"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

O Absolutismo Monárquico – Resumo (Parte 05/06)


A restauração dos Stuart e a Revolução Gloriosa

Carlos II (1660-1685) tentou restabelecer o absolutismo na Inglaterra. No Parlamento, surgiram dois partidos: Whig (defensor do governo controlado pelo Parlamento) e Tory (absolutista). O rei organizou um exército para eliminar a oposição, fechou o Parlamento e impôs o absolutismo.
Com a morte do rei, ocupou o trono Jaime II (1685-1688). Seu filho, herdeiro do trono, era católico, o que não foi aceito pelo Parlamento.
O rei foi destituído e o Parlamento ofereceu o trono ao governador das Província Unidas (Holanda), Guilherme de Orange, esposo de Maria II, filha de Jaime II.
O rei Jaime II refugiou-se na França, e Guilherme de Orange passou a reinar com o título de Guilherme III. Esse episódio, que terminou com o absolutismo e instaurou na Inglaterra a monarquia parlamentar (1688), é conhecido como Revolução Gloriosa. Guilherme de Orange jurou a Declaração de Direitos (Bill of Rights), que limitava o poder do rei e ampliava o do Parlamento. A partir desse momento, cabia ao Parlamento a aprovação de tributos, a manutenção de um exército permanente e a garantia do exercício da justiça pública, entre outras medidas. Com o Parlamento fortalecido, a burguesia tornou-se ainda mais poderosa, controlando o comércio, a legislação comercial e administrativa e assumindo um compromisso com a aristocracia rural, que passou a cultivar as terras nos moldes capitalistas.

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