"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

As rebeliões separatistas e a luta pela Independência – Resumo (Parte 01/04)

D. Maria I - Rainha de Portugal

No decorrer do século XVIII, Portugal conheceu uma situação econômica muito difícil. Mantinha alto índice de importação, comprando produtos principalmente da Inglaterra, que já se afirmava como potência industrial. Para pagar suas dívidas com os ingleses e com outros países europeus, Portugal contava basicamente com o ouro explorado no Brasil. Conseguia esse ouro por meio da cobrança de altas taxas e impostos.
Durante a administração do primeiro-ministro de Portugal, Sebastião José de Carvalho e MeIo, Marquês de Pombal (1750-1777), foram tomadas várias medidas em relação ao Brasil que aumentaram ainda mais a pressão portuguesa:
• houve maior fiscalização dos órgãos administrativos;
• foi extinto definitivamente o sistema de capitanias hereditárias;
• os jesuítas foram expulsos do Brasil e de Portugal;
• a colônia foi elevada à categoria de vice-reino;
• a capital do Brasil, em 1763, foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, com o objetivo de controlar melhor a saída de ouro e diamantes.
Com a morte do rei D. José I, o poder passou para D. Maria I, e o Marquês de Pombal foi destituído do cargo. A política adotada pela rainha foi ainda mais repressiva. Ela expediu, em 1785, um alvará que proibia instalação de indústrias manufatureiras no Brasil, permitindo apenas a fabricação de tecidos grosseiros para vestir os escravos.
Surgem, então, na colônia as primeiras tentativas de separar o Brasil de Portugal, as rebeliões pela independência.

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