que concede às suas criaturas, Deus, no seu libérrimo desígnio, criou do nada simultaneamente e desde o princípio do tempo uma e outra criatura — a espiritual e a corporal» (121). 

II. A criação – obra da Santíssima Trindade



290. «No princípio, Deus criou o céu e a terra». Três coisas são afirmadas nestas primeiras palavras da Escritura: Deus eterno deu um princípio a tudo quanto existe fora d'Ele. Só Ele é criador (o verbo «criar» – em hebraico «bara» – tem sempre Deus por sujeito). E tudo quanto existe (expresso pela fórmula «o céu e a terra») depende d' Aquele que lhe deu o ser.

291. «No princípio era o Verbo [...] e o Verbo era Deus [...] Tudo se fez por meio d'Ele e, sem Ele, nada se fez» (Jo 1, 1-3). O Novo Testamento revela que Deus tudo criou por meio do Verbo eterno, seu Filho muito-amado. Foi n'Ele «que foram criados todos os seres que há nos céus e na terra [...]. Tudo foi criado por seu intermédio e para Ele. Ele é anterior a todas as coisas, e todas se mantêm por Ele» (Cl 1, 16-17). A fé da Igreja afirma igualmente a ação criadora do Espírito Santo: Ele é Aquele «que dá a vida» (113), «o Espírito Criador» (Veni, Creator Spiritus), a «Fonte de todo o bem» (114). 

I. A catequese sobre a criação



282. A catequese sobre a criação reveste-se duma importância capital. Diz respeito aos próprios fundamentos da vida humana e cristã, porque torna explícita a resposta da fé cristã à questão elementar que os homens de todos os tempos têm vindo a pôr-se: «De onde vimos?» «Para onde vamos?» «Qual a nossa origem?» «Qual o nosso fim?» «Donde vem e para onde vai tudo quanto existe?» As duas questões, da origem e, do fim, são inseparáveis. E são decisivas para o sentido e para a orientação da nossa vida e do nosso proceder.

283. A questão das origens do mundo e do homem tem sido objeto de numerosas investigações científicas, que enriqueceram magnificamente os nossos conhecimentos sobre a idade e a dimensão do cosmos, a evolução dos seres vivos, o aparecimento do homem. Tais descobertas convidam-nos, cada vez mais, a admirar a grandeza do Criador e a dar-Lhe graças por todas as suas obras, e pela inteligência e saber que dá aos sábios e investigadores. Estes podem dizer com Salomão: «Foi Ele quem me deu a verdadeira ciência de todas as coisas, a fim de conhecer a constituição do Universo e a força dos elementos [...], porque a Sabedoria, que tudo criou, mo ensinou» (Sb 7, 17-21).

O CRIADOR



279. «No princípio, Deus criou o céu e a terra» (Gn 1, 1). É com estas palavras solenes que começa a Sagrada Escritura. E o Símbolo da fé retoma-as, confessando a Deus, Pai todo-poderoso, como «Criador do céu e da terra» (101), «de todas as coisas, visíveis e invisíveis» (102). Vamos, portanto, falar primeiro do Criador, depois da sua criação, e, finalmente, da queda do pecado, de que Jesus, Filho de Deus, nos veio Libertar.

280. A criação é o fundamento de «todos os desígnios salvíficos de Deus», «o princípio da história da salvação» (103), que culmina em Cristo. Por seu lado, o mistério de Cristo derrama sobre o mistério da criação a luz decisiva; revela o fim, em vista do qual «no princípio Deus criou o céu e a terra» (Gn 1, 1): desde o princípio, Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo (104). 

Resumindo:



275. Confessamos com o justo Jó: «Eu sei que podeis tudo e que, para Vós, nenhum projeto é impossível» (Jó 42, 2).

276. Fiel ao testemunho da Escritura, a Igreja dirige muitas vezes a sua oração ao «Deus todo-poderoso e eterno» (omnipotens sempiterne Deus), crendo firmemente que «a Deus nada é impossível» (Lc 1, 37) (99).

277. Deus manifesta a sua onipotência convertendo-nos dos nossos pecados e restabelecendo-nos na sua amizade pela graça («Deus qui omnipotentiam tuam parcendo maxime et miserando manifestas» – «Senhor; que dais a maior prova do vosso poder quando perdoais e Vos compadeceis») (100). 

O MISTÉRIO DA APARENTE IMPOTÊNCIA DE DEUS



272. A fé em Deus Pai todo-poderoso pode ser posta à prova pela experiência do mal e do sofrimento. Por vezes, Deus pode parecer ausente e incapaz de impedir o mal. Ora, Deus Pai revelou a sua onipotência do modo mais misterioso, na humilhação voluntária e na ressurreição de seu Filho, pelas quais venceu o mal. Por isso, Cristo crucificado é «força de Deus e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens» (1 Cor 1, 25). Foi na ressurreição e na exaltação de Cristo que o Pai «exerceu a eficácia da [sua] poderosa força» e mostrou a «incomensurável grandeza que representa o seu poder para nós, os crentes» (Ef 1, 19-22).

273. Só a fé pode aderir aos caminhos misteriosos da onipotência de Deus. Esta fé gloria-se nas suas fraquezas, para atrair a si o poder de Cristo (97). Desta fé é modelo supremo a Virgem Maria, pois acreditou que «a Deus nada é impossível» (Lc 1, 37) e pôde proclamar a grandeza do Senhor: «O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas; 'Santo' –  é o seu nome» (Lc 1, 49). 

«PORQUE PODEIS TUDO, DE TODOS VOS COMPADECEIS» (Sb 11, 23)



270. Deus é o Pai todo-poderoso. A sua paternidade e o seu poder esclarecem-se mutuamente. Com efeito, Ele mostra a sua onipotência paterna pelo modo como cuida das nossas necessidades (95) pela adoção filial que nos concede («serei para vós um Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo poderoso»: 2 Cor 6, 18); enfim, pela sua infinita misericórdia, pois mostra o seu poder no mais alto grau, perdoando livremente os pecados.

271. A onipotência divina não é, de modo algum, arbitrária: «Em Deus, o poder e a essência, a vontade e a inteligência, a sabedoria e a justiça, são uma só e a mesma coisa, de modo que nada pode estar no poder divino que não possa estar na justa vontade de Deus ou na sua sábia inteligência» (96). 

O TODO-PODEROSO



268. De todos os atributos divinos, só a onipotência é nomeada no Símbolo: confessá-la é de grande alcance para a nossa vida. Nós acreditamos que ela é universal, porque Deus, que tudo criou (89), tudo governa e tudo pode; amorosa, porque Deus é nosso Pai (90); misteriosa, porque só a fé a pode descobrir, quando «ela atua plenamente na fraqueza» (2 Cor 12, 9) (91).

«FAZ TUDO QUANTO LHE APRAZ» (Sl 115, 3)

269. As Sagradas Escrituras confessam, a cada passo, o poder universal de Deus. Ele é chamado «o Poderoso de Jacob» (Gn 49, 24; Is 1, 24: etc.) «o Senhor dos Exércitos», «o Forte, o Poderoso» (SI 24, 8-10). Se Deus é onipotente «no céu e na terra» (Sl 135, 6), é porque foi Ele quem os fez. Portanto, nada Lhe é impossível (92) e Ele dispõe à vontade da sua obra (93); Ele é o Senhor do Universo, cuja ordem foi por Ele estabelecida e Lhe permanece inteiramente submissa e disponível; Ele é o Senhor da história; governa os corações e os acontecimentos segundo a sua vontade (94): «O vosso poder imenso sempre vos assiste – e quem poderá resistir à força do Vosso braço?» (Sb 11, 21). 

Testemunho (O): a história secreta do Papa João Paulo II - 98 min.



"O Testemunho" é um filme sobre o Papa João Paulo II baseado no livro "Uma vida com Karol", do Cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia, e amigo pessoal de João Paulo II. O filme traz diversas informações que o livro não possui e mostra a humanidade de João Paulo II. Além das tentativas de assassinato, você sabia que ele gostava de se disfarçar para sair no meio das pessoas comuns sem ser reconhecido? E que ele começou sua carreira como ator e adorava cantar karaokê? Estas são apenas algumas das emocionantes revelações do filme.

Irmã Dulce, a santa dos pobres - Graciliano Rocha



Entre tragédias pessoais e fatos inesperados, a vida de Irmã Dulce (1914-1992) sempre foi definida por reviravoltas: filha de uma família privilegiada, ela descobriu a fé e abandonou o conforto material, deixando as angústias do povo pobre penetrarem em seu coração.

2ª edição. São Paulo: Planeta, 2019. 286p.  

Sr. Turner – [2015] – 150 min.



"Mr. Turner" evoca vinte e cinco anos da vida do pintor britânico, J.M.W Turner (1775-1851). Artista reconhecido, membro apreciado embora indisciplinado da Royal Academy of Arts, e que vive na companhia do pai que também é seu assistente, e da sua dedicada governanta. Frequenta a aristocracia, visita os bordéis e alimenta a inspiração com as suas numerosas viagens. No entanto, o sucesso não o protege das eventuais críticas do público ou do sarcasmo da classe dirigente. Após a morte do pai, profundamente marcado, o Turner isola-se. A vida dele muda quando encontra a Sra. Booth, proprietária de uma pensão de família à beira mar.

Mulher Fantástica (Uma) - [2017] - 104 min.



Marina (Daniela Vega) é uma garçonete transexual que passa boa parte dos seus dias buscando seu sustento. Seu verdadeiro sonho é ser uma cantora de sucesso e, para isso, canta durante a noite em diversos clubes de sua cidade. O problema é que, após a inesperada morte de Orlando (Francisco Reyes), seu namorado e maior companheiro, sua vida dá uma guinada total.

Onde nasce a esperança - [2016] - 98 min.


Calvin Campbell (Kristoffer Polaha), um ex-jogador de beisebol que teve sua carreira interrompida por uma série de problemas pessoais, se vê em um estado de depressão. Desacreditado da vida, tudo muda quando ele conhece Produce (David DeSanctis), um jovem com síndrome de Down, atendente do mercado local, que ajuda Calvin a sentir novamente inspiração pela vida.

Fortuna pelos canos - [2020] - 114 min.


Frustrada com as dívidas do marido e seus sonhos desfeitos, a funcionária de um banco encontra em sua própria casa uma fonte ilimitada de dinheiro.

Ventos da Liberdade - [2006] - 124 min.


Irlanda, 1920. Os trabalhadores do interior do país se organizam para enfrentar os esquadrões britânicos que chegam para sufocar o movimento pela independência. Cansado de testemunhar tanta brutalidade, Damien (Cillian Murphy), um jovem estudante de medicina, abandona tudo para juntar-se ao irmão Teddy (Padraic Delaney), que já aderiu à luta armada. Quando as táticas não-convencionais dos irlandeses começam a abalar a supremacia dos soldados britânicos, o governo se vê forçado a negociar e os dois lados discutem um acordo de paz. Nesse momento, na Irlanda, aqueles que estavam unidos pela independência se dividem entre os que são a favor e os que são contra o acordo, deixando os irmãos em lados opostos de uma nova guerra, agora interna.

Condição Humana (A) – Hannah Arendt


Obra de filosofia política, a qual busca compreender a condição humana num longo percurso histórico, que compreende da antiguidade até a modernidade. 

10ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2004. 352p.

História de Biafra (A) – Frederick Forsyth


Rio de Janeiro: Record, 1977. 287p.

História sem fim (A) – Michael Ende


É a mágica aventura de um garoto solitário que através das páginas de um livro passa para o reino da fantasia. Nesta terra imaginária, numa busca original e cheia de perigos, Bastian descobre a verdadeira medida de sua própria coragem e descobre sua capacidade para amar. 

São Paulo: Martins Fontes, 2001. 392p.

Cristo Senhor: a saída do Egito – Anne Rice


Mistura romance histórico com resumo dos Evangelhos, de Tolstói, o livro apresenta Jesus como místico, curandeiro, profeta e uma criança bastante real. É uma história de mistério, narrada pelo próprio Salvador, que se empenha em compreender seus estranhos poderes e nascimento predestinado. 

Rio de Janeiro: Rocco, 2007. 255p

Ana Karênina – Léon Tolstói (volume I)


O romance começa com a crise na família Oblonsky quando Dolly, sua mulher, descobre que seu marido tem uma amante. ... Anna é casada com um destacado oficial em São Petersburgo, e circula nos mais altos círculos da sociedade russa, com a reputação de ser uma mulher charmosa e invejada por sua beleza. 

São Paulo: Abril Cultural, 1982. 404p.

Dom Quixote de La Mancha – Miguel de Cervantes


A obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, um homem de meia idade que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Providenciando cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu amor por Dulcineia de Toboso, uma mulher imaginária.

5ª edição. Rio de Janeiro: Revan, 2011. 222p. 

SOCIOLOGIA – 2º ANO - Roteiro de Estudo


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FILOSOFIA – 3º ANO - Roteiro de Estudo



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Aniquilação – [2018] - 111 min.



Uma bióloga (Natalie Portman) se junta a uma expedição secreta com outras três mulheres em uma região conhecida como Área X, um local isolado da civilização onde as leis da natureza não se aplicam. Lá, ela precisa lidar com uma misteriosa contaminação, um animal mortal e ainda procura por pistas de colegas que desaparecem, incluindo seu marido (Oscar Isaac).

Animais noturnos - [2016] - 117 min.



Um escritor pede a sua ex-mulher para ler o manuscrito de seu novo romance, uma história sobre um homem de família cuja vida dá uma guinada sombria.

Peter-Pan - [2003] - 113 min.



Peter Pan (Jeremy Sumpter) é um garoto que nunca cresce e que vive na Terra do Nunca juntamente com os Garotos Perdidos e a fada Sininho. Num belo dia Peter Pan visita a casa dos Darling e convence Wendy (Rachel Hurt-Wood), John (Harry Newell) e Michael (Freddie Popplewell) a viajaram com ele para o lugar onde vive. Lá todos enfrentarão a ameaça do temível Capitão Gancho (Jason Isaacs).

Lei da Noite (A) - [2016] - 129 min.



Boston, década de 1920. Joe Coughlin (Ben Affleck), filho mais novo de um capitão de polícia, se envolve com o crime organizado. Ele aproveita seus dias rodeado de dinheiro e poder, mas suas escolhas podem levá-lo à prisão ou até mesmo à morte. Adaptação do livro escrito por Dennis Lehane.

Peter-Pan - [1953] - 76 min.


Londres. Peter Pan (Bobby Driscoll/ Lauro Fabiano), o garoto que se recusa a crescer, espreita a casa dos Darling, pois Wendy (Kathryn Beaumont/ Therezinha), a mais velha dos filhos do casal Darling, crê que ele exista e já convenceu seus irmãos, João (Paul Collins) e Miguel (Tommy Luske). Wendy tem certeza disto, pois Peter Pan perdeu sua sombra. Aproveitando a ausência dos pais de Wendy, ele vai até a casa dela. Após recuperar sua sombra, Peter Pan ensina a Wendy, João e Miguel o que devem fazer para voar: pensar em algo bom e usar um um pó mágico, que uma pequena fada, Sininho, joga sobre eles. Peter leva as três crianças para um passeio na Terra do Nunca, um ilha encantada que é o lar de Peter, Sininho, os Garotos Perdidos e um maquiavélico pirata, o Capitão Gancho (Hans Conried/ Aloysio de Oliveira), que jurou se vingar de Peter. Gancho perdeu uma de suas mãos em um duelo com Peter Pan, com ela tendo sido comida por um crocodilo que agora segue sempre o navio do Capitão Gancho, pois quer comer o resto. Tudo realmente se complica quando Sininho fica com muito ciúme de Wendy e quer prejudicá-la.

Ivanhoé – Walter Scott


São Paulo: Abril Cultural, 1972. 556p.

Homem que não queria ser Papa (O) – Andreas Englisch


Um perfil de Bento XVI escrito pelo mais famoso vaticanista alemão. A obra é um perfil do papa bávaro e não um perfil do teólogo e prefeito da Congregação da Doutrina da Fé por quase um quarto de século Joseph Ratzinger. Existe uma grande mudança na vida daquele que é escolhido papa e essas mudanças devem ser incorporadas ao estilo do eleito, como o próprio English demonstra em sua narrativa.

São Paulo: Universo dos Livros, 2013. 560p.