"Nada se espalha com maior rapidez do que um boato" (Virgílio)

O processo de descolonização da África e a Ásia – Resumo (Parte 04/05)


Independência das colônias portuguesas

As colônias portuguesas da África — Guiné-Bissau, Moçambique, Angola e os arquipélagos de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe — foram as que mais tardiamente conseguiram sua libertação. Somente na década de 70 tiveram maior impulso as lutas pela independência.
Em Guiné-Bissau, a luta pela emancipação teve inicio em 1961. Em 1973, Luis Cabral assumiu o comando do movimento, proclamou a independência e presidiu o governo. O novo Estado foi imediatamente reconhecido pela Assembléia Geral da ONU. Em 1974, Portugal também reconheceu a independência de Guiné-Bissau e, no ano seguinte, a de Cabo Verde.
Em Moçambique, a Frente de Libertação de Moçambique iniciou, em 1964, um movimento armado contra o colonialismo português. Vários dos confrontos entre as duas forças terminaram com a derrota dos portugueses.
Em 1975, o governo democrático de Portugal reconheceu a independência da República Popular de Moçambique.
Em Angola, foi fundado o Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA) que, em 1961, iniciou as lutas pela Libertação. Após a queda do salazarismo em Portugal, foi assinado, em 1974, o Acordo de Alvor, que estabelecia a independência de Angola para o final do ano seguinte. Uma série de lutas entre os grupos rivais eclodiu no pais. Somente em 1991 foi estabelecido um acordo de paz e as eleições foram convocadas.
O arquipélago de São Tomé e Príncipe conseguiu libertar-se do domínio português em 1975 e passou a ser governado por Manuel Pinto da Costa.

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