"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)
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Quilombo - [1984] - 119 min.


Em torno de 1650, um grupo de escravos se rebela num engenho de Pernambuco e ruma ao Quilombo dos Palmares, onde uma nação de ex-escravos fugidos resiste ao cerco colonial. Entre eles, está Ganga Zumba, príncipe africano e futuro líder de Palmares, durante muitos anos. Mais tarde, seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contestará as idéias conciliatórias de Ganga Zumba, enfrentando o maior exército jamais visto na história colonial brasileira.

O povoamento na América portuguesa


A colonização no território do Brasil aconteceu aos poucos pelos portugueses, com um processo lento. Você verá por que, e saberá, também, que cada região colonial se desenvolveu de um jeito diferente.

A América Portuguesa: O nascimento do Brasil

Encontro entre dois mundos (Parte 01/02)


Nesta teleaula você verá que a Europa e seus habitantes passaram por uma grande transformação no século XVI. Quando os europeus chegaram ao continente americano, o encontro de duas culturas causou, primeiro, estranhamento; depois, choque; e, finalmente, a relação de dominação. Os europeus, aparentemente, venceram os ameríndios, mas também foram modificados por eles. O encontro de duas culturas marcou profundamente seus participantes, mudando suas vidas para sempre.

Encontro de dois mundos (Parte 02/02)

O desenvolvimento das cidades (Parte 01/02)


Nesta teleaula você verá como eram as cidades brasileiras na época colonial, como era a vida dos escravos nessas cidades, e as transformações urbanas que aconteceram até hoje. Verá também a importância da preservação da memória histórica das nossas cidades.

O desenvolvimento das cidades (Parte 02/02)

Sociedade na América Portuguesa (Parte 01/02)


Nesta teleaula a vida de Domingos Vieira de Carvalho servirá para mostrar como era o homem livre nos tempos da colônia. Você verá, também, como a agricultura se expandiu no país do fim do século XVIII, até a proclamação da independência. É bom lembrar que a sociedade colonial dava muita importância para quem era senhor de escravos. Muita gente enriqueceu nessa época com o tráfico de escravos e o comércio interno.

Sociedade na América Portuguesa (Parte 02/02)

A Europa no século XIX – Resumo (Parte 03/03)


A unificação Alemã

Pelo Congresso de Viena, a Alemanha foi dividida em vários Estados, formando a Confederação Germânica. A presidência dessa Confederação ficou com a Áustria, e a vice-presidência com a Prússia, o Estado mais desenvolvido.

A Europa no século XIX – Resumo (Parte 02/03)


A unificação italiana

O Congresso de Viena, em suas decisões territoriais, havia dividido a Itália em vários Estados:
• o reino de Piemonte-Sardenha, governado pela dinastia italiana de Savóia;
• o reino Lombardo-Veneziano e dos ducados de Parma, Módena e Toscana, sob domínio da Áustria;
• os Estados Pontifícios, ao centro, sob domínio do papa;
• o reino das Duas Sicilias, governado pela dinastia dos Bourbons, da Espanha.

A Europa no século XIX – Resumo (Parte 01/03)


Durante o século XIX, a burguesia, que já era uma classe social economicamente forte, vê seu poder político consolidar-se.
A industrialização, além da Inglaterra, atingiu outros países europeus, mas o operário continuou enfrentando a pobreza e a falta de leis que garantissem seus direitos.
As nações industrializadas começaram a disputar novos mercados coloniais. O alvo das conquistas eram os continentes africano e asiático. Nesse século, a Inglaterra assumiu definitivamente a posição de primeira potência mundial. De 1837 a 1901, o trono inglês foi ocupado pela rainha Vitória, daí a denominação de Era Vitoriana para esse período.
Na França, ocorreram revoluções liberais, ainda para limitar o poder dos reis. Foram movimentos contra governos que desrespeitaram as conquistas políticas e sociais do povo francês: a Revolução de 1830, que derrubou o rei Carlos X, e a Revolução de 1848, que proclamou a Segunda República. O ideal nacionalista do século XIX expressava o crescimento da burguesia. Na Itália e na Alemanha, o sentimento nacionalista levou o povo dessas regiões à guerra pela formação de Estados soberanos e livres.

Fonte: Caderno do Futuro. IBEP

As invasões holandesas - Resumo


Desde o inicio do século XVI, Holanda e Portugal mantinham intensas relações comerciais. Os holandeses distribuíam, na Europa, especiarias, vinho, madeiras e açúcar de Portugal e vendiam trigo, manteiga, queijo e manufaturas para os portugueses. A Holanda também participou diretamente da economia canavieira do Brasil, desde o momento de sua implantação.

As invasões francesas - Resumo


Portugal e Espanha foram os pioneiros na expansão marítima e comercial. Já haviam se apossado de muitas terras quando a França reuniu condições de entrar no movimento das Grandes Navegações.
Já no período pré-colonial (1500-1530), devido à descoberta de pau-brasil em nossas florestas, o litoral brasileiro passou a sofrer ataques de corsários franceses. Eles contaram com a colaboração dos indígenas, que cortavam as árvores e transportavam os troncos até o litoral, em troca de presentes. Além da madeira, levavam também especiarias, ervas medicinais, cocares, peles diversas, papagaios e macacos.
Após 1530, por duas vezes tentaram fundar uma colônia no Brasil: a primeira vez no Rio de Janeiro e a segunda, no Maranhão.

Os primeiros trinta anos do Brasil - Resumo


Quando os portugueses tomaram posse do Brasil, o único produto que despertou interesse foi o pau-brasil, usado na Europa para produzir tinta vermelha para tingir tecidos e também como matéria-prima para móveis e construções. O rei de Portugal tinha o monopólio de sua exploração.

Rebeliões no Período Regencial - Quadro

Período Regencial – Resumo (Parte 04/04)


Rebeliões no período das Regências

Durante o período regencial, diversas rebeliões contestaram a forma autoritária do governo central. As rebeliões foram diferentes quanto aos objetivos propostos. Destacam-se: A Cabanagem, a Revolta dos Malês, a Guerra dos Farrapos, a Balaiada e a Sabinada.

A Cabanagem, Província do Grão-Pará, 1835-1840 Também conhecida como Revolta dos Cabanos, devido à maciça participação de negros, índios e mestiços que trabalhavam na extração de produtos da floresta e moravam em cabanas à beira dos rios.
Motivos do movimento: descontentamento dos fazendeiros e comerciantes da região com a nomeação do presidente da província pelo governo central; situação de miséria em que vivia a população paraense. Lideres: Pedro Vinagre, Eduardo Angelim. Em 1836, Feijó enviou uma poderosa força militar para a região. Os cabanos tiveram que deixar a capital e resistir no interior. A repressão foi violenta, deixando um saldo de 40 mil mortos. A revolta foi sufocada em 1840.

A Revolta dos Malês, Bahia, 1835 Levante de escravos e ex-escravos negros organizado pelos “malês”, como eram conhecidos os africanos de formação muçulmana, que falavam e escreviam em árabe. Planejavam libertar os escravos de Salvador e, posteriormente, do Recôncavo baiano. Queriam melhorar a situação dos negros alforriados, os negros de ganho’. Em menor número e com armamentos de qualidade inferior, foram massacrados pelas tropas do governo.

A Guerra dos Farrapos, Rio Grande do Sul, 1835-1845 Foi a mais longa revolta do Período Regencial. Também chamada de Revolução Farroupilha. Desde o século XVIII, a pecuária era a base da economia do Rio Grande do Sul. No final desse século, teve inicio a produção de charque, com mão-de-obra do escravo negro, para abastecer o mercado interno brasileiro, sendo usado principalmente na alimentação dos escravos. O movimento foi provocado pelo descontentamento dos donos das fazendas de criação, charqueadores e exportadores, com a política do governo imperial, que diminuiu os impostos sobre a importação do charque uruguaio. Os proprietários de terras também eram contra a nomeação do presidente da província pelo governo imperial. A revolução teve duas fases: de início os revolucionários queriam apenas mais autonomia diante do governo. Mais tarde o movimento se tornou separatista, pretendendo transformar o Rio Grande do Sul num país independente. Em 1845, os farroupilhas foram derrotados por Caxias. Pela Paz de Ponche Verde decidiu-se pela reintegração do Rio Grande do Sul ao Brasil, a indenização aos senhores de terras envolvidos no movimento e a libertação dos poucos escravos sobreviventes que participaram da guerra.

A Balaiada, Maranhão, 1838-1840 Revolução de caráter popular, Liderada por Manoel dos Anjos Ferreira, fabricante de balaios (de onde vem o nome do movimento). Outros participantes: Raimundo Gomes e Cosme Bento das Chagas, chefe de um quilombo que reunia aproximadamente 3 mil negros fugitivos. O negro Cosme denominava-se “Tutor e Defensor das Liberdades Bem-te-vis” (bem-te-vis, nome derivado de um jornal que combatia o governo). Um dos motivos foi a crise na economia agrária do Maranhão, porque o algodão, principal riqueza, vinha sofrendo forte concorrência do produzido nos Estados Unidos, mais barato e de melhor qualidade. A repressão foi comandada pelo coronel Luis Alves de Lima e Silva, que, por ter obtido a rendição de muitos rebeldes, recebeu o titulo de Barão de Caxias.

A Sabinada, Bahia, 1837-1838 Movimento liderado pelo médico Francisco Sabino da Rocha Viera, que em seu jornal, Novo Diário da Bahia, criticava o governo dos regentes e o presidente da província, convocando o povo a separar a Bahia de todo o Brasil e organizar uma república com caráter provisório, até a maioridade de D. Pedro de Alcântara. Em 1838, tropas do governo central, com o apoio da aristocracia rural baiana, atacam Salvador. Inúmeras casas foram incendiadas, muitos revoltosos foram queimados vivos e mais de mil pessoas morreram na luta.

Período Regencial – Resumo (Parte 03/04)


Regência Una de Feijó (1835-1837)

Foi uma “experiência republicana”: o chefe de governo era eleito periodicamente, por voto de Província e por votação nacional.
• Feijó sufocou rebeliões e via nos pobres e nos escravos rebeldes inimigos poderosos da ordem nacional.
• Duas alas políticas: progressista, da qual fazia parte o regente, formada pelos liberais exaltados e por parte dos liberais moderados; regressista, integrada por liberais moderados e ex-restauradores.
• 1836: regressistas, contrários a Feijó no poder, fundaram o Partido Conservador.
• Rebeliões: Cabanagem, no Pará, Farroupilha, no Rio Grande do Sul, Sabinada, na Bahia.
• 1837: Feijó renunciou ao cargo de Regente.

Regência Una de Pedro de Araújo Lima (1837-1840)

Ministério das Capacidades: Bernardo Pereira de Vasconcelos, Miguel Calmon, Antônio Peregrino, Maciel Monteiro, entre outros.
• Além das revoltas internas iniciadas no governo anterior, enfrentou mais uma rebelião, a Balaiada, no Maranhão.
• Fundação do colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro.
• Criação do Instituto Histórico e Geográfico.
• 1838: Feijó fundou o Partido Liberal para fazer oposição a Araújo Lima.
• O Partido Liberal propõe a antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara, a fim de manter a unidade nacional.

Período Regencial – Resumo (Parte 02/04)


As Regências Trinas

Regência Trina Provisória (até junho de 1831): Francisco de Lima e Silva, Carneiro de Campos e Nicolau de Campos Vergueiro.
Principais medidas:
• readmissão do ministério deposto por D. Pedro I;
• anistia (perdão) a todos os envolvidos em processos políticos;
• demissão dos estrangeiros do Exército brasileiro;
• determinação de que os regentes não poderiam exercer o Poder Moderador (exclusivo do imperador).

Regência Trina Permanente (1831-1835): Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, deputados José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz.
Principais medidas:
1) O ministro da Justiça, padre Diogo Antônio Feijó, proibiu ajuntamentos noturnos em ruas e praças.
2) Criação da Guarda Nacional, organização paramilitar, com elementos civis da alta sociedade (que passavam a ser chamados de “coronéis”), nomeados pelo poder central, portanto, eram corporações particulares de cidadãos armados e fardados, que não faziam parte da policia ou do exército nacional. Objetivo: reprimir os motins e levantes. Representava a política repressiva do governo.
3) Ato Adicional de 1834: lei que decidiu que a capital do império, o Rio de Janeiro, se tornava Município Neutro; a transformação da Regência Trina em Regência Una; manutenção da monarquia unitária, centralizada, e do Poder Moderador (manutenção da forma autoritária do Estado monárquico).

Período Regencial – Resumo (Parte 01/04)


Como D. Pedro de Alcântara era menor de idade, de acordo com a Constituição brasileira, o trono passou a ser ocupado por regentes, os quais deveriam governar até que o imperador completasse 18 anos. O período regencial durou até a maioridade antecipada do imperador D. Pedro II, em 1840. Foi um período marcado por constantes lutas pelo poder político, uma série de revoltas populares e o perigo de fragmentação do País, pois algumas dessas revoltas propunham a separação das províncias.

Os grupos políticos no Período Regencial

Logo após a saída de D. Pedro I do Brasil, a camada dominante, que participara ativamente do processo da abdicação, dividiu-se em diferentes grupos políticos.
Liberais moderados: também conhecidos como chimangos. O grupo era formado pelos ricos proprietários de terras e de escravos e pelos grandes comerciantes, principalmente de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Defendiam a ordem social e jurídica estabelecida pela Constituição. Os nomes de maior destaque foram: Bernardo Pereira de Vasconcelos, padre Diogo Antônio Feijó e Evaristo da Veiga, um dos redatores do jornal mais liberal da época, o Aurora Fluminense;
Liberais exaltados ou farroupilhas: grupo composto pelos proprietários de terras das demais províncias, profissionais liberais e militares do baixo oficialato. Defendiam a federação, isto é, a efetiva autonomia das províncias, e as liberdades individuais. Alguns elementos desse grupo, como Borges da Fonseca, Miguel Frias e Cipriano Barata, eram favoráveis à República;
Restauradores: também chamados caramurus. O grupo era formado pelos comerciantes portugueses e pelo alto comando do Exército. Lutavam pela volta de D. Pedro I ao governo do Brasil. Eram liderados por José Bonifácio. Esse grupo desapareceu em 1834, com a morte do monarca.

Fonte: Caderno do Futuro. IBEP.