Um pequeno resumo
44. O homem é, por natureza e vocação, um ser
religioso. Vindo de Deus e caminhando para Deus, o homem não vive uma vida
plenamente humana senão na medida em que livremente viver a sua relação com
Deus.
45. O homem foi feito para viver em comunhão com
Deus, em quem encontra a sua felicidade: «Quando eu estiver todo em Ti, não
mais haverá tristeza nem angústia; inteiramente repleta de Ti, a minha vida
será vida plena»(18).
46. Quando escuta a mensagem das
criaturas e a voz da sua consciência, o homem pode alcançar a certeza da
existência de Deus, causa e fim de tudo.
47. A Igreja ensina que o Deus único e verdadeiro,
nosso Criador e Senhor; pode ser conhecido com certeza pelas suas obras, graças
à luz natural da razão humana (19).
48. Nós podemos realmente falar de Deus partindo das
múltiplas perfeições das criaturas, semelhanças de Deus infinitamente perfeito,
ainda que a nossa linguagem limitada não consiga esgotar o mistério.
49. «A criatura sem o Criador
esvai-se» (20).
Por isso, os crentes sentem-se pressionados pelo amor de Cristo a levar a luz
do Deus vivo aos que O ignoram ou rejeitam.
Notas:
18. Santo Agostinho, Confissões X,
28, 39: CCL 27, 175 (PL 32. 795).
19. I Concílio Vaticano, Const. dogm. Dei
Filius, De revelatione, canon 2: DS 3026.
20. II Concílio do Vaticano II, Const. past. Gaudium
et Spes, 36: AAS 58 (1966) 1054.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica
(versão digital). Disponível: www.catolicoorante.com.br. Acesso: 07/jun/2018
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