O Progresso da Ciência (Parte 05/05)
O Universo de Ptolomeu
A história da ciência é muito vasta. Seria temerário resumi-la nos limites deste material. Escolhemos aqui dois momentos importantes dessa história que servirão para ilustrar o modo como o conhecimento progride.
Entre os anos de 130-141 d.C, aproximadamente, o astrônomo alexandrino Cláudio Ptolomeu criou um modelo de explicação dos movimentos dos planetas e corpos celestes em geral. Ptolomeu dava seqüência a uma história de modelos astronômicos bastante fértil, que remonta à academia platônica do século V.
Como podemos observar nas imagens, no modelo de Ptolomeu a Terra ocupa o centro do universo. Em torno dela estão os planetas, o sol e a lua. Durante muito tempo, desde Platão, a grande dificuldade dos astrônomos era explicar o movimento dos planetas, ou seja, porque eles têm determinadas trajetórias observadas do ponto de vista de quem está na terra. Ptolomeu aproveita idéias de outros astrônomos, sobretudo do astrônomo Apolônio, e imagina a seguinte estrutura: a terra está imóvel, mas fica numa posição um pouco afastada do centro, como podemos ver na figura acima. Os planetas se movem num círculo imaginário chamado “epiciclo”. O epiciclo possui um centro que se move em outro círculo chamado “deferente”. Ptolomeu imaginou uma linha chamada “equante” para explicar o movimento não uniforme dos planetas. O “equante” é um ponto situado ao lado do centro do círculo maior, o deferente, e sobre o qual os planetas fazem seu movimento epiciclo. (GLEISER, 2002)É visível que o sistema é muito complexo. Mas, surpreendentemente, ele foi usado até o século XVI, quando o astrônomo Copérnico contestou a tese de que a Terra é o centro dos movimentos planetários e do universo. As idéias de Copérnico sofreram dura resistência da Igreja, mas acabaram prevalecendo como verdadeiras. Vale lembrar, porém, o registro histórico do estudo e da perspicácia dos antigos, que não mediam esforços para explicar o universo.
A história da ciência é muito vasta. Seria temerário resumi-la nos limites deste material. Escolhemos aqui dois momentos importantes dessa história que servirão para ilustrar o modo como o conhecimento progride.
Entre os anos de 130-141 d.C, aproximadamente, o astrônomo alexandrino Cláudio Ptolomeu criou um modelo de explicação dos movimentos dos planetas e corpos celestes em geral. Ptolomeu dava seqüência a uma história de modelos astronômicos bastante fértil, que remonta à academia platônica do século V.
Como podemos observar nas imagens, no modelo de Ptolomeu a Terra ocupa o centro do universo. Em torno dela estão os planetas, o sol e a lua. Durante muito tempo, desde Platão, a grande dificuldade dos astrônomos era explicar o movimento dos planetas, ou seja, porque eles têm determinadas trajetórias observadas do ponto de vista de quem está na terra. Ptolomeu aproveita idéias de outros astrônomos, sobretudo do astrônomo Apolônio, e imagina a seguinte estrutura: a terra está imóvel, mas fica numa posição um pouco afastada do centro, como podemos ver na figura acima. Os planetas se movem num círculo imaginário chamado “epiciclo”. O epiciclo possui um centro que se move em outro círculo chamado “deferente”. Ptolomeu imaginou uma linha chamada “equante” para explicar o movimento não uniforme dos planetas. O “equante” é um ponto situado ao lado do centro do círculo maior, o deferente, e sobre o qual os planetas fazem seu movimento epiciclo. (GLEISER, 2002)É visível que o sistema é muito complexo. Mas, surpreendentemente, ele foi usado até o século XVI, quando o astrônomo Copérnico contestou a tese de que a Terra é o centro dos movimentos planetários e do universo. As idéias de Copérnico sofreram dura resistência da Igreja, mas acabaram prevalecendo como verdadeiras. Vale lembrar, porém, o registro histórico do estudo e da perspicácia dos antigos, que não mediam esforços para explicar o universo.
Ptolomeu (100-178)
8 de novembro de 2010 às 09:38
nao percebi nada....
8 de novembro de 2010 às 09:39
a que teoria e k estavam a falar...