"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Grécia – Resumo (Parte 05/10)


O governo em Esparta

Politicamente, Esparta era organizada de maneira a manter os privilégios da camada dominante. Os principais órgãos políticos eram:
Diarquia - formada por dois reis, com autoridade religiosa e militar;
Gerúsia - também conhecida como Conselho dos Anciãos, era composta por 28 esparciatas com mais de 60 anos. Fiscalizavam a administração e decidiam sobre a maior parte dos assuntos do governo;
Ápela - era a Assembléia Popular, formada pelos cidadãos com mais de 30 anos. Sua principal função era eleger os éforos;
Eforato - composto por cinco éforos, com mandato de um ano. Eram os verdadeiros administradores da cidade. Fiscalizavam os reis, controlavam o sistema educacional e distribuíam a propriedade entre os esparciatas.

A educação espartana

Os cidadãos de Esparta recebiam uma rígida educação militar, para atender aos interesses do Estado. As crianças que nasciam com defeitos físicos eram sacrificadas. A partir dos 1 anos de idade, as crianças do sexo masculino eram entregues ao Estado para a sua educação. Iam morar em alojamentos comuns, separadas por idade. Com relação a ler e escrever, só aprendiam o suficiente para suas necessidades. Eram instruídas a ser obedientes, resistentes à fadiga e a vencer nos combates. Praticavam corrida, salto, luta, manejo de armas etc. Aos 17 anos, treinavam para a guerra matando os hilotas. Aos 30 anos, tinham autorização para casar, mas continuavam vivendo nos acampamentos até os 60 anos, quando ocorria a sua liberação.
Também as mulheres espartanas praticavam exercício físico e deviam dar filhos sadios para o Estado. Tinham maior independência do que as mulheres das outras cidades.

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