"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

O Primeiro Reinado – Resumo (Parte 02/05)

José Bonifácio de Andrada e Silva,
patrono da Independência

A luta pela Independência

Os principais focos de resistência à independência do Brasil foram Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Província Cisplatina. Para sufocar os revoltosos, D. Pedro I contratou oficiais estrangeiros para comandar o Exército. Eram eles: Lorde Cochrane, Taylor, Labatut e Greenfeli. Com a vitória do governo imperial sobre esses focos de resistência, estava assegurada a integração territorial do Brasil.

A crise econômico-financeira

Os acordos assinados com a Inglaterra no governo de D. João prejudicavam o Brasil. Os gastos com a estruturação do Estado brasileiro foram enormes. Faltava um produto que sustentasse a economia. Em 1824, o governo contraiu novos empréstimos com os ingleses. A concorrência estrangeira de produtos manufaturados baratos impedia a indústria no Brasil. As exportações diminuíram, devido a vários fatores:
• O açúcar havia perdido grande parte do mercado mundial.
• O algodão sofrera concorrência da produção norte-americana.
• O couro concorria com o da bacia Platina, especialmente da Argentina.
• O tabaco decaiu com a diminuição do mercado de mão-de-obra (pressões da Inglaterra contra o tráfico negreiro).

O reconhecimento da Independência

Na Europa, a política da Santa Aliança (união entre países que desejavam restaurar as monarquias absolutistas) era contrária aos movimentos liberais e separatistas.
O primeiro país a reconhecer a independência do Brasil foram os Estados Unidos, em 1824, aplicando a Doutrina Monroe, cujo princípio era “A América para os americanos”. Isso significava que os Estados Unidos eram contrários à intervenção das potências européias nos assuntos internos dos países americanos.
Portugal reconheceu a independência por pressão da Inglaterra, que desejava renovar seus privilégios no comércio brasileiro. D. João VI exigiu uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas e o título honorário de Imperador do Brasil.
Logo depois, a Inglaterra e os demais países europeus reconheceram a Independência do Brasil.

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