A Pólis e a Felicidade
Em Atenas, no século IV a.C., o regime político era a democracia. E para o regime democrático uma figura fundamental é o cidadão. Porém, para os gregos atenienses, a cidadania estava reservada apenas aos nascidos em Atenas, pois cada cidade possuía os seus deuses e era a religião e o culto aos deuses que determinavam a cidadania. Em Atenas eram cidadãos os homens atenienses livres a partir dos 18 anos. Observe que as mulheres, os escravos e os estrangeiros não eram cidadãos. A eles estava reservado apenas o espaço do “oikos”, da casa e não o da pólis, da cidade.
Segundo o historiador Fustel de Colanges (1981), aos estrangeiros, apesar de serem admitidos nas cidades, era praticamente impossível conseguir a cidadania, pois assim como não é possível pertencer a duas famílias também não o é a duas religiões.
Pode-se perceber que, de acordo com a explicação histórica da cidadania, o que definia o cidadão era o pertencer a uma cidade. E o pertencer a uma cidade estava ligado à religião e aos deuses da cidade. Para a ética de Aristóteles a cidade, comunidade política, é o lugar da vida do homem, animal político e social, portanto, é nesse espaço que o homem desenvolve a arte de viver e atingir a felicidade.
Segundo o historiador Fustel de Colanges (1981), aos estrangeiros, apesar de serem admitidos nas cidades, era praticamente impossível conseguir a cidadania, pois assim como não é possível pertencer a duas famílias também não o é a duas religiões.
Pode-se perceber que, de acordo com a explicação histórica da cidadania, o que definia o cidadão era o pertencer a uma cidade. E o pertencer a uma cidade estava ligado à religião e aos deuses da cidade. Para a ética de Aristóteles a cidade, comunidade política, é o lugar da vida do homem, animal político e social, portanto, é nesse espaço que o homem desenvolve a arte de viver e atingir a felicidade.
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