"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Império Napoleônico – Resumo (Parte 04/06)


O fim do Império

A política napoleônica começou a ser contestada, inclusive pela burguesia. Enquanto a Inglaterra intensificou seu comércio com as colônias da América Latina, dos Estados Unidos e do Oriente, o Bloqueio Continental prejudicou a economia francesa e a dos países aliados, em razão da falta de produtos manufaturados e da paralisação dos portos. Em 1812, a Rússia rompeu o bloqueio.  

Como reação, em 1812 Napoleão empreendeu a Campanha da Rússia, mobilizando um exército de quase 600 mil homens para invadir esse país. Quando o exército francês chegou a Moscou, nada encontrou, pois o czar havia retirado toda a população da capital e ateado fogo na cidade. Sem abrigo e sem alimento, Napoleão resolveu retornar à França. Na viagem, contudo, defrontou-se com seu pior inimigo: o inverno. Face ao frio extremo, à fome, às doenças e aos ataques dos russos, Napoleão perdeu quase todo o seu exército.
A desastrosa Campanha da Rússia estimulou os países europeus a se rebelarem contra a dominação francesa. Formou-se uma nova coligação contra a França, composta por Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra. Em 1813, em Leipzig, Napoleão foi derrotado. Assinou o tratado de Fontainebleau, abdicando do trono francês. Luis XVIII, da dinastia Bourbon, foi convidado a retomar o poder.
Napoleão recebeu a soberania da ilha de Elba, no Mediterrâneo, mas não foi muito longo o seu exílio. Em fevereiro de 1815, conseguiu fugir da ilha, foi para Paris e retomou o poder, sendo novamente aclamado imperador. O rei, Luis XVIII, fugiu para a Bélgica.
Napoleão realizou o Governo dos Cem Dias. Foi definitivamente derrotado pelo duque de Wellington na Batalha de Waterloo, na Bélgica. Aprisionado, foi deportado para a ilha de Santa Helena, onde faleceu em 1821.

Com a derrota definitiva de Napoleão, a monarquia absolutista foi restaurada na França, sob o governo de Luis XVIII.

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