"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Roma Antiga – Resumo (Parte 13/14)

Mosaico cristão do século I

O cristianismo

Para os romanos, como para os gregos, os deuses eram protetores da família e da cidade. Nas casas havia um altar com imagens dos protetores da família, onde eram realizados os cultos.
Nos templos, havia sacerdotes e sacerdotisas, e os romanos cultuavam diversas divindades herdadas dos gregos, com outros nomes: Júpiter, Vênus, Diana, Baco, Minerva, Netuno, entre outros. Com a criação do império, houve uma proliferação de novos cultos religiosos.
Logo após o estabelecimento do Império Romano, surgiu uma nova religião: o cristianismo. Foi pregada por Jesus, que nasceu na cidade de Belém, na Judéia, região dominada pelos romanos. Sua vida e sua doutrina chegaram ao nosso conhecimento por meio dos Evangelhos.
Jesus pregava a humildade, a caridade, o amor fraterno e anunciava o juízo final e a vida eterna. Ele não foi aceito pelos judeus como o Messias, porque esse povo esperava um salvador que enfrentasse o poder romano.
Jesus foi perseguido pelos romanos e, após ser preso, ordenaram sua crucificação. Depois de sua morte, sua doutrina espalhou-se rapidamente pelo Império Romano.
O cristianismo foi difundido pelos apóstolos, discípulos de Jesus, e chegou até Roma. Um dos principais pregadores foi Paulo de Tarso, um perseguidor de cristãos que havia se convertido ao cristianismo.
Inicialmente, a nova religião ganhou adeptos entre as pessoas mais humildes. Mas, com a crise do império, espalhou-se, porque era uma nova esperança para muitas pessoas. Os fiéis de cada comunidade, a igreja, se reuniam para a celebração do culto.
Os cristãos foram muito perseguidos pelo Estado romano, porque se negavam a aceitar os deuses oficiais. Além disso, o cristianismo pregava a igualdade entre os homens, atraindo as camadas mais humildes da sociedade romana.
Apesar das crueldades a que foram submetidos — jogados às feras, queimados vivos, crucificados —, os cristãos continuavam se reunindo em lugares ocultos, as catacumbas.
Em 313, Constantino assinou o Edito de Milão, permitindo aos cristãos a liberdade de culto. No final do século IV, o imperador Teodósio converteu o cristianismo na religião oficial do império.
Com a liberdade adquirida após a sua oficialização, essa nova religião teve mais condições de se propagar.

1 Response to "Roma Antiga – Resumo (Parte 13/14)"

  1. Eko Brazil RJ says:
    22 de novembro de 2018 às 10:09

    Após sua morte e( ressurreição)
    A ressurreicao foi um feito historico, testemunhal e documental