Ásia: conflitos no século XX – Resumo (Parte 04/06)
Poster da Revolução Cultural Chinesa
A Revolução Cultural na China
A Revolução Cultural, iniciada em 1966, marcou significativamente os rumos da revolução chinesa, O fracasso do Grande Salto para a Frente provocou uma cisão dentro do Partido Comunista Chinês e o fortalecimento da oposição a Mao. Ele e seus seguidores reagiram e desencadearam a Revolução Cultural, um movimento de mobilização das massas. A juventude foi incentivada a lutar contra os velhos hábitos, costumes e idéias. Os jovens, em todo o país, criaram a Jovem Guarda Vermelha.
Durante a Revolução Cultural foi editado o famoso Livro Vermelho, que contém uma antologia das frases tiradas dos escritos de Mao Tsé-tung. Em todos os cantos da China, lia-se e comentava-se o pensamento do líder revolucionário.
Em 1970, a China reatou relações diplomáticas com os Estados Unidos e, no ano seguinte, foi permitido seu ingresso na ONU. A partir de 1973, alguns chineses passaram a considerar que a Revolução Cultural não era um bom caminho para a rápida industrialização e o progresso do país.
Mao Tsé-tung morreu em 1976, e os moderados voltaram a ocupar o poder. Muitos elementos da ala radical foram expulsos do partido ou presos. Seu sucessor, Deng-Xiao-ping, representou o final definitivo da Revolução Cultural. Deng adotou uma política econômica desenvolvimentista e permitiu a entrada de tecnologia e capital estrangeiros.
Em 1989, a China restabeleceu relações diplomáticas com a antiga União Soviética.
Com a abertura da economia, vários setores da população chinesa passaram a exigir maior liberdade. As manifestações populares da Primavera de Pequim, em abril de 1989, iniciadas por estudantes concentrados na Praça da Paz Celestial e que receberam adesão de trabalhadores, refletiam o desejo de que a liberalização da economia fosse seguida por reformas políticas. Mas o governo reagiu e a repressão foi violenta.
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