As teorias socialistas
São três as principais correntes
socialistas modernas. Vejamos, a seguir, o que cada uma defende.
Socialismo utópico
Essa corrente socialista vê a
classe trabalhadora como despossuída, oprimida e geradora da riqueza social sem
dela desfrutar. Para ela, os teóricos imaginam uma nova sociedade onde não
existam a propriedade privada, o lucro dos capitalistas, a exploração do
trabalho e a desigualdade econômica, social e política. Imaginam novas cidades,
organizadas em grandes cooperativas geridas pelos trabalhadores e nas quais
haja escola para todos, liberdade de pensamento e de expressão, igualdade de
direitos sociais (moradia, alimentação, transporte, saúde), abundância e
felicidade.
As cidades são comunidades de
pessoas livres e iguais que se autogovernam. Por serem cidades perfeitas, que
não existem em parte alguma, mas que serão criadas pela vontade livre dos
despossuídos, diz-se que são cidades utópicas e as teorias que as criaram são
chamadas de utopias[i].
Os principais socialistas utópicos foram os franceses Saint-Simon, Fourier,
Proudhon, Louis Blanc e Banqui, e o inglês Owen.
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed.
Ática, 2000.
[i]
A palavra utopia foi empregada pela
primeira vez pelo filósofo inglês Thomas Morus, no livro Utopia, a cidade ideal perfeita. A palavra é uma composição de
palavras gregas e, rigorosamente, significa: em lugar nenhum, lugar
inexistente, imaginário. Por esse motivo, estamos acostumados a identificar utopia e utópico com impossível,
aquilo que só existe em nosso desejo e imaginação e que não encontrará, nunca,
condições objetivas para se realizar.
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