"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

A época do ouro – Resumo (Parte 01/04)


Com a descoberta de metais preciosos pelos bandeirantes, iniciou-se no Brasil um novo ciclo econômico: a mineração ou ciclo do ouro, que no século XVIII provocou grandes mudanças na colônia e na política da metrópole.
A exploração do ouro ocorria de duas formas:
Faisqueiras: pequenas extrações realizadas por uma pessoa apenas ou com um pequeno número de escravos. O ouro era extraído de depósitos superficiais, geralmente nas areias ou nos cascalhos dos rios e riachos. Era o ouro de lavagem.
Lavras: estabelecimentos maiores onde era usado grande número de escravos, O ouro era extraído das vertentes das colinas, com instrumentos especializados.

O rigor da metrópole

Para tirar maior proveito da exploração do ouro, a metrópole portuguesa agiu com bastante rigor não só na fiscalização, como também na cobrança dos impostos. Criou um órgão, a Intendência das Minas, para fiscalizar a administração, a distribuição das jazidas e a cobrança dos impostos.

O quinto para a Coroa

Portugal cobrava 20% de todo o ouro explorado; era o imposto do quinto. Para evitar fraudes e melhor fiscalizar a cobrança desse imposto, Portugal, em 1719, ordenou que fossem instaladas as Casas de Fundição. Os mineradores deveriam levar o ouro para uma Casa de Fundição, onde ele seria fundido em barras e já retirada a parte da Coroa. Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem não cumprisse esse regulamento poderia se preso, perder todos os seus bens ou ser degredado.

Fonte: Caderno do Futuro. IBEP

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