"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

A Revolução de 1930 e a Era Vargas – Resumo (Parte 03/05)


A Constituição de 1934

Autonomia dos Estados.
Mandato presidencial de quatro anos, sendo o primeiro eleito por via indireta.
Voto universal secreto, direito de voto à mulher.
Salário mínimo, jornada de oito horas de trabalho, descanso semanal e férias remuneradas.
Proibição do trabalho de menores de 14 anos de idade; indenização por dispensas sem justa causa. Deputados classistas.

O governo constitucional (1934-1937)

A Assembléia Constituinte elegeu o presidente da República, e Getúlio foi confirmado no cargo, agora como presidente constitucional. Surgem nesse período duas correntes político-ideológicas antagônicas: a Ação Integralista Brasileira (AIB), fascista, líder: Plínio Salgado e Aliança Nacional Libertadora (ANL), marxista, liderada por Luis Carlos Prestes, chefe do Partido Comunista.
Em 1935, a ANL dá inicio à Intentona Comunista, tentativa de tomar o poder e instalar o socialismo. O movimento fracassou e os revolucionários se entregaram. Derrotada a rebelião, o governo de Vargas deu início a uma feroz repressão política.
Usando a insurreição comunista como justificativa, Getúlio suspendeu a Constituição de 1934, a mais liberal que o Brasil já tivera. Em 1937, às vésperas das eleições presidenciais, sob o pretexto de proteger o Brasil das ameaças totalitárias, Vargas deu um golpe de Estado, tornando-se ditador.

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