"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

Renascimento - Resumo (Parte 01/05)

As obras renascentistas foram marcadas pela riqueza
de detalhes e a reprodução de traços humanos.

Denominou-se Renascimento o movimento cultural e artístico dos séculos XV e XVI que refletiu a nova mentalidade do homem europeu. Essa nova mentalidade, pela qual o homem se colocava no centro do Universo, abandonando o teocentrismo (idéia de que Deus é o centro do Universo), foi fruto de uma série de transformações, como o ressurgimento do comércio e da vida urbana, no final da Idade Média, e o aparecimento de uma nova camada social, a burguesia, que lutava para libertar-se dos obstáculos que impediam o desenvolvimento dos seus negócios. A Itália foi o berço do Renascimento, graças ao desenvolvimento econômico de suas cidades, que controlavam o comércio no mar Mediterrâneo. No século XV, a cidade de Florença constituía o principal núcleo da produção renascentista. Por quase um século, foi governada pela família Médicis, cujos membros, principalmente Lourenço, patrocinaram grande número de pensadores e artistas.
No século XVI, a cidade de Roma passou a ter a supremacia da arte renascentista, pois era para ela que convergiam os recursos financeiros de toda a cristandade. A enorme riqueza que chegava à cidade era administrada pelos papas e cardeais, que também se tornaram protetores das artes. Esses patrocinadores, burgueses ricos, príncipes, cardeais, papas, eram chamados de mecenas, nome derivado de Caio Mecenas, protetor de literatos e artistas na época do imperador romano Otávio Augusto. Com o financiamento que recebiam, os artistas, poetas e escritores tinham condições de se dedicar totalmente ao seu trabalho e desenvolver seus estudos, que levaram à criação de novas técnicas na arquitetura, na escultura e na pintura.

Fonte: Caderno do Futuro. IBEP.

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