Bioética (Parte 08/08)
EDUCAÇÃO SEXUAL
Existe uma controvérsia a respeito do uso indiscriminado do aborto. Teme-se que com a legalização do aborto, pessoas venham a manter relações sexuais e engravidar de maneira irresponsável já que supostamente poderiam retirar o feto a qualquer momento. Mesmo assim, é imperioso que se mantenha uma objetiva e honesta educação sexual. A indústria farmacêutica possui um grande aparato de prevenção a gravidez precoce, indesejada ou acidental, tais como anticoncepcionais, preservativos (camisinha) masculino e feminino, DIU, tabelinha, pomadas espermicida, pílula do dia seguinte, injeção de Hormônios, chip subcutâneo etc... Seria muita hipocrisia negar o fato de que estamos descobrindo a sexualidade cada vez mais cedo, neste sentido, se faz necessário além de esclarecimentos sobre as responsabilidades inerentes a sexualidade, como doenças, mudanças físicas e psicológicas tratar abertamente dos métodos anticoncepcionais, tanto em nossa escola como na família.
Você já pensou quais os motivos que levam a condenação do aborto? Existe uma especulação acerca do momento em que a vida começa. Filosoficamente, a vida começa com a união de seres, com o amor entre os futuros pais, com o relacionamento humano. Supõe-se que a animação do feto ocorra após 40 dias de fecundação para o nascituro masculino e 80 dias para o feminino. Mas isto não altera a condenação do aborto por parte dos teólogos e religiosos. Também nos remete a pensar que não é o portar de uma alma ou espírito o fato decisório em tal condenação pois essa discussão transcende o espaço puramente biológico.
Mas quando o feto se torna um ser vivo? E quanto a personalidade, quando o feto é uma pessoa? Sabendo que os riscos de mortalidade e complicações aumentam em 6 vezes para a mãe entre a 8ª e a 12ª semana e 30 vezes quando está na 20ª semana, qual é o direito da mulher de escolher correr ou não tal risco? Dependendo da resposta que você der a estas perguntas, será sua posição quanto ao aborto.
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