Pensar a Ciência (parte 02/05)
Diferença entre Ciência Normal e Ciência Revolucionária
Entende-se como ciência normal um determinado período da história da ciência, em que um paradigma não está em crise. Ou seja, ciência normal é a tentativa de normatizar certos padrões, métodos e conceitos científicos com o intuito de padronizar as soluções de problemas de acordo com modelos “exemplares”. A ciência normal, conforme Kuhn funciona submetida por paradigmas estabelecidos historicamente num campo contextual de problemas e soluções concretas.
Os paradigmas são estabelecidos nos momentos de revolução científica como a Revolução Copernicana que sobrepôs a teoria geocêntrica de Ptolomeu pela heliocêntrica de Copérnico, o que denominamos de ciência revolucionária. Portanto, para Kuhn, a ciência se desenvolve por meio de rupturas, por saltos e não de maneira gradual e progressiva.
Ele rejeita a idéia de progresso científico a não ser pela criação de novos paradigmas. Assinala que a ciência se desenvolve nos momentos de ciência revolucionária quando o aparecimento de novos elementos, anomalias e fenômenos até então não estudados e impossíveis de explicar com as metodologias existentes, torna o paradigma vigente incapaz de dar conta do problema proposto; este paradigma entra em crise e sede espaço para um outro modelo científico estabelecendo um novo paradigma, incomensurável em relação ao paradigma anterior. Para Kuhn (1978), a idéia de incomensurabilidade está relacionada ao fato de que padrões científicos e definições são absolutamente diferentes para cada paradigma.
Kuhn foi influenciado pelo francês Gaston Bachelard (1884- 1962), filósofo da ciência, professor de história e filosofia da ciência de Sorborne, em Paris. Entretanto, os dois filósofos da ciência divergem, no sentido em que Bachelard, propunha que a ciência evolui por meio de rupturas epistemológicas. Assim a história da filosofia da ciência é estabelecida por descontinuidades, há um rompimento sistêmico, porém gradual que comporta parte da teoria anterior formando o novo com partes do antigo, por meio do acúmulo de conhecimentos.
Entende-se como ciência normal um determinado período da história da ciência, em que um paradigma não está em crise. Ou seja, ciência normal é a tentativa de normatizar certos padrões, métodos e conceitos científicos com o intuito de padronizar as soluções de problemas de acordo com modelos “exemplares”. A ciência normal, conforme Kuhn funciona submetida por paradigmas estabelecidos historicamente num campo contextual de problemas e soluções concretas.
Os paradigmas são estabelecidos nos momentos de revolução científica como a Revolução Copernicana que sobrepôs a teoria geocêntrica de Ptolomeu pela heliocêntrica de Copérnico, o que denominamos de ciência revolucionária. Portanto, para Kuhn, a ciência se desenvolve por meio de rupturas, por saltos e não de maneira gradual e progressiva.
Ele rejeita a idéia de progresso científico a não ser pela criação de novos paradigmas. Assinala que a ciência se desenvolve nos momentos de ciência revolucionária quando o aparecimento de novos elementos, anomalias e fenômenos até então não estudados e impossíveis de explicar com as metodologias existentes, torna o paradigma vigente incapaz de dar conta do problema proposto; este paradigma entra em crise e sede espaço para um outro modelo científico estabelecendo um novo paradigma, incomensurável em relação ao paradigma anterior. Para Kuhn (1978), a idéia de incomensurabilidade está relacionada ao fato de que padrões científicos e definições são absolutamente diferentes para cada paradigma.
Kuhn foi influenciado pelo francês Gaston Bachelard (1884- 1962), filósofo da ciência, professor de história e filosofia da ciência de Sorborne, em Paris. Entretanto, os dois filósofos da ciência divergem, no sentido em que Bachelard, propunha que a ciência evolui por meio de rupturas epistemológicas. Assim a história da filosofia da ciência é estabelecida por descontinuidades, há um rompimento sistêmico, porém gradual que comporta parte da teoria anterior formando o novo com partes do antigo, por meio do acúmulo de conhecimentos.
Thomas Kuhn (1922 – 1996)
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