"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

O Absolutismo Monárquico – Resumo (Parte 01/06)


O poder real, que desde o final da Idade Média vinha se fortalecendo, consolidou-se nos séculos XVI e XVII, constituindo-se no absolutismo, um regime político no qual os poderes estavam concentrados nas mãos do rei.
Os soberanos absolutistas não admitiam nenhum controle no exercício de seu poder e impunham a sua vontade à nação. Mantinham um exército nacional, muitas vezes com soldados mercenários. Tinham o poder de decretar as leis e administravam a justiça. Determinavam os impostos e controlavam a sua cobrança.
No Estado absolutista, a nobreza continuava a deter privilégios. Estava isenta do pagamento de impostos e conservava o direito de explorar o trabalho dos camponeses. O rei absolutista mantinha junto a si uma corte numerosa, vivendo luxuosamente, o que contribuía para aumentar os gastos públicos.
Para alguns nobres, o rei oferecia altos postos, como os ministérios. Mas como o rei absolutista precisava do apoio econômico da burguesia, a política econômica adotada voltava-se para o fortalecimento do comércio, possibilitando o enriquecimento da burguesia mercantil.

As idéias em defesa do Absolutismo

Pensadores políticos modernos procuraram explicar ou justificar as origens e as razões do Estado absolutista. Entre eles, podem ser citados:
Nicolau Maquiavel — escritor renascentista, em sua obra O príncipe justificou ser o absolutismo necessário para a manutenção de um Estado forte. Defendia que os governantes podiam usar todos os meios para manter o poder e a segurança do país. Como afirmava: “Os fins justificam os meios.”
Thomas Hobbes — sua teoria sobre o governo absoluto está exposta na obra Leviatã. Explica que os homens primitivos viviam em estado natural, sem leis para obedecer e agindo segundo seus próprios interesses. Mas havia guerras constantes, que geravam insegurança. Para viverem melhor, eles fizeram um contrato, cedendo todos os seus direitos a um soberano forte.
Jean Bodin e Jacques Bossuet — defensores da Teoria do Direito Divino. Viam nos monarcas absolutos a expressão mais perfeita da autoridade delegada por Deus na Terra, e, assim, os súditos não tinham o direito de se revoltar contra o governante.

11 Response to "O Absolutismo Monárquico – Resumo (Parte 01/06)"

  1. Unknown says:
    11 de março de 2011 às 17:32

    esse texto contribuiu muito na pesquisa que precisava fazer obrigado a quem escreveu fui

  2. Anônimo Says:
    29 de junho de 2011 às 19:24

    me salvo esse texto

  3. Anônimo Says:
    28 de maio de 2014 às 09:18

    Otimo.. mim ajudou bastante..

  4. Anônimo Says:
    13 de abril de 2015 às 13:31

    Me ajudou muito... Texto ótimo mesmo... Ajudou até o índio.

  5. Anônimo Says:
    2 de julho de 2015 às 12:03

    continuem assim

  6. Anônimo Says:
    25 de abril de 2016 às 17:47

    vlw

  7. Anônimo Says:
    23 de fevereiro de 2017 às 16:14

    Obrigado pela pesquisa e nois

  8. Anônimo Says:
    5 de junho de 2017 às 13:13

    gostei muito desse texto me ajudou muito continuem assim muito bom mesmo !!!

  9. Anônimo Says:
    17 de maio de 2018 às 17:06

    ola pessoal,tenho 12 anos meu nome é Kamilla eva e eu sou do 7* Serie e a minha professora se chama-se Iraci ela e prof de Historia e ela me ensinou muito sobre Feudalismo,Burguesia,etc e eu agradeço muito a vcs a mim ajudar ate ganhei nota obg......

  10. Unknown says:
    29 de novembro de 2018 às 10:46

    Eu gostei muito do texto

  11. Unknown says:
    6 de junho de 2019 às 10:21

    O fato não ocorre no séc.11 ao 15 ?