Já não haverá outra revelação
66. «Portanto, a economia cristã,
como nova e definitiva aliança, jamais passará, e já não se há-de esperar
nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor
Jesus Cristo»(34). No entanto, apesar de a Revelação já estar completa, ainda
não está plenamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender
gradualmente todo o seu alcance, no decorrer dos séculos.
67. No decurso dos séculos tem havido
revelações ditas «privadas», algumas das quais foram reconhecidas pela
autoridade da Igreja. Todavia, não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não
é «aperfeiçoar» ou «completar» a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a
vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história. Guiado pelo
Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas
revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja.
A fé cristã não pode aceitar «revelações» que
pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação de que Cristo é a plenitude. É o
caso de certas religiões não-cristãs, e também de certas seitas recentes.
fundadas sobre tais «revelações».
NOTAS:
34. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Dei
Verbum, 4: AAS 58 (1966) 819.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica
(versão digital). Disponível: www.catolicoorante.com.br. Acesso: 07/jun/2018
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