"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Diversidade Cultural


Costumamos dizer que somos o povo brasileiro, que vivemos no país do futebol e do carnaval. Pelo menos é assim que nos veem os outros povos. Contudo, quando somos indagados e questionados sobre nossa identidade nacional, ou seja, que povo realmente somos e, qual o sentido da nossa formação enquanto nação, ficamos na maior “crise de identidade”.
Ora, como definir quem realmente somos em meio à diversidade cultural? Mas, será que temos mesmo uma única e autêntica identidade nacional?
Quando falamos em identidade, logo pensamos em quem somos, no sentido individual, gostos, preferências, família, RG onde somos identificados, não como pessoas, mas como um número em meio a tantos outros etc. E o mais interessante, está ali a nossa nacionalidade, a que nação e povo pertencemos e também nossa naturalidade, que indica a qual região do nosso país pertencemos.
Um exemplo desse processo social de transmissão de cultura é a educação ou criação familiar. A cada geração vai se transmitindo, ou melhor, ensinando aos filhos e jovens certos conhecimentos e valores morais adquiridos pela geração mais velha.  

Quando falamos em nação ou sociedade, não é diferente. Podemos descobrir como a nossa nação e nós, enquanto povo, fomos constituídos. Saber, por exemplo, quais as características culturais que podemos encontrar na formação e depois no desenvolvimento da nossa sociedade brasileira. E mais, podemos conferir se a sociedade brasileira ainda está refletindo tradicionalmente as mesmas características culturais de quando foi formada.
Os conceitos de homem e sociedade são praticamente indissociáveis. O homem é um ser social e não pode existir sozinho. O homem começa por se integrar no grupo familiar que por sua vez estabelece relações com outros grupos, constituindo as sociedades. As sociedades, por sua vez, delimitam-se por territórios que correspondem a Estados soberanos. O conceito de sociedade foi desenvolvido dentro dos limites impostos pelas fronteiras territoriais.
No entanto, esta delimitação é incompleta uma vez que o homem relaciona-se para além das fronteiras estabelecidas. Nas suas relações os homens criam regras e modos de viver que dão origem às culturas humanas. Estas culturas variam no espaço e no tempo, a ritmo mais lento do que o desenvolvimento das fronteiras territoriais. Assim, os limites de uma cultura pode estar muito além do espaço político da sociedade onde ela existe. Podemos falar de culturas nacionais, transnacionais e ainda de sub-culturas.
A cultura faz parte da totalidade de uma determinada sociedade, nação ou povo. Essa totalidade é tudo o que configura o viver coletivo. São os costumes, os hábitos, a maneira de pensar, agir e sentir, as tradições, rituais, as técnicas utilizadas que levam ao desenvolvimento e a interação do homem com a natureza.


Fonte: Texto “Sociologia – 1º Ano do Ensino Médio” da Profª Bianca Wild 

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