As Reformas Religiosas – Resumo (Parte 05/08)
O avanço do Luteranismo
A doutrina luterana estendeu-se com bastante rapidez por toda a Alemanha. Muitos príncipes e nobres, interessados nas terras da Igreja, aderiram ao luteranismo. Também camponeses se tornaram luteranos e se revoltaram. Foi tal o avanço do luteranismo, que o imperador Carlos V convocou, em 1529, uma nova Assembléia, desta vez na cidade de Spira, que reconheceu a nova religião, mas proibiu a sua propagação. Foi por causa do protesto dos partidários de Lutero contra essa proibição que os reformistas passaram a ser chamados de protestantes.
Em 1530, Filipe Melanchton fez uma exposição da doutrina luterana, conhecida como a Confissão de Augsburgo. Um ano depois, os príncipes luteranos uniram-se contra o imperador Carlos V, formando a Liga de Smalkade. Esse conflito somente foi resolvido em 1555, com a assinatura da Paz de Augsburgo. Ela representou o triunfo da nova corrente religiosa, pois se estabeleceu que cada príncipe determinaria a religião de sua região e, consequentemente, de seus súditos.
O Luteranismo atingiu uma vasta área do Sacro Império Romano-germânico. A Reforma teve aceitação em vários países. Atingiu a França e os Países Baixos, onde os adeptos eram chamados de huguenotes, na Inglaterra, de puritanos, e na Escócia, de presbiterianos. O anglicanismo limitou-se à Inglaterra.
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