Revolução Federalista (1892-1895)
Era 1892 e Floriano Peixoto acabava de enfrentar o Manifesto dos 13 Generais. Eles pediam seu afastamento da presidência e a ocorrência de novas eleições. Floriano reagiu prontamente e utilizou a lei para punir seus opositores. O Código Militar previa prisão e afastamento para insubordinação militar, assim, Floriano Peixoto conseguiu se livrar dos 13 Generais.
Porém, uma nova revolta surgiria no Rio Grande do Sul, a Revolução Federalista, que se deu no ano de 1893 e foi até 1895. Júlio de Castilhos era membro do Partido Republicano Rio-grandense (PRR) e defendia o governo e o estabelecimento de Floriano Peixoto no comando do país. Mas, isso desagradava o Partido Federalista (maragatos) de Silveira Martins, um inimigo da centralização política que ocorria no Rio Grande do Sul.
Em 1892, Castilho foi intitulado presidente do estado, o que acendeu a centelha da Revolução Federalista de uma vez. Seiscentos homens foram convocados para a batalha contra os Republicanos. Os combates mais conhecidos foram os de Lagoa Branca e Restinga da Jarraca, dos quais os “maragatos” (federalistas) saíram vitoriosos.
Eles queriam destituir Castilhos e iniciar uma votação por plebiscito, onde a população escolheria o tipo de governo a ser seguido. Esta derrota irritou os “pica-paus” (republicanos) e o marechal Floriano Peixoto recorreu ao exército federal, conhecido na época como tropa legalista. Junto a isso, houve colaboração da polícia estadual contra os “maragatos”.
Devido a esta pressão e aos armamentos utilizados pelas fileiras do governo, os maragatos foram derrotados no embate do riacho Inhanduí. Apesar disso, foram apoiados por tropas gaúchas e derrotaram as tropas legalistas na batalha de Cerro do Ouro, dando continuidade à ataques em outras regiões do estado.
A guerra chegou ao seu auge no momento em que os “maragatos” se aliaram aos rebeldes da Revolta da Armada, que haviam tomado recentemente Desterro (atual Florianópolis).
Após diversas outras batalhas, dominaram o Paraná e Curitiba, mas começaram a ficar desfalcados devido ao grande número de conflitos. Após verificarem os prós e contras de outros ataques, decidem recuar e centram suas forças apenas no território gaúcho. Em 1895, o Presidente recém-eleito, Prudente de Morais, assina um acordo de paz, dando fim aos combates. O governo concede novamente o poder para Júlio de Castilhos e os “maragatos” são penalizados.
Porém, uma nova revolta surgiria no Rio Grande do Sul, a Revolução Federalista, que se deu no ano de 1893 e foi até 1895. Júlio de Castilhos era membro do Partido Republicano Rio-grandense (PRR) e defendia o governo e o estabelecimento de Floriano Peixoto no comando do país. Mas, isso desagradava o Partido Federalista (maragatos) de Silveira Martins, um inimigo da centralização política que ocorria no Rio Grande do Sul.
Em 1892, Castilho foi intitulado presidente do estado, o que acendeu a centelha da Revolução Federalista de uma vez. Seiscentos homens foram convocados para a batalha contra os Republicanos. Os combates mais conhecidos foram os de Lagoa Branca e Restinga da Jarraca, dos quais os “maragatos” (federalistas) saíram vitoriosos.
Eles queriam destituir Castilhos e iniciar uma votação por plebiscito, onde a população escolheria o tipo de governo a ser seguido. Esta derrota irritou os “pica-paus” (republicanos) e o marechal Floriano Peixoto recorreu ao exército federal, conhecido na época como tropa legalista. Junto a isso, houve colaboração da polícia estadual contra os “maragatos”.
Devido a esta pressão e aos armamentos utilizados pelas fileiras do governo, os maragatos foram derrotados no embate do riacho Inhanduí. Apesar disso, foram apoiados por tropas gaúchas e derrotaram as tropas legalistas na batalha de Cerro do Ouro, dando continuidade à ataques em outras regiões do estado.
A guerra chegou ao seu auge no momento em que os “maragatos” se aliaram aos rebeldes da Revolta da Armada, que haviam tomado recentemente Desterro (atual Florianópolis).
Após diversas outras batalhas, dominaram o Paraná e Curitiba, mas começaram a ficar desfalcados devido ao grande número de conflitos. Após verificarem os prós e contras de outros ataques, decidem recuar e centram suas forças apenas no território gaúcho. Em 1895, o Presidente recém-eleito, Prudente de Morais, assina um acordo de paz, dando fim aos combates. O governo concede novamente o poder para Júlio de Castilhos e os “maragatos” são penalizados.
Fontes:COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
SCHMIDT, Mario. Nova História: Crítica. São Paulo: Editora Nova Geração, 1999.
SCHMIDT, Mario. Nova História: Crítica. São Paulo: Editora Nova Geração, 1999.
14 de novembro de 2012 às 23:14
Esta parte da Historia é muito bonita, desculpe o Paraná não foi dominado, o estado apesar de um dos menores do Pais sofreu esta invasão em quatro ou cinco cidades e tivemos duas situações distintas, a cidade da Lapa, a heróica Cidade da Lapa resistiu por 26 dias, com 800 soldados sob o comando do Gen. Carneiro o cerco imposto por Gumercindo Saraiva, (federalista) com 3600 soldados,resistindo intreicherados e lutando rua a rua, casa a casa com a Morte do Gen. Carneiro a resistencia caiu por terra e fianlmente a cidade foi tomada o que custou a destruição da cidade.
O Governador do Paraná Vicente Machado, fugiu de Curitiba, não opondo resistencia alguma a Gumercindo Saraiva, deixando a cidade a propria sorte. Neste momento entra um Heroi que foi injustiçado por muitos anos, Barão do Cerro Azul, Empresario Paranaense, homem culto, de grande visão social e humanitária, que junto com outros empresarios pagam alto resgaste para não haver derramamento de sangue e a cidade de Curitiba ser preservada.
Após estes fatos e decorrido quase um mês, foi o tempo que Floriano Peixoto precisou para organizar tropas do Exercito legalista e mandar ao Paraná para expulsar os invasores restabelencendo a paz, Barrão do Cerro Azul, foi considerado muito injustamente como traidor por ter "colaborado" com o inimigo e foi fuzilado covardemente com dois tiros, por muitos anos não sendo reconhcido seu sacrificio, mas agora a poucos anos, a justiça foi feita e o Nome do Barão do Cerro Azul consta junto com Tiradentes e Jucelino Kubichek em um masouleu em Brasilia, dos herois brasileiros que honraram o Pais.