"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Independência não se faz no grito: as guerras pela separação do país


A data oficial da independência do Brasil, o Sete de Setembro, está associada à proclamação feita pelo príncipe D. Pedro, em 1822, às margens do riacho do Ipiranga, em São Paulo. Mas somente décadas depois a data começou a ganhar importância no calendário de comemorações oficiais do Império. Antes disso, outras datas foram pensadas para comemorar a independência do Brasil: a convocação da Assembleia Constituinte, a coroação ou mesmo o aniversário do imperador. O episódio do Ipiranga não teve repercussão no momento que ocorreu. Somente após 1860, o Sete de Setembro começou a ganhar importância no calendário oficial do Império. “O grito do Ipiranga”, detalhe, Pedro Américo, 1888.
No final do século XIX, os paulistas trataram de marcar o feito ocorrido em seu território: entre 1885 e 1890, construíram o majestoso “Museu do Ipiranga” (Museu Paulista), no suposto local do famoso “grito”. Em 1888, Pedro Américo concluiu a emblemática pintura O grito do Ipiranga (popularmente conhecida como Independência ou morte) para decorar o museu ainda em obras.
Com a República, o Sete de Setembro tornou-se data nacional, virou feriado e foi festejado com desfiles militares, discursos de autoridades e outras manifestações.

Disponível em http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/independencia-nao-se-faz-no-grito/ Acesso em 28/set/2017. Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues


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