"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

O período entreguerras - Resumo (Parte 02/07)


A queda da Bolsa de Valores de Nova York em 1929

Na década de 20, os países europeus estavam se recuperando e começaram novamente a produzir. Nos Estados Unidos, a concorrência européia fez cair os preços de vários produtos. Ao lado disso, houve também uma redução do consumo interno, pois muitas pessoas já haviam adquirido todos os bens materiais que desejavam.
Os grandes produtores agrícolas e os industriais, porém, não viram com clareza a crise que se aproximava e continuaram produzindo cada vez mais. Os excedentes eram estocados, mas a superprodução fazia cair o preço dos produtos.
Ao mesmo tempo, os norte-americanos, levados pela aparente prosperidade econômica, especulavam na Bolsa de Valores de Nova York, comprando ações das mais variadas empresas. Muitos faziam empréstimos bancários, que pretendiam saldar depois de venderem essas ações.
A superprodução provocada pelo subconsumo, a queda geral dos preços e a especulação geraram uma crise sem precedentes: a queda da Bolsa de Valores.
Em setembro de 1929, o valor das ações começou a oscilar; de repente subia, e logo em seguida caia. No mês seguinte, só houve queda, e os investidores queriam livrar-se das ações vendendo-as rapidamente. No dia 24 de outubro, conhecido como a “Quinta-feira Negra”, houve pânico na Bolsa. Cerca de 13 milhões de ações foram negociadas a qualquer preço, em um único pregão. De uma hora para outra, milhares de investidores viram-se na miséria.
A crise desenvolveu-se numa reação em cadeia. O crash financeiro acentuou a crise industrial, desaparecendo qualquer possibilidade de recuperação. Foi necessário reduzir a produção, o que provocou desemprego e redução dos salários dos que continuavam trabalhando. Por volta de 1933, mais de 14 milhões de norte-americanos estavam desempregados.

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