Diversidade Cultural
Costumamos
dizer que somos o povo brasileiro, que vivemos no país do futebol e do
carnaval. Pelo menos é assim que nos veem os outros povos. Contudo, quando
somos indagados e questionados sobre nossa identidade nacional, ou seja, que povo
realmente somos e, qual o sentido da nossa formação enquanto nação, ficamos na
maior “crise de identidade”.
Ora,
como definir quem realmente somos em meio à diversidade cultural? Mas, será que temos mesmo uma única e autêntica identidade
nacional?
Quando
falamos em identidade, logo pensamos em quem somos, no sentido individual,
gostos, preferências, família, RG onde somos identificados, não como pessoas,
mas como um número em meio a tantos outros etc. E o mais interessante, está ali
a nossa nacionalidade, a que nação e povo pertencemos e também nossa naturalidade,
que indica a qual região do nosso país pertencemos.
Um
exemplo desse processo social de transmissão de cultura é a educação ou criação
familiar. A cada geração vai se transmitindo, ou melhor, ensinando aos filhos e
jovens certos conhecimentos e valores morais adquiridos pela geração mais
velha.
Quando
falamos em nação ou sociedade, não é diferente. Podemos descobrir como a nossa
nação e nós, enquanto povo, fomos constituídos. Saber, por exemplo, quais as
características culturais que podemos encontrar na formação e depois no
desenvolvimento da nossa sociedade brasileira. E mais, podemos conferir se a
sociedade brasileira ainda está refletindo tradicionalmente as mesmas
características culturais de quando foi formada.
Os conceitos de homem e sociedade são praticamente
indissociáveis. O homem é um ser social e não pode existir sozinho. O homem
começa por se integrar no grupo familiar que por sua vez estabelece relações
com outros grupos, constituindo as sociedades. As sociedades, por sua vez,
delimitam-se por territórios que correspondem a Estados soberanos. O conceito
de sociedade foi desenvolvido dentro dos limites impostos pelas fronteiras territoriais.
No entanto, esta delimitação é incompleta uma vez que o homem
relaciona-se para além das fronteiras estabelecidas. Nas suas relações os
homens criam regras e modos de viver que dão origem às culturas humanas. Estas
culturas variam no espaço e no tempo, a ritmo mais lento do que o
desenvolvimento das fronteiras territoriais. Assim, os limites de uma cultura
pode estar muito além do espaço político da sociedade onde ela existe. Podemos
falar de culturas nacionais, transnacionais e ainda de sub-culturas.
A cultura
faz parte da
totalidade de uma determinada sociedade, nação ou povo. Essa totalidade é tudo
o que configura o viver coletivo. São os costumes, os hábitos, a maneira de
pensar, agir e sentir, as tradições, rituais, as técnicas utilizadas que levam
ao desenvolvimento e a interação do homem com a natureza.
Fonte: Texto “Sociologia – 1º Ano do Ensino
Médio” da Profª Bianca Wild
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