"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

O Iluminismo (Parte 03/04)


O fisiocratismo e o Liberalismo econômico

Duas doutrinas econômicas nasceram no Iluminismo: a fisiocracia e o liberalismo econômico.
Os economistas fisiocratas defendiam a liberdade econômica (laissez faire = deixai fazer) e, por conseqüência, combatiam a prática mercantilista. Negavam a intervenção do Estado na economia, o dirigismo estatal. Para eles, o Estado deveria garantir a propriedade e a vida dos cidadãos. Propunham a valorização da indústria extrativa e da agricultura, consideradas as únicas atividades criadoras de riquezas. Os pensadores fisiocratas foram Quesnay, Gournay e Turgot.
Adam Smith, pensador inglês, fundou o liberalismo econômico. Em sua obra A riqueza das nações, publicada em 1776, defendeu a liberdade do individuo na busca de seus interesses, relacionando a riqueza de um país com a capacidade de trabalho de seus habitantes. Combatia a intervenção do Estado na economia, defendendo a liberdade econômica. Afirmava que cabia ao Estado organizar os setores nos quais os particulares não podiam atuar.
A teoria do liberalismo econômico atendia as necessidades de lucro e investimento da burguesia, pois justificava a livre competição e os lucros ilimitados nos negócios. O próprio trabalho já era visto como uma atividade a ser vendida no mercado de trabalho.

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