"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Pensar a Beleza (Parte 06/12)


No Mundo Contemporâneo

A partir do século XIX, com o desenvolvimento da sociedade industrial e nova realidade urbana, esse ideal de beleza vai mudando e as artes passam a representar os problemas gerados pela nova estrutura social, como a exploração do trabalho, as guerras, os contrastes entre cidade e campo e os demais conflitos sociais.

O desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação interfere na formação de novos padrões de gosto e redimensionam as noções de beleza. Essas mudanças podem ser percebidas mais facilmente com o advento da mídia, e são fortemente influenciadas por ela. Pelo poder desses veículos de comunicação de massa, esses ideais de beleza tornam-se cada vez mais uniformizados e voltados para o consumo. A comercialização que se faz em torno desses novos padrões de beleza geram novas preocupações com o corpo, que torna-se um objeto de propaganda e de consumo. Por trás desse olhar sobre o corpo, produzem-se discursos que visam controle e poder. Neste caso, com fins econômicos explícitos e com sérias conseqüências éticas a serem discutidas.

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