II. A linguagem da fé
170. Não acreditamos em fórmulas, mas sim nas realidades que as
fórmulas exprimem e que a fé nos permite «tocar». «O ato [de fé] do crente não
se detém no enunciado, mas na realidade [enunciada]» (48). No entanto, é
através das fórmulas da fé que nos aproximamos dessas realidades. As fórmulas
permitem-nos exprimir e transmitir a fé, celebrá-la em comunidade, assimilá-la
e dela viver cada vez mais.
171. A Igreja, que é «coluna e apoio da verdade» (1 Tm 3, 15),
guarda fielmente a fé transmitida aos santos de uma vez por todas (49). É ela
que guarda a memória das palavras de Cristo. É ela que transmite, de geração em
geração, a confissão de fé dos Apóstolos. Tal como uma mãe ensina os seus
filhos a falar e, dessa forma, a compreender e a comunicar, a Igreja, nossa
Mãe, ensina-nos a linguagem da fé, para nos introduzir na inteligência e na vida
da fé.
Notas:
48. São Tomás de Aquino, Summa theologiae 11-II,
q. I. a. 2. ad 2: Ed Leon. 8. 11.
49. Cf. Jd 3.
Fonte: Catecismo da Igreja
Católica (versão digital). Disponível: www.catolicoorante.com.br.
Acesso: 30/jan/2019
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