"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Período Regencial – Resumo (Parte 01/04)


Como D. Pedro de Alcântara era menor de idade, de acordo com a Constituição brasileira, o trono passou a ser ocupado por regentes, os quais deveriam governar até que o imperador completasse 18 anos. O período regencial durou até a maioridade antecipada do imperador D. Pedro II, em 1840. Foi um período marcado por constantes lutas pelo poder político, uma série de revoltas populares e o perigo de fragmentação do País, pois algumas dessas revoltas propunham a separação das províncias.

Os grupos políticos no Período Regencial

Logo após a saída de D. Pedro I do Brasil, a camada dominante, que participara ativamente do processo da abdicação, dividiu-se em diferentes grupos políticos.
Liberais moderados: também conhecidos como chimangos. O grupo era formado pelos ricos proprietários de terras e de escravos e pelos grandes comerciantes, principalmente de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Defendiam a ordem social e jurídica estabelecida pela Constituição. Os nomes de maior destaque foram: Bernardo Pereira de Vasconcelos, padre Diogo Antônio Feijó e Evaristo da Veiga, um dos redatores do jornal mais liberal da época, o Aurora Fluminense;
Liberais exaltados ou farroupilhas: grupo composto pelos proprietários de terras das demais províncias, profissionais liberais e militares do baixo oficialato. Defendiam a federação, isto é, a efetiva autonomia das províncias, e as liberdades individuais. Alguns elementos desse grupo, como Borges da Fonseca, Miguel Frias e Cipriano Barata, eram favoráveis à República;
Restauradores: também chamados caramurus. O grupo era formado pelos comerciantes portugueses e pelo alto comando do Exército. Lutavam pela volta de D. Pedro I ao governo do Brasil. Eram liderados por José Bonifácio. Esse grupo desapareceu em 1834, com a morte do monarca.

Fonte: Caderno do Futuro. IBEP.

0 Response to "Período Regencial – Resumo (Parte 01/04)"