A Economia Açucareira – Resumo (Parte 02/03)
A criação de gado
A necessidade de animais para alimentação, tração e transporte provocou o desenvolvimento da atividade pecuária no Nordeste. Inicialmente a criação desenvolveu-se nas fazendas de plantio de cana, mas a penetração dos animais nas plantações levou à separação das duas atividades. O gado acabou sendo deslocado para o interior.
A produção de subsistência
A economia de subsistência também foi uma projeção da economia açucareira. Destinava-se a atender as necessidades de consumo do mercado interno, particularmente das fazendas de cana. Era desenvolvida nas grandes propriedades, utilizando a mão-de-obra escrava negra. As principais culturas eram de mandioca, milho, feijão, hortaliças e fruta
O tráfico negreiro
A chegada dos portugueses na África provocou enorme crescimento do tráfico de escravos, que já era praticado por mercadores árabes. Estes levavam os negros para servirem de escravos domésticos, mas o número não era significativo.
Os traficantes portugueses trocavam escravos por armas de fogo, munição, tecidos, sal, aguardente, fumo, açúcar etc. Os portugueses conseguiram dominar o tráfico de escravos até o século XVII. A partir dai, começaram a sofrer concorrência de outros países colonialistas. No século XVIII, a Inglaterra passou a controlar o tráfico negreiro.
Em geral, os negros que vieram para o Brasil pertenciam a dois grupos culturais:
• Bantos: originários de Angola, de Moçambique e do Congo.
• Sudaneses: procedentes da Guiné, do Daomé e da Costa do Marfim.
6 de junho de 2011 às 12:16
muito real este curto e interessante texto, pois ele mostra a historia