A Assembléia Constituinte de 1823
No dia 12 de outubro de 1822, no Campo de Santana, região central da cidade do Rio de Janeiro, um grande número de pessoas recebia D. Pedro, que voltara de São Paulo. Aplaudia delirantemente o momento da aclamação daquele que, de príncipe-regente, transformava-se em imperador constitucional e defensor perpétuo do Brasil.
Pelas ruas e vielas da cidade misturavam-se o repique dos sinos e os gritos entusiasmados da população. Em meio à rotina do dia-a-dia as conversas fervilhavam no vaivém junto aos mercados ou às lojas de comércio a varejo. Naqueles dias agitados, o contentamento expressava-se também em versos repetidos aqui e ali:
Pelas ruas e vielas da cidade misturavam-se o repique dos sinos e os gritos entusiasmados da população. Em meio à rotina do dia-a-dia as conversas fervilhavam no vaivém junto aos mercados ou às lojas de comércio a varejo. Naqueles dias agitados, o contentamento expressava-se também em versos repetidos aqui e ali:
"Sabiá cantou na mata
Eu cantei no meu terreiro
Viva o Rei do Brasil
Viva D. Pedro I."
A 1º de dezembro um outro fato ocorria cercado de agitada esperança: a solenidade da coroação de D. Pedro I envolvida em pompa absolutista. Apresentava-se, então, uma tarefa nada fácil de ser realizada: organizar politicamente o nascente Estado. As forças políticas que conduziram o processo de emancipação, desejando manter suas posições já conquistadas, agora divergiam: Império ou República? Unitarismo ou federalismo? Constitucionalismo ou absolutismo?
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