"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Roma Antiga – Resumo (Parte 03/14)


A Monarquia (753 a.C. a 509 a.C.)

A monarquia teve início com a fundação da cidade de Roma, e Rômulo foi o primeiro rei. Segundo a tradição, Roma teve sete reis. Eles eram escolhidos pela Assembléia Curial e tinham o poder limitado pelo Senado.
Assembléia Curial: formada por cidadãos em idade militar que, além de escolherem os reis, também faziam e votavam as Leis.
Senado ou Conselho dos Anciãos: um órgão consultivo que tinha o direito de aprovar ou não as leis elaboradas pelo rei.

Aspectos da Monarquia romana

A sociedade romana era formada pelos:
patrícios — eram os aristocratas, os grandes proprietários de terras, os únicos que podiam ocupar cargos políticos, religiosos e militares;
plebeus — homens livres, mas considerados estrangeiros; não tinham direitos políticos. Eram pequenos agricultores, pastores, comerciantes e artesãos. Alguns plebeus, para terem influência, colocavam-se sob a proteção de famílias patrícias, às quais deviam obediência: eram os clientes;
escravos — em número reduzido, originados dos povos conquistados.

Na época da realeza, a base da economia era a agricultura. A indústria doméstica (como a de armas e utensílios) bastava para as necessidades mais imediatas e toda a sua produção era dirigida para o consumo local. Como havia pouco excedente, o comércio era reduzido.
Em 509 a.C., um choque entre o rei e a aristocracia provocou o fim da monarquia. O rei Tarquínio, o Soberbo, de origem etrusca, foi deposto por um golpe dado pelos patrícios, descontentes com a dominação estrangeira.

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