Portugal após a Restauração
Quando Portugal separou-se da Espanha, recuperando sua independência - a Restauração -, um novo rei foi aclamado.
D. João IV, o "Restaurador " (1640 - 1656), recebeu um Reino enfraquecido politicamente e empobrecido financeira e economicamente.
Para consolidar a independência conquistada e minimizar as dificuldades políticas, o novo rei, firmou alianças, concluiu tréguas e assinou tratados com outros soberanos europeus. O mais importante deles, o de Methuen, em 1703, garantia a proteção política da Inglaterra em troca de concessões econômicas, em meio a um século marcado pela crise e pela recessão.
Questões mais imediatas afligiam o novo governo do Reino português. Como conseqüência da União Ibérica, a esquadra portuguesa, necessária à manutenção do império colonial, achava-se praticamente destruída após inúmeras batalhas travadas ao lado da armada espanhola. Sem seus navios a situação de Portugal complicava-se pois, afinal, era um império marítimo. Para agravar a situação, em 1640, as partes mais importantes do antigo domínio colonial português estavam ocupadas pelos holandeses.
Restavam alguns pontos na África, que forneciam escravos, e a parte meridional do Brasil, já que a área mais lucrativa, a região açucareira, permanecia controlada pela Holanda.
Nos anos finais do século XVII a crise prosseguia. Os holandeses monopolizavam a venda do açúcar na Europa: Davam preferência ao açúcar produzido por suas colônias, em prejuízo daquele produzido pela Colônia portuguesa na América, com grande perda para o tesouro real.
Já no reinado de Dom João V (1706-1750), Portugal agrícola enfrentava uma dependência econômica em relação à Inglaterra. Com o aumento da importação dos produtos ingleses esvaziavam-se os combalidos cofres da Coroa, acentuando ainda mais o desequilíbrio na balança comercial portuguesa. Como uma das soluções para vencer a crise, Portugal passou a incentivar os bandeirantes, que adentravam os sertões do Brasil, em busca de índios e de metais preciosos.
D. João IV, o "Restaurador " (1640 - 1656), recebeu um Reino enfraquecido politicamente e empobrecido financeira e economicamente.
Para consolidar a independência conquistada e minimizar as dificuldades políticas, o novo rei, firmou alianças, concluiu tréguas e assinou tratados com outros soberanos europeus. O mais importante deles, o de Methuen, em 1703, garantia a proteção política da Inglaterra em troca de concessões econômicas, em meio a um século marcado pela crise e pela recessão.
Questões mais imediatas afligiam o novo governo do Reino português. Como conseqüência da União Ibérica, a esquadra portuguesa, necessária à manutenção do império colonial, achava-se praticamente destruída após inúmeras batalhas travadas ao lado da armada espanhola. Sem seus navios a situação de Portugal complicava-se pois, afinal, era um império marítimo. Para agravar a situação, em 1640, as partes mais importantes do antigo domínio colonial português estavam ocupadas pelos holandeses.
Restavam alguns pontos na África, que forneciam escravos, e a parte meridional do Brasil, já que a área mais lucrativa, a região açucareira, permanecia controlada pela Holanda.
Nos anos finais do século XVII a crise prosseguia. Os holandeses monopolizavam a venda do açúcar na Europa: Davam preferência ao açúcar produzido por suas colônias, em prejuízo daquele produzido pela Colônia portuguesa na América, com grande perda para o tesouro real.
Já no reinado de Dom João V (1706-1750), Portugal agrícola enfrentava uma dependência econômica em relação à Inglaterra. Com o aumento da importação dos produtos ingleses esvaziavam-se os combalidos cofres da Coroa, acentuando ainda mais o desequilíbrio na balança comercial portuguesa. Como uma das soluções para vencer a crise, Portugal passou a incentivar os bandeirantes, que adentravam os sertões do Brasil, em busca de índios e de metais preciosos.
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