"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Dionísio


O festival de tragédias da Grande Dionisíaca, celebração primaveril ao deus grego Dioniso pelo retorno da fertilidade da terra após o inverno, deu origem à arte dramática. Dioniso, divindade do vinho e da embriaguez, era na origem deus da vegetação, cultuado na Trácia e na Frígia. Segundo a tradição clássica, era filho do deus Zeus com Sêmele, filha mortal do rei de Tebas. Enciumada, Hera, esposa de Zeus, persuadiu Sêmele a pedir a ele que se mostrasse em todo o esplendor de sua majestade. Sêmele morreu fulminada pelos raios emitidos por Zeus, mas este salvou o filho que ela trazia no ventre e enxertou-o em sua própria coxa. Quando Dioniso nasceu, para protegê-lo de Hera, Zeus enviou-o a Nisa, onde cresceu e descobriu a vide e o fabrico do vinho. Depois realizou numerosas viagens para expandir seu culto e ensinar aos homens a arte da vinicultura. Antes de subir ao Olimpo, desceu aos infernos para buscar a mãe e levou-a consigo. Em Roma, Dioniso foi identificado com Baco. As bacanais, rituais equivalentes às dionisíacas gregas, foram suprimidas em 186 a.C.

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