Floriano Peixoto
Floriano Vieira Peixoto nasceu no dia 30 de abril de 1839 em Maceió, Alagoas. Filho de lavradores pobres, foi criado pelo tio e padrinho, o coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Cursou o primário em Maceió e a Escola Militar no Rio de Janeiro, para onde foi mandado aos 16 anos. Revelou distinção e bravura no exército, especialmente na Guerra do Paraguai, da qual participou até o desfecho, em Cerro Corá. Como lembrança, guardou a manta do cavalo de Solano Lopes.
Exercia o papel de ajudante general-de-campo, segundo posto abaixo do ministro do Exército, o visconde de Ouro Preto, quando teve início o movimento republicano em 1889. Recusou-se a fazer parte da conspiração, mas também não se dispôs a combater as tropas republicanas rebeladas.
Com a proclamação da República, ocupou o Ministério da Guerra, em 1890, e foi eleito vice-presidente de Deodoro da Fonseca no ano seguinte. Com a renúncia de Fonseca, assumiu a presidência e governou no regime que ficou conhecido como "mão de ferro" até o final do mandato, em 1894. Venceu um período conturbado por movimentos rebeldes, entre eles a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro, e a Revolução Federalista, que começou no Rio Grande do Sul e tinha como objetivo destituir Peixoto do poder. Neste movimento, o conflito aconteceu entre republicanos de orientação positivista e liberais, liderados por Silveira Martins, político de destaque durante o Império.
Em sua homenagem o governador catarinense Hercílio Luz decretou a mudança de nome da capital, de Desterro para Florianópolis em 10 de outubro de 1894. Abandonou a carreira política assim que deixou o cargo de presidente. Morreu em Divisa, hoje distrito de Floriano, no município de Barra Mansa, Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1895.
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