Pensar a Ciência (parte 01/05)
Filosofia da Ciência
A filosofia da ciência consiste no estudo da natureza da própria ciência, entendendo-se por natureza os métodos, conceitos, pressuposições, teorias e a sua função esquemática junto às outras disciplinas.
Recentemente, discutem-se outras questões, como as relações sociais da ciência, em termos políticos, econômicos, artísticos e morais.
Aristóteles, segundo John Losee, na obra Introdução Histórica a Filosofia da Ciência de 1979, foi o primeiro Filósofo da ciência. Aristóteles reuniu imensa coleção de observações sobre a natureza e a história durante a época em que dirigiu o Liceu.
Tendo criado esta disciplina ao analisar certos problemas que surgem da explicação tida como científica, Aristóteles entendia a investigação científica como o avanço das observações particulares em direção aos princípios gerais e universais, retornando em seguida às observações.
Para ele, dentro do processo de investigação científica, o cientista deve induzir princípios explanatórios sobre os fenômenos a serem investigados, para então deduzir afirmações sobre os fenômenos observados na natureza.
Para Aristóteles o mundo é o conjunto de movimento e mudança no qual todas as coisas estão envolvidas. Elas se movem e se desenvolvem por si mesmas. A physis é a causa a priori desse movimento, isto é, a base aristotélica de toda ciência é a metafísica. Existindo um primeiro motor que move sem ser movido, a partir desse primeiro impulso, todas as coisas mantêm o movimento por conta própria.
Contudo, esta noção de natureza admitida por Aristóteles, bem como a física aristotélica foram criticadas, e depois refutadas pelos pensadores Renascentistas e pela Revolução Científica do século XVII. As disciplinas como a Física e a Matemática reivindicaram sua autonomia e seu status de Ciência. A nova metodologia científica passa a ancorar-se na matemática e na geometria. As atenções se concentram nos resultados das experimentações científicas e nas metodologias utilizadas. Esse processo é identificado como mudança de paradigma.
Segundo o filósofo da ciência Thomas Samuel Kuhn (1978), paradigma é um conjunto sistemático de métodos, formas de experimentações, e teorias que constituem um modelo científico tornando-se condição reguladora da observação. O questionamento da teoria aristotélica e a elaboração de uma nova ciência fundada na matemática deu origem à ciência moderna. A leitura desse processo pode ser encontrada em vários autores, dos quais salientamos Thomas Samuel Kuhn.
Anomalia. Termo empregado por Kuhn, vem do grego anomos: sem lei, um estado de ruptura, é quando acontece um resultado inesperado, não previsto dentro de um campo de possibilidades pressupostas num método científico.
Recentemente, discutem-se outras questões, como as relações sociais da ciência, em termos políticos, econômicos, artísticos e morais.
Aristóteles, segundo John Losee, na obra Introdução Histórica a Filosofia da Ciência de 1979, foi o primeiro Filósofo da ciência. Aristóteles reuniu imensa coleção de observações sobre a natureza e a história durante a época em que dirigiu o Liceu.
Tendo criado esta disciplina ao analisar certos problemas que surgem da explicação tida como científica, Aristóteles entendia a investigação científica como o avanço das observações particulares em direção aos princípios gerais e universais, retornando em seguida às observações.
Para ele, dentro do processo de investigação científica, o cientista deve induzir princípios explanatórios sobre os fenômenos a serem investigados, para então deduzir afirmações sobre os fenômenos observados na natureza.
Para Aristóteles o mundo é o conjunto de movimento e mudança no qual todas as coisas estão envolvidas. Elas se movem e se desenvolvem por si mesmas. A physis é a causa a priori desse movimento, isto é, a base aristotélica de toda ciência é a metafísica. Existindo um primeiro motor que move sem ser movido, a partir desse primeiro impulso, todas as coisas mantêm o movimento por conta própria.
Contudo, esta noção de natureza admitida por Aristóteles, bem como a física aristotélica foram criticadas, e depois refutadas pelos pensadores Renascentistas e pela Revolução Científica do século XVII. As disciplinas como a Física e a Matemática reivindicaram sua autonomia e seu status de Ciência. A nova metodologia científica passa a ancorar-se na matemática e na geometria. As atenções se concentram nos resultados das experimentações científicas e nas metodologias utilizadas. Esse processo é identificado como mudança de paradigma.
Segundo o filósofo da ciência Thomas Samuel Kuhn (1978), paradigma é um conjunto sistemático de métodos, formas de experimentações, e teorias que constituem um modelo científico tornando-se condição reguladora da observação. O questionamento da teoria aristotélica e a elaboração de uma nova ciência fundada na matemática deu origem à ciência moderna. A leitura desse processo pode ser encontrada em vários autores, dos quais salientamos Thomas Samuel Kuhn.
Anomalia. Termo empregado por Kuhn, vem do grego anomos: sem lei, um estado de ruptura, é quando acontece um resultado inesperado, não previsto dentro de um campo de possibilidades pressupostas num método científico.
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